Preservação da Agua
Amor em desvario
Fonte de água pura, desatino.
Enquanto eu olho o infinito
Vejo o meu amor bonito.
Quero um amor!
Quero não amar apenas,
Que pena!
Que pena que às vezes o amor...
Não me chegue, do jeito que eu chego a ele...
Que pena!
Que meu amor ficou somente em poema....
Eu não sou água, não tenho seu tempo e nem a sua paciência, eu sou marreta e se eu bato, bato, bato e a pedra não fura, mudo de pedreira se não é eu que quebro.
A vida só é cruel para os inermes, que fazem tempestades em copos d’água, vivendo nas podridões como vermes e fazendo respiração boca a boca em suas mágoas.
Não sou com um trem que segue seu trilho com um destino certo, sou como a água que por onde passa deixa suas marcas suas lembranças e até mesmo suas desgraças. Tudo depende de como você me vê!
E que as coisas ruins virem poeira. Se grudarem em mim eu bato a mão, jogo água e sabão, deixo a poeira baixar e prossigo, como se nunca houvessem existido.
O Toque das Águas
Dizem que ninguém pode tocar a mesma água do rio duas vezes, todavia observa-se que o rio sempre estará lá, de uma forma ou de outra se fazendo presente, quer seja em tempo de cheia, quer seja em tempo de seca, não se pode realmente tocar na mesma água pois esta tem o seu “ciclo” natural de renovação, mais a fluidez do rio porém ainda existirá e junto as lembranças de suas belezas escondidas pelas margens sombrias, frias, ocultando os mistérios duvidosos de cada curva a serem navegadas, navegadas por estações diferentes, mas que sempre trarão surpresas, algumas desagradáveis, outras porém majestosas de serem vistas, sentidas e admiradas, mas para isso cabe a quem estiver disposto a se arriscar em uma navegação, a água pode não ser tocada duas vezes, porém, o rio sempre estará lá!
Autorretrato...
Fosse mata, sopraria igual ao vento
Fosse água, beijaria teus pés
Fosse céu, azul seria sempre
Fosse noite, iluminaria e encantaria
Sou lua
Sou tua
Sou encanto
Sou pranto
Sou alegria
Sou vida
Sou medo
Sou magia
Sou fada
Sou ingrata
Sou luta
Sou garra
Sou da vida, a história
Da mata Isolada, o uivo
Da cachoeira encantada, a água
Da onça Selvagem, a felina
Da águia planando, Liberdade
ESTIO
Um fio d'água
Na face de mármore.
E, afinal, a desertificação.
Quem drenou o pântano
Dessa alagada ilusão?
Nunca troque a agua pelo vinho,embora a agua possa estar meia turva vc pode filtrala,mais o vinho a qualquer momento pode te embriagar e te derrubar.
E assim que o homenzinho viu o seu reflexo na água, apaixonou-se por si mesmo, mas como não acreditava apenas na aparência física das pessoas, tentou ter um diálogo com seu reflexo na água durante horas e ao não obter respostas saiu resmungando.
- Tão lindo e tão estúpido.
Caros Otimista, Pessimista e Realista:
Enquanto vocês discutiam sobre o copo de água, eu a bebi.
Atenciosamente: O Oportunista.
JARDINS E DESERTOS
Não digo que dessa água nunca beberei.
Pois sei que meu caminho é mistura de
Jardins e desertos.