Preso
Você fica bem, mas ouve a música e ela te deixa preso naquela memória, no dia em que o relógio travou em uma certa hora, o céu deixou um certo tempo, o beijo foi curto e as palavras não emitiram som.
Me sinto preso por correntes, cada vez me sinto mais triste. O meu coração está ficando duro como uma pedra, mas quando converso com você, esqueço dos meus problemas por pelos menos uns minutos.
Parece ser o remédio que eu tanto procurava para curar as minhas dores, tristezas e problemas.
Quero esse remédio em doses mais elevadas.
Imaginar-se preso é o pior dos castigos que a mente insana nos prega. A liberdade depende do ponto de vista que se tem da própria vida.
Um choro preso na garganta... Sufoca a alma...
As lagrimas que oprime... A dor que nunca sara...
Solidão que não tem cura...
Vida insana... Amor que não se acaba...
Quero ser o teu ritmo infinito preso em teu corpo para te acalentar, como onda de desejos e pronto para te conquistar;
Aprisionar o amor? que razão! Se estiver preso não é amor, é ilusão, pois o amor liberta o coração e o coração com amor transborda e alcança outros corações.
Passou. Esquece. Não carrega na bagagem. Não transforma em futuro o que ficou preso ao passado. Desapega. Não se maltrata. Não se exija. Não se anule. A vida se desenha, os novos dias trazem certezas, os sonhos se realizam e todo o resto acontece.
SE NAS CORRENTES DA VIDA PRESO FICAR
E NÃO CONSEGUIR SE SOLTAR
NÃO SE DESESPERE
POIS UM AMOR VERDADEIRO TE LIBERTARÁ.
preso na obscuridade
da luz de seus olhos
que me olham e refletem meu ser
amor derramado em lágrimas
caído em paixão
perdido em fúria
gasto em tentativas
amor preso em correntes de ácido
dissolvendo minha alma de dentro pra fora
jamais me perdoaria se fosse eu mesmo
mas não te peço o que não me daria
apenas uma chance de voltar a te fazer sorrir
de ter seus olhos refletindo minha alma
seu sorriso me fazendo sorrir
a claridade que me cerca em meio a escuridão
não atinge meu ser
o obscuro dominou tudo que há
e tudo o que houve
as flores murcharam
as luzes se apagaram
a lua caíu em mim e nem ela pode me iluminar.
FALE COM DEUS
Deixe sua emoção falar por algumas horas...
Solte o sorriso preso pela correria da sua rotina,
abra os braços e abrace a vida.
Deixe seu espírito encontrar Deus,
sinta a leveza desse encontro mudando a sua vida...
Seja por algumas horas do seu dia,
menos ligado nas coisas materiais e cure a sua alma...
Retire de dentro do seu coração toda mágoa,
todo ressentimento e sofrimento
que tanto lhe incomoda...
Deus vai encontrar com você,
segurar em suas mãos e lhe conduzir no caminho certo.
Não se desespere antes de perguntar a Deus
o que e como deve fazer as suas tarefas,
deixando que Ele cuide da sua vida,
verás que as coisas começarão a serem mais fáceis
e muito mais alegres de se viver...
Deixe sua emoção falar por você,
conte a Deus a sua vida.
Faça isso algumas horas do seu tempo,
e cada vez mais, vai querer ter mais tempo com Deus!
E quando é preciso falar e o texto fica preso na garganta...
Parece um cinema mudo e perde-se a euforia de dirigir à própria cena, perde-se o controle do personagem e no fim, rasga o papel e perde o enredo.
Contextos da vida real!
ESTOU PRESO NO MEU MUNDO
QUE PARA O MUNDO SE TORNOU OCULTO
MUNDO QUE TRAFEGA PARA OUTROS MUNDOS
E QUE FAZ A ROTAÇÃO EM UM MINUTO
LUGAR ONDE OS OS OCEANOS SÃO OS SEGREDOS
ONDE AS FLORESTAS SÃO DE MEDO
E ALGUNS SONHOS ESTÃO DE LUTO...(RONNY ROOTS)
"Não passei fome (graças a Deus), nem apanhei, fugi de casa ou fui preso por qualquer causa. Ainda sim acredito que posso fazer história e ser lembrado nas próximas gerações. Eu espero em Deus..."
Nosso ser está tão preso na matéria que simples ato de caridade e amor se torna uma tarefa extremamente penosa. Lembra-se que nem tudo que é bom é fácil.
Eu sou o Momade, um homem condenado pelo PASSADO, preso em uma cadeia que se chama MEDO localizada entre o PRESENTE e FUTURO...
CRôNICA DE UMA PASSEATA
Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Preso à minha classe vou pela rua sem pensar nesses versos de Drummond. Não estou só, vou bem acompanhado. Se não posso me despir das minhas roupas, trato de me despir do pronome singular. Vamos pela rua aos milhares, às dezenas ou centenas de milhares, não sabemos quantos somos. Vamos a passo lento, entoando cantos esparsos, escassas palavras de ordem, entregando-nos por vezes a um silêncio involuntário, carregado de indizíveis vontades. À minha frente, uma imensidade de dorsos se funde numa massa amorfa cujo início me foge aos olhos. Às minhas costas, cartazes e faixas atravessam a paisagem e não se adivinha onde a turba pode acabar. Noto que o silêncio me devolveu a mim, me distanciou da coletividade. Só quando um grupo grita que tomamos as principais avenidas de São Paulo, que ocupamos o centro do Rio, só quando ouço esses alardes eufóricos me dou conta de que formamos um único e enorme corpo, um corpo que parou o país.