Preservação da Agua
Amar é água que mata sede, é um peixe na rede, é o sentido de ser; amar é oásis no deserto, é Deus estar perto, é a razão de viver.
Eu com a minha visão positiva: É só um copo d'agua.
Ele com a visão alheia: É tempestade.
Nos perdemos de vista.
Água Preta
O rio da minha infância
liko Lisboa
No velho água preta
Subia e descia canoa,
Era a coisa mais bonita
Água quebrando na proa,
Homem rio fauna e flora
Conviviam numa boa.
No rio da minha infância
Pesquei traíra e beré,
As antas e capivaras
Corriam de jacaré,
Passarim batia asas
Com medo de caburé.
Meu anzol de linha longa
Ia onde não dava pés,
Era no poço dos anjos
Entre os verdes aguapés,
Que morava o temido
O maior dos jacarés.
No rio das estripulias
Numa tarde eu vi Bita,
Fugindo dos soldados
Rumo a Manoel Batista,
Um salto mortal da ponte
Num mergulho sumiu Bita.
Guilermina e o água preta
O água preta e Guilermina,
Confundem a minha cabeça
Mas depois tudo germina,
O que fizeram com o rio
Fizeram com Guilermina.
Mas que pecado cometeu
Pra receber tal castigo,
Quando era um rio bonito
Tinha o povo como amigo,
Hoje velho e decrépito
É sinônimo de perigo.
O velho água preta
Era de utilidade pública,
Servia todos e a cidade
Como isso hoje explica
No seu leito perecendo
E ninguém vê a sua súplica.
O meu rio de contos
De belezas naturais,
Era o mais bonito
De todos mananciais,
Hoje agonizando
Em coliformes fecais.
O rio água preta
Velho triste e doente,
Mesmo morrendo a míngua
Ainda serve humildemente,
Carregando dia e noite
O lixo de nossa gente.
O novo quando chega
O que tá vira passado,
É preciso evoluir
Mas que fique explicado,
Rio é como provérbio
Nunca fica ultrapassado.
Liko Lisboa.
E outro estresse vai por água abaixo!!!
Mas por quê não conquistar a paz?
E eu posso ter pensado em guerra.
Queria lutar nessa guerra sem armas.
E eu queria isso, eu queria nada.
Mas haviam tantas bandeiras vermelhas nas ruas.
Agora outro vai por água abaixo.
Sim, vamos ser claros, não vou confiar em ninguém.
Você não me destruiu, politica, luta e sociedade.
Ainda estou lutando pela paz
Tenho uma pele insensível e um coração de ferro.
Mas a sua lâmina pode ficar cega.
Sou como um metal tinindo.
Posso estourar seus ouvidos.
E eu vou ficar acordado à noite para ver sua queda.
Vamos ser claros, não vou fechar os meus olhos.
E eu sei que posso sobreviver. A sua ignorância.
Andaria no fogo.
E eu quero marcar meu rosto novamente.
Estou fazendo tudo o que eu posso???
Então outro vai por água abaixo.
É difícil perder a razão.
Você não me destruiu.
Ainda estou lutando pela paz.
Mas você não vai me ver desmoronar.
Porque eu tenho um coração que luta.
“”És pão
sagrado
Purificado
Água cristalina
És saudade matutina
Manhã de chuva no chão
A refrescar a ilusão
És pão da vida
Sonhos de amor
Ausência de dor
Calafrio de desejo
Doce de beijo
És assim
Verdade em mim
Simplificada como tarde de sol
És brisa no atol
És pão
Pão que nutre a fome
Pão que irradia seu nome
Simples mas feito o que
E sem você
Sou pronome
Que só encontra felicidade
Quando seus braços se tornam o pão
Pão que sacia a fome
Fome do meu coração...””
E quem falou que de toda terra vive de pão e água, mais toda
Vida tem de glória, viva com seu amor, com bons pensamentos.
Pois todo ser vive com sua fé, mais nem todos tem um grande-
Amor, pois todo mar como terra assim me tomou como arco iris.
Dia sem brilho
Hoje o dia amanheceu cinzento,
Onde o sol nasce e sem brilho,
Com gotas d'água da chuva passada,
Como lágrimas de um coração sofrido.
Hoje abro meus olhos tristonhos,
Desejando que o tempo realmente voltasse,
Pois sinto falta de uma metade,
Que no decorrer do dia me amasse.
Sinto um espaço escuro e vazio,
Que era preenchido por um lindo sorriso,
Mas que agora se encontra distante,
Mostrando que esse mundo se encontra partido.
Já não imagino o que o futuro reserva,
Mas espero que as promessas se cumpram,
Amor, respeito e verdades,
Não palavras,
Mas sim compromissos.
Já joguei litros de água em seu jardim,
Este mesmo nunca deu atenção à mim,
Ele é tão bonito , esplendoroso que, adoro sim.
Sempre amei sua amizade,
Sempre tive, tenho como amiga em realidade,
Você deixou se levar por comentários de pura maldade.
Mas, tem problema não,
Em nossos olhares ah muita emoção,
Da sentido pra uma única razão,
Vivermos momentos maravilhosos somente na paixão.
Assim é nossa planta esta dentre coração,
Sendo regado, cultivado cada ato nosso sob verificação,
Detalhes rápidos que só EU e VOCÊ tem noção.
TEORIA DA MANGUEIRA DE JARDIM
Quando conectamos uma Mangueira de Jardim em uma torneira de água limpa, nosso intuito é conduzir esta água para algum outro lugar, pode ser para lavar algo ou regar uma planta, mas quem primeiro se lava e se hidrata é a mangueira de jardim, ela é a condutora da água limpa, é ela quem primeiramente se beneficia por fornecer água limpa para algo ou alguém!
Sid Trombini - Fev 2009
Para melhor compreensão, vamos definir o BEM e o MAL como energias espalhadas pelo universo e ACESSÍVEIS A QUALQUER UM!
Quando nos envolvemos com o BEM, nos conectamos a uma FONTE donde EMANA o BEM, se nosso objetivo é conduzi-lo a outrem, o BEM primeiramente “PASSA” por nós contaminando toda nossa estrutura psicológica e física até chegar ao seu destino, desta forma, quem PRIMEIRAMENTE SE BENEFICIA da prática das boas ações somos nós, os CONDUTORES DO BEM, as MANGUEIRAS DE JARDIM!
Quando fazemos a opção de nos ligarmos a uma fonte de água NÃO limpa, o processo é o mesmo!
Somos livres para fazermos nossas escolhas, isto se chama LIVRE ARBÍTRIO e está inserido nas máximas “A SEMEADURA É LIVRE, MAS A COLHEITA É OBRIGATÓRIA” e “A CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS”, mas também pode ser caracterizado no “QUEM SEMEIA VENTO COLHE TEMPESTADES”!
Não salvar
Aquela clicada em não salvar pôs todo o trabalho da manhã por água abaixo. Pior que não foi a primeira vez - Shit.
Que cagada!
Não iria refazer – não mesmo.
Sorte que o tapa pegou no meio da tela. O computador permaneceu inteiro. Mas o resto do dia foi de branquear o cabelo de raiva. Justo este que tinha ficado perfeito:
- ô se tinha.
Até tentou buscar na memória o básico do que tinha escrito. Pouco lembrou além da parte onde ela, já na ala feminina do Madre Pelletier tinha assumido o romance com a Lorenona, sua colega de cela.
Faltava-lhe a certeza de como ela tinha acabado na penitenciária.
Se estivesse certo, ela tinha matado o Alemão com um golpe de taco de snooker na noite da natal de 2008.
Apavorada escondeu-se nos fundos da casa, mas os policiais na primeira investida já a avistaram.
Além de prendê-la acabaram com o pé de chuchu que cobria a cerca. No dia seguinte Dona Inácia vasculhou o terreno, mas não encontrou nada que pudesse ajuda-la na defesa.
Na primeira audiência alegou legítima defesa, mas a acusação trouxe uma testemunha chave que derrubou esta hipótese.
O advogado, naturalmente, recorreu. Mesmo que livrá-la seria impossível, tentava a pena mínima prevista por lei.
No presídio Tonha não se encontrava consigo mesma. Sentia-se frágil. Sofria ameaças de toda ordem. Por ser uma mulher atraente despertava inveja e desejos nas próprias colegas.
Em busca de carinho e segurança aceitou a aproximação de Lorenona.
Aliás, não demorou muito para todas ficarem sabendo disso. Um programa de TV propôs entrevistar o casal – Lorenona concordou – e assim fez. Tonha ficou chateada.
Sabia que já tinha dado um final para as duas, mas já que perdeu tudo o que escreveu podia mudar.
Estava convencido por si só que deveria retomar o texto, refazer com o pouco que lembrava e criar as outras partes.
Poderia uma delas, matar Odete Roitman, assim finalmente o mistério seria desfeito.
A cabeça a mil já bolou o final para as duas. Riu feliz da vida.
Ligou o PC, reabriu a página e decidiu escrever primeiro o final pra não esquecer. Elas iriam...
Caramba, pensou, preciso saber como faz para salvar automaticamente.
Foi pro Google tentar descobrir.
Destinos
Lá fora caem gotas d’água; é a chuva.
Escorrem gotas no meu rosto; é dor.
Chuva que cobre o sol, acaba o dia.
Dor vem disfarçada pelo sorriso.
O passado me entristece, por que?
Foi quando, um dia, decidi te esquecer.
O passado me alegra, é você!
Hoje eu, ainda, só sei te querer.
O meu destino não quer me ajudar,
O vento vem pra trazer teu perfume.
Ele me atormenta só de pensar
Já entendi que devo te esquecer
Só não aprendi a não te querer
Me ajude, por favor, com seu amor.
POEMA DA SOLIDÃO
Serei tão secreta
como o tecido da água
e tão leve
e tão através de mim deixando passar
toda a paisagem
e todo o alheio pecado
do gesto, da presença ou da palavra
que logo que a tua mão me prenda
me não acharás:
serei de água