Preservação da Agua
Não há tempo que esmague, não há dinheiro que pague, nem água que afogue esse amor... não há sonho pela manhã, mais sonhador que a esperança vã de destronar esse amor...não existe remédio, nem receita de poção, mais forte que esse amor...não tem neve nem gelo, não há pesadelo que congele esse amor...não há choro nem tristeza, nem chuva que amoleça o chão que sustenta esse amor...não há lágrima derramada, não há tudo nem há nada, se não existir esse amor...não há força, nem pecado, nem carta com selo colado, que atinja esse amor...
não há ninguém, nem nada detém, o nosso amor...
Nenhuma planta vive sem a àgua da chuva, mas e quando a chuva não chega? Vai deixar a planta morrer por falta de àgua? A planta sozinha pode tentar absorver a maior quantidade de umidade do solo para se manter verde e florida, para se manter sadia, mas a umidade de tanto sol sem chuva, sucumbi, cessa! Vai esperar a chuva ou vai regar a planta e mantê-la verdinha e bonita por toda sua vida?
Quero aquela sede que água não mata, aquele frio que cobertor nenhum aquece
Quero o calor que nenhum vento refresca, aquele gelo que nem o sol derrete
Quero viver cada dia intensamente como se amanhã fosse o fim, aquele fim que lentamente se aproxima e insiste em reduzir a intensidade do meu viver
Água cristalina
Um olhar cristalino.
Teus olhos falam.
Seu olhar mostra-me.
O caminho dourado.
Sinto-me abraçada...
Pelos braços dos teus olhos.
De rosto colado.
Em passos folgados...
Ouvindo a chuva agora.
E junto, a vida lá fora.
Escorre água cristalina...
Busca-me... Lá na esquina.
Quero ser mais feminina.
Trago um espelho na alma.
Quero ver-te olhos cristalinos.
Refletidos...
Olhando tranquila...
E já mergulhada no teu olhar.
Galgando no tempo eu estava.
Ao mesmo tempo em que questiona.
Suavemente teu olhar me ampara.
Pobre olhar que fitava...
E dentro das suas lágrimas... Banhava-me.
Banho-me.
Nas suas lágrimas puras.
Fito seu olhar pobre...
Questiono mesmo o tempo.
Estava eu no tempo galgando.
No teu olhar mergulhada.
Tranquila... olhando-te.
As falhas dos homens eternizam-se no bronze, / As suas virtudes escrevemos na água. E tbm Só percebemos o valor da água depois que a fonte seca.!!!! heheh
Não ache que você consegue me entender com meia hora de prosa.
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica, mas quem me vê assim, só querendo matar a sede, só de passagem, não faz idéia da trajetória do meu barro, nem das tantas vezes que desejei mudar o meu destino.
Não ache que você consegue me entender com meia hora de prosa.
Sou tal qual moringa d’água.
Simples à primeira vista, como uma boa cerâmica, mas quem me vê assim, só querendo matar a sede, só de passagem, não faz idéia da trajetória do meu barro, nem das tantas vezes que desejei mudar o meu destino
Viver o amor,é viajar em um mundo desconhecido, onde o vento é visto, a água é saboreada,e tudo aquilo que parecia ser impossível,passa a ser ignorado por ser tornar normal.Realidade não vivida por um coração amargurado.Viver isso é desacelerar um tempo que já esta parado no momento em que o tempo corre quando estou ao seu lado,sentimento vivído só por quem sabe amar.
Você é a água que alimenta
a planta do meu coração;
O sangue que corre
em minhas veias;
É a origem da minha emoção.
Quando você entrou
na minha vida tudo mudou,
meu coração acelerou,
eu mudei, eu me apaixonei.
Quando você está perto de mim
me faço de difícil, tento não te
querer, mais na verdade morro de
amor por você.
Então eu deduzi:
Queria ser poeta, mais poeta não
posso ser, porque poeta pensa
muito e eu só penso em você.
Doce lembrança
Tire-me daqui o pão, o vinho, a água...
Tire-me já.
Tire-me então o que não há.
Tire-me, se possível, o que virá.
Tirem-me conclusões,
Interrogações
E serafins.
Tapam-me o ar,
Os olhos,
Ouvidos,
E a boca.
Tranquem-me no escuro,
Sozinho...
Saia e leve tudo o que me resta,
Mas permita que eu mantenha em mim
A doce lembrança de um sorriso único?
Permita-me passar horas a fio amando-o?
Amando-a?
Linda mulata, tens o mais belo de todos os sorrisos.
Trás consigo um poder irradiante de serenidade e paz...
Tens por trás segredos indecifráveis,
Mistérios, silêncios, tristezas... Amor.
Oh bela minha bela, não te entristeças.
Seria uma tragédia se isso acontecesse.
Eis que abro mão de tudo que me resta,
Para que assim continues sorrindo.
No deserto a flor brotou
No deserto a vida surgiu
No deserto a terra se abriu
No deserto a água fluiu
No deserto meu pensamento emergiu.
Te amo mais, que um peixe ama a água, que uma ave ama o ar, que um tatu ama a terra, mais do que qualquer um poderá te amar.
Sobre domingos e minha mania de água
Domingo me mete o maior medo. Se eu já penso muito - talvez até demais -, não queira nem imaginar o tanto de coisa que passa pela minha cabeça num dia em que eu não faço nada. Sem falar de hoje, especialmente: nublado, com chuviscos o dia inteiro, vazio, parado no tempo.
Dias assim me deixam aérea. Voo longe, me perco dentro de mim. São tantas perguntas sem respostas. Tantos rostos, corpos, olhos, corações. Tantos lugares, esconderijos, mentiras e coisas velhas, guardadas de todo jeito. Tantos eus espalhados por aí. Tanto de nós que se foi.
Gosto muito de chuva. Rega meu jardim, cuida do meu interior e faz crescer (não sei mais pra onde) meu coração. Lava minha alma. Leva embora o que já não me pertence mais. E peço, sussurro, rezo: que chova mais em mim. E que dias assim - por mais que me baguncem completamente por dentro – se repitam mais vezes.
Numa de suas músicas, Cazuza perguntou qual era a cor do amor. Será que é cinza?
Ao teus braços sou presa
No ponto de nem olhar para fora
Quero ser livre
Como a água salgada que toca a praia
Não sei viver sem teu beijo
Não te vejo prendendo outro corpo
Teus olhos meigos me confortam
E teu egoísmo me prende
Em uma só corrente
Que hoje quero me soltar
E em fim ser livre para voar.