Preservação da Agua
Mais do mesmo
A mesma água que do céu cái, para la torna
A dor que trás lágrimas, tráz o riso de um novo filho
Os mesmos que gritaram hosanas, gritaram crucifiquem-no
O céu da noite triste, é o mesmo do dia feliz
A areia da praia é a mesma antiga rocha
O caminho de ida é também o de vinda
A vida e suas voltas nos tráz sempre ao mesmo ponto
O coração sábio não é decifrar estas coisas
Mas conviver em harmonia, mesmo em face a elas
O que posso desejar pra voce em 2010
Mais do mesmo, mas, mesmo diferente.
Senhor, obrigado por mais esse dia. Obrigado pelo ar, pela água, pelo alimento. Obrigado pelo meu solo e o meu teto não serem no Haiti.
Deus misturou um sentimento perfeito, uma imagem perfeita, um som perfeito, misturou com água, e assim, o mar nasceu.
Eu falava: apua ao invés de água.
Eu caí várias vezes antes de andar.
Que me dirá correr.
Eu tive que tentar pra acertar.
Eu tive que errar pra aprender.
Tive que deixar de ser menino pra crescer.
Rumo ao Mar...
Sol desperto no céu espelha-se na água
da lagoa e do mar, pontilhando de dourado
pequenas gotas bailarinas suspensas no mar.
Calor do sol, brisa suave no rosto,
segue o barco balançando a destino do mar,
transporta sonhos de um lado para outro,
onda branca e inquieta que não pára,
a encantar-se com a beleza de suas margens.
Doçura impetuosa das marés a subir no entardecer,
gotas cintilantes desafiando as fortaleza das pedras,
enquanto os barcos crepitam nas ondas azuis,
ida e volta, chegada e partida de pequenos cais.
Corre a água cristalina a buscar o seu destino,
palavras são veleiros que viajam nesta onda,
vão partindo com o vento como quem canta,
canto da ave, canto da pureza do mar.
Segue o barco neste mar entre montanhas,
cortando as ondas que soluçam baixinho,
canção do mar, plena de magia e poesia,
que nesta hora até os pássaros silencia.
Água, sal e vida, hora da despedida,
segue o barco a sua rota, ficamos aqui no cais,
de tantas belezas avistadas fica um quase poema,
vago como a luz que reinventa o azul do mar,
no verde-mar-poema que ficou na margem.
" ... a noite avança.... o tempo fugaz... foge como água por entre meus dedos... e, o que sinto.... é uma dor frustrante da falta do controle da minha vida...
Cuidei tanto tempo e agora preciso de cuidados...e cuidar dos cacos que ficaram...dizem que o tempo cura tudo...
é mentira!!!! e das grandes!!!
Só o amor é capaz de curar tudo em nossa alma... e em nossos dias amor... é tão banal... e fácil, mas ao mesmo tempo dificílimo é!
Não se pode comprar amor nas esquinas das ruas... talvez um corpo ... uma côpula... e, o vázio frio advindo depois disso???
De que adianta ter um corpo quente ao seu lado... uma noite de puro extâse..... se a alma continua sedenta... faminta de amor.
Talvez eu seja idealista... louca... o que quiseres denominar... para mim tanto faz...
É nessas horas que o tempo vira nosso inimigo... pois tira-nos o viso da mocidade....
e quem há de querer almas quebradas.... corpos alquebrados e marcados ??
Há de se ter muita fé e esperança....
será que o tempo deixará que isso ocorra???
Nos devaneios noturnos e na solidão dos que necessitam viseralemente do amor para tornar
a vida mais bela.... e para aquecer a alma triste e dolorida...
Me sorri.
Como canta os passarinhos
Tal belo é o sorriso.
Como a água que corre o seu leito
E a felicidade que emana.
Da bela menina que encanta
E corrompe o real ao imoral.
Rouba-me o espanto e desnuda-me
Meu amor.
Com sua graça que me cobre
Nos momentos de louvor.
Então, ri-te para mim, mas ri-te
Bem de vagarzinho para eu desfrutar, de todo teu carinho.
Palavras são gotas de água jogadas ao mar, sabem que foram e onde foram lançada... Sabendo que jamais sairá de onde foram lançadas!
Cuidado com as palavras! Dizem que palavras convencem e testemunhos arrastam... Digo que palavras podem não arrastar mas pode levar ou derrubar a qualquer um e a realizar ou destruir qualquer coisa.
Palavras mal ditas poderão ser a água do mar que vem e destrói um castelo de areia que foi construído a tempos... Longe da margem do mar, imaginando jamais ser atingido pelo mesmo.
MARESIA
O céu derramou a água
A água inundou o mar
O mar trouxe-me a mágoa
A mágoa de querer estar
Estar contigo
E contigo ficar
Levar-te comigo
E comigo te levar
Às ladeiras de Olinda
Oh! Que lindas ladeiras!!!
O mar inundando as areias
O feitiço das bebedeiras
As lindas serestas
A boêmia brejeira
Praça do Carmo
“Carmiconsciênte”
Sinto o brilho do céu
Segurando todo o meu fel
Relaxando-me calmamente
Durmo ao som de uma cantiga
Yapotan deu seu grito de guerra
O dilúvio há de inundar a terra
Saudando os filhos de Nanã.
Sinto como se minha vida escorresse como água pelas minhas mãos, e quanto mais eu as fecho e aperto-as... Mais eu sinto o seu desperdício. E neste momento eu fico a pensar se a mordida de Anúbis não me aliviaria desta dor e deste tremendo desconforto mental.