Pressa
O sertão e o meu corpo
Caminho, sem pressa,
Por uma, longa e tortuosa, estrada.
Meus pés já não suportam a dor,
Os cortes, os calos,
Pois a terra é firme
E meus pés, fracos,
Não resistem a tamanho impacto.
Terra seca, empoeirada,
Vegetação arbustiva,
Árvores espinhentas, sem vida,
Sem água, sem nada,
Mas que apesar da triste arquitetura,
Conserva rústica beleza,
Traz sentimento de compaixão,
Cansaço e ao mesmo tempo, ternura.
De repente as nuvens amontoam- se,
Despejando sobre a terra seca,
Gotas frias, figura grotesca,
Gélida, sombria.
Cada gota açoita minha pele,
São chicotes impiedosos
Que marcas tão profundas,
Hematomas causam à minha pele,
Já que de um ambiente tão seco,
Água tão aguda,
Relva, grama, vida, nada cresce.
Portanto, aos poucos, as escassas flores
Que a fina chuva cresceu,
Vão morrendo, desgastando, fenecendo...
Tenho medo da pressa, da urgência
Tá tudo muito rápido, tudo muito a frente...
É tanto querer que vou ficar em opções!.
Vou de vagar e perceber o que vem depois
Você chegou a mim tão devagar, calmo, sereno. "Para que a pressa?" você me disse. E me entreguei vagarosamente ao teu amor. Eu era agitada e você me acalmou, eu era triste e você me alegrou, inconsolável e você me consolou, amarga e me adoçou! Era tantas coisas, você me mudou!
Como começar um bom dia?
Acordando sem pressa
Ouvindo uma suave melodia
Abrir a janela e sentir o calor que o sol erradia
Olhar para você e perceber que em silêncio me olhava e sorria.
Quando se tem pressa, as coisas parecem andar devagar, não pare. Um passo a frente na direção que deseja alcançar já é um importante avanço em busca dos seus objetivos.
Antigo dilema
Escrevo de pressa
O que vem na mente
Depois rabisco
Quando a razão se faz presente
Escrevo aquilo que o coração grita
E a mente silencia
Falo o que o coração sente
Quando a razão estar ausente
E é sempre esse dilema
Quando um sai o outro entra
Quando haverá trégua?
A alma estar enferma
Será que haverá cura?
Será que tem solução?
Estou num via de mão dupla
Não quero andar na contra mão
Vamos sair e esquecer o mundo lá fora. pra quê pressa? pra quê temer? se hoje a lua está linda e desejo você.
Uma dica para quem está começando a vida; comece sem ter pressa, pois não vale a pena sair por aí correndo.
Para que tanta pressa, não me olhe como se o tempo fosse acabar agora, é que você não reparou direito, pra nós o tempo acabou faz tempo !
Pra que pressa ?
Antes eu tinha muita pressa. Mas pra quê? Se eu ao menos sei do tempo que terei. Hoje eu tenho, tenho todo tempo do mundo pra te ouvir. Cada momento é único. A vida tem me ensinado isso.
Num mundo cheio de pressa,
sem tempo pra contemplação
você se torna senhor do tempo
dia não e dia não.
Corra... todo mundo tem pressa,
é a lei da sobrevivência,
sem vivência...
sem consistência,
sem consciência...
na mais pura inconsciência.
Mundo cheio de pressa,
sem calma,
sem paz na alma,
sem contemplação...
sempre só e somente só
Ação...
Mundo cheio de pressa.... depressa...
...
e você já se deu conta de que não há tempo pra repetição?
Não tenha pressa de encontrar um amor, quando menos você esperar ele vai bater a sua porta, mesmo que você já tenha desistido não vai conseguir fugir disso.
Sou como uma fotografia, me revelo lentamente, sem pressa, geralmente saio do escuro imersa em um líquido precioso e necessário chamado lágrima.
Não tenho pressa para arrumar a cama. Ela é rotina. Começo, meio e recomeço.
Pego um livro para sair do mundo. Lê-lo me faz desaguar num rio que leva até você. Um canal onde a única certeza sempre transborda.
Ouço sua voz mesmo sem conhecer seu cheiro. Sinto sua mão mesmo sem beijar seus olhos. Não existe fantasia. São todos os segredos sendo desvendados.
Se sonho, fico louco para contar. Te encontro sem deixar pistas no local. Esqueço o número da casa, carrego a avenida.
Acordo estranho. Com vaga lembrança do que aconteceu.
Vou até a janela e arranco a cortina. Abro. Deixo a noite entrar com os vaga-lumes. Minúsculas lamparinas da natureza iluminam meus assombros.
Paro e observo no escuro o desenho sendo feito. A magia sem pressa de acabar.
Assusta e alenta.
Parece chuva, imagino o mar. Confuso, me deito sem sono.
Me tapo com o edredom. Maciez nem sempre vem de suas mãos.