Preso
E quando é preciso falar e o texto fica preso na garganta...
Parece um cinema mudo e perde-se a euforia de dirigir à própria cena, perde-se o controle do personagem e no fim, rasga o papel e perde o enredo.
Contextos da vida real!
ESTOU PRESO NO MEU MUNDO
QUE PARA O MUNDO SE TORNOU OCULTO
MUNDO QUE TRAFEGA PARA OUTROS MUNDOS
E QUE FAZ A ROTAÇÃO EM UM MINUTO
LUGAR ONDE OS OS OCEANOS SÃO OS SEGREDOS
ONDE AS FLORESTAS SÃO DE MEDO
E ALGUNS SONHOS ESTÃO DE LUTO...(RONNY ROOTS)
"Não passei fome (graças a Deus), nem apanhei, fugi de casa ou fui preso por qualquer causa. Ainda sim acredito que posso fazer história e ser lembrado nas próximas gerações. Eu espero em Deus..."
Nosso ser está tão preso na matéria que simples ato de caridade e amor se torna uma tarefa extremamente penosa. Lembra-se que nem tudo que é bom é fácil.
Eu sou o Momade, um homem condenado pelo PASSADO, preso em uma cadeia que se chama MEDO localizada entre o PRESENTE e FUTURO...
CRôNICA DE UMA PASSEATA
Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Preso à minha classe vou pela rua sem pensar nesses versos de Drummond. Não estou só, vou bem acompanhado. Se não posso me despir das minhas roupas, trato de me despir do pronome singular. Vamos pela rua aos milhares, às dezenas ou centenas de milhares, não sabemos quantos somos. Vamos a passo lento, entoando cantos esparsos, escassas palavras de ordem, entregando-nos por vezes a um silêncio involuntário, carregado de indizíveis vontades. À minha frente, uma imensidade de dorsos se funde numa massa amorfa cujo início me foge aos olhos. Às minhas costas, cartazes e faixas atravessam a paisagem e não se adivinha onde a turba pode acabar. Noto que o silêncio me devolveu a mim, me distanciou da coletividade. Só quando um grupo grita que tomamos as principais avenidas de São Paulo, que ocupamos o centro do Rio, só quando ouço esses alardes eufóricos me dou conta de que formamos um único e enorme corpo, um corpo que parou o país.
E de todas as fortunas eu me faria livre se pudesse em teu olhar me sentir preso, e em teus braços encurralado. Fosse por uma só noite, em que tuas pernas se enroscariam as minhas, e as nossas aos meus trapos, fosse somente enquanto se fizesse ouvir um sussurro perdido jogado ao vento. Detalhes, que em nada importariam.
É um momento onde você esta preso no tempo, uma gloria esquecida com os demais tanto faz a minha opinião tanto faz a minha diversidade na sociedade, sou o esquecido. Não há salvações em nossos pensamentos quando tudo que achamos ser certa esta na verdade errado, eu sou o que eu tenho, e o que eu tenho é uma parcela pequena de ideologia própria.
A vida é feita de escolhas, você pode optar por viver num círculo onde ficará preso aos erros e acertos do passado, sendo subjulgado por pessoas que talvez tenham errado muito mais do que tu. Ou poderá seguir adiante, numa linha reta em direção ao futuro, onde o passado já virou história e só servirá como adubo para novas vidas que virão. Algum dia eles vão precisar ouvir algo de ti.
Morto...
assim acontece.
Preso, condenado
ao infinito do mesmo.
Infância corroída,
manifesto interior.
Colo, cuidado, carinho:
abandono, desdém, deboche.
Ilha sem mar,
incompleta natureza.
Pouco riso, e por dentro.
Cego de chances...
Envenenado por crer.
Quebra-cabeça de vento.
Seu olhar era vazio e não estava preso em lugar algum, típico das pessoas que já presenciaram mais segredos do que os olhos são capazes de ver.
(Klaus)
Não sou quem menos quero, estou ventando preso na frente entre a solidão arbitraria e impune de qualquer sentimento vago. Não quero ser o sinal e o símbolo da coca e dos gira-sois, quero limpar-me no serrado ventilando a ocasião querendo vaga na contramão e sol de verão nas contas não pagas.
A precaução da mente e das lentes que vagam pela velha esquina podre de sentimentos.
Hoje o que vejo é mera coincidência do murmúrio, das lâmpadas escurecidas nas velas esmaecidas, montanhas erradas em frente a porta dos fundos quem não vejo.
Soldado de ferro de gelo malicioso e horroroso modo se sentir alguma coisa.
Eu sou o véu da espuma quente, da luneta enfraquecida, das siluetas envolvidas do mal.
Sou falsa ocasião, falsa profissão, falsa conclusão, falsa idéia...sou as pílulas entaladas na garganta depressiva e audaciosa que esquiva a corrompida reunião festeira.
Me encontro nos desejos acalmado pela palavra, me metamorfoseio na bipolaridade, nas ilícitas recaídas que me envolve ao avesso de ave...estou por mim, pois meu maior medo o deserto explica.
Mal sei com quem estou me dando . . .
Um romântico preso ao passado, tentando se libertar . . .
Ou
Um romântico livre que adora voltar ao passado.
Que bom que não olho pra trás, que bom que o ontem não pode me tocar . . .
Sou uma romântica nata . . .
Presa a sempre querer Amar.
Sou o amor em pessoa , preso em uma alma vagando pelo tempo ocioso que ao brilhar do sol procura em teus olhos o brilho que se foi e na escuridao do anoitecer , o medo vem como uma brisa fria que sopra e congela o coraçao .
Vivo nessa odisseia, contido dos meus sentimentos, ou as vezes simplesmente preso a eles e tenho tantos medos e tanta vontade em mim que fico pensando o porque de tanta controvérsia e de tantas duvidas, e no mais, porque e tão difícil ser diferente.