Presunção
De onde vem...
Com certo toque de presunção
Sentia que apareceria
Mas o meu pensar não foi capaz de decifrar
O que ocasionaria a sua chegada.
Acredito que jamais conseguiria
E, se talvez, conseguisse, romperia esse futuro.
Drasticamente rasgaria qualquer rascunho presente
Que lançasse ao que estaria por vim.
E, para justiça, isso nem seria necessário,
Abdicar-me-ia da existência.
Destruir-me-ia sem qualquer resistência.
Chega dessas tentativas e ameaças fúnebres.
Todo esse discurso dramático,
Toda essa eloqüência desenfreada colide...
Choca-se nesse presente inimaginável,
Com os sabores provados.
Com os olhares trocados.
Com os beijos experimentados
E ainda,
Com as palavras, sempre elas,
Dominam-me, como uma brisa no anoitecer,
Soprada do mar, triste e frio. Ah! Como o compreendo!
Entrelaçando-me a alma,
Faz-me sentir toda sua solidão.
E continuo por ali
À espera do amanhecer
Com os primeiros raios,
Com o clarear de todo o breu.
Então, é quando vejo a tua aparição,
Resgatando-me dos meus medos,
Tirando-me do relento
Eis meu Alento!
Um sopro de vida sobre a constância inanimada.
O acalento!
Meu cobertor na nevasca.
Foi num simples olhar
Numa conversa informal
Num encontro casual
Numa noite fatal
Minha pulsação aumenta
Minha pupila dilata
Minha mente pára
Meu corpo fica inquieto
E debruço-me a entender tudo isso
Folheio revistas, e sua imagem salta a meus olhos
Ouço músicas, nelas viajo ao seu encontro
E lá está, esperando-me...
Sabendo de tudo que me faz vivo
E já não me permito mais nada imaginar
Mais nada querer.
Mais nada ser.
Só quero entender:
De onde vem...
Essa força indestrutível
Essa razão incompreensível.
Seria muita presunção e nada modesto de nossa parte, acharmos que somos a única espécie de vida inteligente neste vasto e pouco conhecido Universo.
Quanto mais alto se sobe, tanto maior a queda. O desânimo doloroso é o inverso da presunção. Quem é humilde não se surpreende com sua miséria. Passa então a ter mais confiança, a perseverar na constância. (§ 2733).
Experiências de vida atestam que alta concentração de presunção em O2 provoca saturação de contradição em CO2.
Nós não sabemos interpretar o silêncio,
nele tudo dará margens para a presunção,
a interpretação errada
e a desconstrução dos nossos sonhos.
Quando o máximo de incapacidade vem junto com o cume da presunção, o mundo da realidade já foi abolido.
Não há violação da presunção de inocência, mais vinculada a questão das provas. Não é possível ler a Constituição brasileira, com suas grandes normas sobre liberdade, igualdade e democracia, no sentido de que ela tem por objetivo garantir a impunidade dos poderosos mesmo quando provado o seu crime. Somos uma República, afinal, e não uma sociedade de castas. Tenho grande esperança de que o STF não irá rever o precedente.
É necessário ter muita presunção para apontar algo e dizer: Deus, isso que aconteceu foi errado, deveria ter sido de outra maneira.
Quem pode falar por Deus é Deus, o resto é mera presunção. Ou tem fé ou não tem. Explicações, nunca.
Desfrutando de uma vida fastuosa como bem queria, Grande Figura era envolto em uma presunção incontida. Tinha por si um amor-próprio medíocre, refletido em um andar altivo de quem vive nas alturas. Os delírios de sua imodéstia dominavam o seu olhar, a sua fala, o seu ouvir e os seus modos no geral.
Pelo visto, o homem cuidava mais das aparências que do seu conteúdo.
A honestidade, quando subproduto da presunção, não tem mérito algum, pois é oriunda da soberba e não do arbítrio do bom caráter.
É presunção acreditar que Deus criador de tudo de bom irá simplesmente perdoar tudo de ruim que nos seres humanos somos capazes de fazer, quer dizer que uma mãe que afoga um filho ou joga fora após nascer vai para o céu se! Ela simplesmente se arrepender, ou um assassino depois de ter tirado a vida de inocentes, que se arrepende e pronto tá salvo. Sério! me poupe. E à quem acredite nisso! . Hipocrisia e hipócritas. Não se engane pois o mal é cobrado como tal. Não tem essa de se arrepender e pronto tô salvo, blá blá blá isso sim. Faça o mal ao próximo e será cobrado como tal deve ser...
O bem se paga com o bem o mal com o mal ponto.
O soberbo em sua presunção lhe aconselha em seu próprio interesse.
Pega lhe pelas mãos e o arrasta para o mesmo buraco em que habita.
SOBERBA
A soberba é amiga íntima da vaidade
Tem parentesco com a presunção,
Seu ambiente respira suntuosidade,
Mergulha no orgulho, vazia de coração.
A soberba não aceita correção,
Pois se acha dona da verdade.
Não permite olhar para a razão,
E nem admite contrariedade.
Nada é tão destruidor como a soberba,
É uma doença que ataca o interior
Ela não enxerga nada, a não ser a si mesma,
Não tem companhia e nem fiador.
A soberba não é muda, mas não sabe escutar,
Mas no silêncio é ardilosa e assassina,
É um castelo de areia na beira do mar,
Que te inflama e depois te arruína.
A soberba não vê o futuro.
O que interessa é o agora,
Ela quer o controle de tudo.
Nunca tem pressa de ir embora.
A soberba é uma festa na qual você é o convidado,
Regada a muita realeza e vaidade,
Embebecida num orgulho desenfreado,
Servida na taça da superficialidade.
Do mesmo jeito que antes do furacão,
Vem a tempestade com a força da natureza,
Da mesma forma, antes da destruição,
Vem a superioridade e a soberba.
A soberba é o maior de todos os pecados.
A ideia louca de querer viver sem o Criador.
É a onipotência de quem se julga o mais preparado,
Custa caro. O saldo será sempre devedor.