Preto
Mulher com personalidade não combina com bege. Usa preto, roxo, azul ou nada. Conquistar faz parte do pacote.
Zé Lico
Um circulo preto
Uma agulha
Um veja isso
Na sua pouca letragem
Sua humilde sabedoria
Seu falar cheio de érres
Que da colher evolui para garfo e faca, e mão esquerda
Aos poucos pincelou e coloriu a alma de sua pequena neta
Uma alma hoje cinza, cheia de poeira
Mas ao teu lado
Um sopro
Quanta cor novamente!
E a vida segue assim... As vezes colorida, as vezes em preto e branco, mas com uma unica certeza mesmo quando está escuro eu ainda vejo a luz.
Quero andar por dois mundos.
Quero poder ter opções.
Eu quero querer ter...
Quero o preto e o branco.
Quero a luz e as trevas.
Quero o sol e a lua.
Quero o tudo e quero o nada ao mesmo tempo.
Meio termo? Não.
Ficar encima do muro? Bem longe disto.
Não existe meio termo, não existe muro no meu querer.
Existe sim a liberdade, a mistura e a realidade confusa. A confusão em que se tem o que precisa, que se acha o que quer.
"Um vestido preto pra disfarçar os ferimentos da guerra que travava contra si,um batom vermelho pra espantar o hálito do sofrimento,uma sombra clara pra cobrir os olhos vermelhos e um sorriso pra encontrar alguém que acreditasse que ela era pra casar"
Luna/Lunar
De repente tudo ficou cinza, o preto se foi.
Não, não. Isso não é bom!
Esse meio termo entre claridade e escuridão que adentrou-se na sua vida , trás em tudo um talvez.
Talvez haja felicidade, talvez haja tristeza, talvez haja dor, talvez haja amor. Talvez haja vida e também a morte.
Essa metade de tudo, de talvez, não combina com Luna. Ela é intensa, sagaz, sem repartimentos, ela é forte, selvagem, e tão doce capaz. Ela tem sonhos grandes, mas pés firmes aonde vai. Olhos negros e cheios de malicias, escondem seu tormento, seus pensamentos não revelam para vetar sua dor. Luna só quer ser livre e brincar de todo dia olhar para lua que está logo ali a lhe esperar...
Gosto de falar preto no branco, porque colorido às vezes desbota e aos poucos perde a cor.
Gosto do que é simples, que da brilho ao olhar, mas que ofusca se tentamos aprisionar.
Gosto do que é artesanal, do que é feito manual, não do que é banal, que tem brilho superficial.
Gosto de poder expressar, de poder falar, de abrir portas, mas tomando cuidado para fechar.
Gosto de ser o que sou, por que posso mudar o que não sou recriando novamente o que sou.
Gosto de tudo um pouco, mas do pouco que gosto, gosto de gostar do que gosto.
Qual o tamanho do mundo?
Uns dias atrás viajei pra Ribeirão Preto e encontrei, por coincidência, um amigo cujo conversava pelas redes sociais. Nunca tinha o visto, mas encontrei-o por acaso.
Não creio que o mundo seja tão grande, não creio que tenha tantas pessoas assim. Certas vezes encontramos alguém que conhecemos num lugar inesperado.
De fato o mundo real é enorme, mas as vezes se torna pequeno pra tanta gente; assim também acho que não existam tantas pessoas, pois o mundo real é enorme.
Imagine só: você é uma pessoa dentre bilhões de pessoas, dentro de um planeta dentre bilhões de planetas, dentro de uma galáxia dentre bilhões de galáxias; analisando isso vemos que realmente o mundo não é tão grande e não existam muitas pessoas, mas ainda assim o mundo é grande e ainda assim existem muitas pessoas.
A criação, de fato, é divina. Quanta complexidade! Pensamos ser tão grandes montando nossos impérios, mas sabemos o quão somos pequenos. Somos num número descomunal, mas cada um de nós é um número tacanho. E o mundo? O mundo continua grande, tão grande que mesmo no lugar mais abrupto que seja pode ocorrer que você encontre um conhecido. Que mundo pequeno!
óh, Preto...
o teu líquido que da arabia fez-se sagrado
E que faz dos Áries da Etiópia mais vívidos
Preto como o povo de vossa origem
És tropical como as Índias da terra nova
Da província francesa até a terra da Árvore Vermelha,
Na terra dos Santos mais diversos,
Que enfim começa na destruição, negra
A cultura desvairada, mas
Derradeira faísca, Amazônia, Deusa grande!
A negritude, como esse fruto de 1727,
preto como o povo:
Convergiria já a vã coincidência?
Cinza Mascavo,
Negro Café
Negro Povo sempre ali,
Negro Carvão vegetal,
Pretos olhos dos Barões.
E quem diria, agora preto óleo?
Mas só no fim se, não, vê cor
és o branco amarelado do globo do Escravo,
sua palma que trabalha também
O branco do açúcar refinado,
que o francês adoçou sem permissão dos donos do Kahwah
"Vivo em um pais em que predomina o sistema do racismo capitalista, preto e branco só são diferentes se o preto for pobre"
Cotidiano
Quente, morno, frio
Preto, branco, cheio e vazio
Claro, escuro, fim do mundo
Sentido, amigo, eterno abrigo
Sorrir, brigar, deitar e sonhar
Contar, chorar, extravasar
Noite, céu, calor do dia
Nuvens brancas, chuva, agonia
Liberdade, linda felicidade
Paixão, amor, caridade
Criança, menino e menina
A paz, a bela, saudade antiga
Porta e janela a alma da Vida!
Leonard contemplava um fim de tarde em preto e branco
O céu acinzentado resplandecia ao seu redor
O dia terminava sem graça
Era só um garoto, sentado no banco de uma praça
Nos últimos instantes da vida se foi sem saber
Uma alma esquecida,
sem o sabor, de um grande amor para viver
Aquele momento revelado em preto e branco
foi para nós um pacto sem explicação!
Uma entrega mútua de um amor translúcido
que envolveu saudade e era só paixão!