Preservação da Agua
É noite de carnaval, faz chuva, ouço trovões e pingos d' água que caem no forro de um telhado com goteiras. Não há energia e aqui dentro esta tão escuro.
Ao som dos carros passando em meio as possas que se formam pela rua, sinto levar um pedaço de mim para algum lugar que não sei ao certo onde irá chegar ou mesmo se haverá um final. Pela janela vejo seus faróis de luzes branca, um flash à cada passada, enxergo um fio de esperança e uma luz para me guiar nesta escuridão.
O tic-tac do relógio me avisa que posso explodir a qualquer momento, uma explosão de sentimentos que se colocado em fogo causará grande impacto em vida.
As batidas ficam mais forte, lá fora a chuva aperta, aqui dentro é incerteza.
É noite de carnaval, enquanto muitos transbordam em maresias, me junto aqueles que não tem tantos motivos assim para festejar.
Primavera
A magia de ver o sol nascer
A alegria que o mundo sente
O reflexo na água
O vazio mas ruas
A paz e a calmaria
Desligado de tudo
Desplugado de todos
Apenas contemplando a magia de um novo dia
De uma nova flor no jardim
De uma nova chance
A magia de ver a luz tomando conta da escuridão
De ver as trevas sumirem
E pensar que tudo isso acontece quando faço você sorrir
O início de um novo dia
É tão mágico quanto a magia do seu sorriso
A leveza dos pássaros no ar
E tão parecida com a do seu cabelo no vento
O mistério do sol escondido nas nuvens
E tão lindo quanto você se escondendo de seus medos
O sol trás a esperança para o mundo
E o seu sorriso trás alegria e vida para o meu mundo.
Haverá um tempo...
Haverá um tempo
em que a fundura da terra
terá as cores da água cristalina
cimentada na ternura que pressinto
na ponta dos teus dedos de ventos quiméricos
Haverá um tempo, chegado na hora
incontornável do sol-posto,
em que, do mar aberto e resoluto,
se elevarão papoilas verdes
a emoldurar o contorno recto do teu rosto.
Um tempo em que a água finalizada
se escorrerá nas faces plásticas da madrugada
de um céu encapelado denso e profundo.
Em que a noite persignada
calará a saudade e a lágrima arrecada
na original raiz duma árvore.
Haverá um tempo por fim, amado,
um tempo desabrochado, nosso, preceituado
no abstrato instante de um momento
conglutinado no corpo dum abraço.
Um abraço intenso,
implodindo telúrico para além de nós,
na imensidão infinita do Sideral Espaço.
Até a mais bela das flores não consegue manter-se de pé por muito tempo.
Precisa de água e de alguém que cuide bem dela.
Até o rei dos animais precisa de alguém para retirar o espinho que lhe feriu.
Assim somos nós também, precisamos de alguém que nos dê atenção que cuide de nós. Precisamos de álguém que nos ajude a enfrentar os desafios que a vida nos proporciona.
Não existe ser vivo que não necessite um do outro ou de alguém.
Uma gotinha d'água que se coloque no oceano, ninguém notará, mas nós saberemos que o tornamos maior!
Se a cruz está no cerne de nossas vidas, somos lavados e purificados pela água que jorra do coração de Cristo.
No caminho a pedras o tempo todo,
Sejamos então um pouco "água" que nas torceduras muda o curso mas não o desembocar...
A arte de viver esta em sorrir por dentro ante as dores.
Em calar...Refletir...Perdoar sem palavras...
Respirar, e continuar respirando quando falta o próprio ar...
Anseio pelo caminho, não pelas pedras, mesmo sabendo que elas virão...
Anseio ser água então...
Um Sol pra cada um em Indaiatuba, nada de chuva... Tenha pena, São Pedro ...
Vai acabar a água, a energia vai acabar e vamos torrar igual grão de café em Minas. ..
Eu creio!
Um sorriso me disse,
Ao notar que de meus olhos vertiam água,
Que se pudesse voltar atrás,
Enxugaria minhas lágrimas.
Que não imaginava causar aquela dor,
Que em mim, então causaria,
E que nunca mais em toda sua vida,
Esse coração novamente despedaçaria.
Eu creio!
O homem é a raiz,
A mulher o solo
O homem é a semente,
A mulher a água
O homem é o caule,
A mulher a pétala
O homem é a folha
A mulher a flor
O homem a razão,
A mulher o amor
Ambos juntos,
Uma só emoção
Um projeto de DEUS
Uma benção nas mãos.
Ao deslizar do alto, os pingos da chuva vão formando fios d'água que caem na terra.
Depois, surgirão no solo, lindos bordados férteis, que já nos enchem de esperança, antes mesmo da semeadura...
Bom dia meus queridos amigos!
Que tenhamos fecundas colheitas!!!
mel - (*_*))
Poeta e Poesia II
Há dias em que a poesia flui serena como água
de riacho, como sorvete de chocolate com calda
de caramelo derretendo em dia quente, escorrendo
pelos dedos, respingando doçura, lambuzando
tudo a nossa volta. Nesses dias a vida tem gosto
de jujuba, confete, brigadeiro e marshmallow.
Tudo se torna tão doce, que o doce da poesia
impregna por completo o poeta, de forma que
a distância entre poeta e poesia é a mesma que
separa a areia do mar.
Renunciar... é sufocar com os olhos rasos d´água um sofrimento atroz, e a tanta mágoa, poder dar as nuances da ventura; é conseguir introverter o pranto e transformá-lo em mavioso canto, dando à lágrima a forma da ternura. Renunciar... é calcar toda angústia dentro da alma, aparentar tranquilidade e calma, desditoso, fazer feliz alguém; é transbordar, ingenuamente, a vida num sorriso e dar de si tudo o que for preciso dessa alegria que não mais se tem. Renunciar... é ir vibrando num desejo louco de ganhar um pouquinho, ainda que pouco, quase nada e de tudo o que se quis. É trancar os soluços na garganta, e a si próprio dizer: "gargalha, canta, para que o mundo pense que és feliz". Renunciar... é resistir, sereno e sem queixume a uma ausência que o tédio, é dor, voz da saudade, família, cachorros, vozes da saudade que uivam solidão. É percorrer tão ásperos caminhos, transformando em mil rosas e espinhos, abrindo a toda gente o coração. Renunciar... é pressentir uma canção dolente, das que chegam à alma, de repente, e extasiado, não pode falar. É sentir nessa doce linha a tristeza mesclar-se com alegria, num amargo prazer de recordar. Renunciar... É colorir, de inúmeras matizes os sorrisos que escondem as cicatrizes, no mais fundo recôndito do ser. É agradecer, a cada instante, a inabalável fé, a fé constante, que nos dá tanta força para viver... Renunciar...
Pão da Ceiça
Ingredientes:
2 copos e 1/2 de água (leite)
2 colheres de açúcar
1 colher de sal
1 ovo
1 copo de óleo ou margarina ou banha
1 kg de farinha de trigo
50 gramas de fermento de padaria
Modo de Preparo
1. Misturar fermento na agua ou no leite morno
2. Levar ao liquidificador : o açúcar o sal, o óleo, o ovo e a água (leite) com fermento
3. Bater minutos
4. Colocar em uma bacia grande esta mistura e acrescentar o trigo aos poucos, misturando com as mãos (a quantidade de trigo se dá quando a massa não grudar mais nas mãos).
5. Deixe crescer por 1 hora
6. Dividir a massa em 3 partes e enrolar os pães
7. Deixar crescer novamente por mais 40 minutos
8. Levar pra assar por mais ou menos 30 minutos.