Preservação
MEUS MEDOS
Meus medos dizem quem sou. Contam a minha história, o que em mim é preservação e o que também é sonho, busca e sofreguidão.
Meus medos dizem das minhas perdas, daquilo que me é importante. Falam também sobre o horizonte, as linhas distantes que me chamam e empolgam como o navegador em caravelas, sem a ciência para dominar o que vem depois.
Meus medos são espera, gravidade que me segura e me deixa no eixo onde circulo em segurança. São, porém, a ânsia do voo, a vertigem do abismo que fez Ícaro saltar com suas asas imperfeitas, olhando para o brilho do sol e para a grandeza dos sonhos.
Meus medos sou eu. Meu instinto de sobrevivência, o segundo a menos para pensar, o tempo lento do relógio prudente.
Meus medos, ei-los, na noite escura que se deixa desvirginar pela lua branca, pelos sinais tingindo o céu, mostrando os caminhos que quero percorrer feito coragem, porque a vida vale a pena.
Meus medos, enfim, são autênticos porque eles me dizem: não paralise, não se esconda, não deixe que a vida silencie em você a ânsia do próprio viver. Seja resiliência. Seja gana. Seja luz. Seja a beleza fraterna e generosa do girassol.
Eles, meus medos, se enchem de coragem para ter mais medo e mais superação. Porque - que bom! - meus medos são a coragem que adiei para se fazerem o concreto passo que quero dar no momento adiante. E, passo a passo, sou menos o medo de ontem e mais o sonho do dia seguinte.
Cabe a todo cidadão a incumbência na preservação da história popular, religiosa e social local de cada lugar. A nossa indiscutível rica diversidade cultural e artística nacional brasileira é composta pelo conjunto das tradições comunitárias tradicionais e originais de cada grupo, que devem ser preservadas em registro para as próximas gerações pelas municipalidades de cada região. Na mesma direção, por sua vez, cabem as secretarias estaduais de cultura a gestão, a promoção e o incentivo para estas ações fortalecedoras da nossa historia, soberania e identidade. Da mesma forma que por meio das indústrias criativas locais desenvolvam uma economia turística, celebrativa e educacional sustentáveis fortalecendo e atualizando ainda mais nossa história cultural e tradição.
A verdade escondida não serve para uma autoproteção,mas sim para a preservação da integridade de uma vida que por mais que já não se encontre cor, ainda existe uma flor, que cor nenhuma seria capaz de colori-la.
Um filho não é apenas a clareza do amor ou riqueza de um legado, mas a preservação da certeza que não existe nada maior, melhor e mais verdadeiro do que o carinho de um filho.
Por amor, o ódio é o sentimento que mais busco repudiar em mim mesmo. Pois por preservação, e até sabedoria, sei que se odiar, não apenas o objeto de meu ódio atingirá seu respectivo fim, mas eu mesmo também sofrerei de tal mal. O ser que odeia, odeia com data de validade. O ódio é a degradação do humano.
A paz está relacionada ao meio ambiente e a sua preservação, a nossa consciência como cidadão. É possível pensarmos na paz partindo inicialmente com a harmonia da nossa família, compartilhando com o nosso próximo através da solidariedade. Todas as formas de vida estão interligadas e isto também pode fazer parte do alcance da paz. A busca da paz se tornou uma questão pessoal e coletiva, fazendo parte de um caráter universal, a paz se dá pela solidariedade, pela excelência do diálogo, da mediação, do ouvir o nosso próximo.
Reflexão
Na luta pela preservação ambiental não podemos mostrar só as flores...
O homem, ao preservar a natureza, está advogando em causa própria, primeiro que a natureza nunca precisou dele e nem vai precisar, segundo, sem ela o homem deixaria de existir. Assim, salvá-la é uma questão de sobrevivência.
Não podemos mostrar só as flores... Elas murcham, morrem ou se transformam em frutos, maduram e se acabam. Então, temos que saber aproveitar as sementes daquelas que maduraram e plantarmos de novo para que voltem a produzir. Para isso temos que cuidar muito bem do terreno onde plantamos e da planta que vai nascer e produzir novos frutos, reiniciando um novo ciclo de vida. Assim, temos que estar conscientes de que para termos plantas, flores, frutos e sementes é necessário termos terra de boa qualidade, água para regar, sol para iluminar, disposição para realizar o trabalho e outros fatores da natureza que serão decisivos para a nova colheita, além de políticas públicas que permitam o desenvolvimento do trabalho (e este é um dos grandes problemas em nosso País).
Portanto, tudo depende da natureza e do nosso trabalho. Natureza sadia e disposição para trabalhar, bons frutos serão produzidos e novas sementes para o reinício do novo ciclo.
Na verdade, quando alertamos que temos que cuidar mais e melhor do meio onde vivemos é em razão da necessidade de se manter a terra em boas condições de receber novas sementes e gerar nova produção de boa qualidade, para que a demanda para a nossa sobrevivência e a das demais vidas aqui existentes sejam supridas à contento.
Uma pessoa não precisa ser um gênio para entender que sem alimento, sem água, sem ar, sem roupa e um teto para se proteger, todos de qualidade razoável, não irá conseguir sobreviver.
Por isso estamos empenhados neste trabalho para a conscientização de que cada um de nós pode fazer um pouco em favor da manutenção de uma boa qualidade de vida no planeta. É um trabalho cansativo e chato, todos os dias batendo na mesma tecla e, muitas vezes, sendo tachados de eco-terroristas, desocupados, frescos e outras qualificações que chegam a ser uma falta de respeito. Mesmo assim, conscientes da nossa responsabilidade como cidadãos, estamos nesta luta e não vamos parar. Melhor fazer pouco que não fazer nada, este o nosso lema.
Concluindo, não vamos só mandar flores para os amigos, vamos mostrar esta mesma flor murchando, o fruto apodrecendo, a árvore morrendo, a água secando e/ou fedendo, o ar escurecendo e, junto, as vidas se acabando. Quem sabe assim, mais alguns resolvem se juntar ao grupo que desenvolve este trabalho de mostrar, todos os dias, que a nossa Mãe Terra chora pelo nosso desprezo, pela nossa falta de responsabilidade com as vidas que nela ainda existem.
Vamos pensar e agir mais, como disse nosso amigo Antonio Bandeira Bandeira"Qualquer um pode ajudar a cuidar do nosso planeta... o difícil é encontrar onde está "este qualquer um" disposto a encarar este desafio!
Repórter: Piquet, por favor. Uma palavra sobre a preservação do Rio Tietê?
Piquet: Claro! Porque não tampam essa merda e fazem uma avenida por cima?
Se amar em primeiro lugar não é egoísmo, é preservação. Em um mundo, de "amores efêmeros", quem cultiva o amor-próprio nunca permitirá que vazios habitem em seu coração.
Amar faz tanto querer, tanto com o jeito de ser da pessoa amada, este instinto de preservação da vida, percorre por dentro da alma, expande luz, cala o som, vira e revira o tom dourado do amanhecer...
A importância da preservação da cultura é relevante no
sentido de incentivar a ignorância e estagnação. Deveria
ter sido incentivada há milhares de anos, dessa forma não
teríamos atingido este estágio de desenvolvimento e o
planeta seria mais natural.
E o amanhã?
Sobre o Código Florestal penso que deveria ser um marco para a preservação da saúde do nosso ambiente, com uma visão estratégica para os próximos 50 ou 100 anos, algo que se harmonizasse com a produção agropecuária de uma forma limpa e sustentável... Mas o que vejo é totalmente diferente disso!
A fantástica biodiversidade e os ricos biomas brasileiros, já tão maltratados, continuarão vulneráveis...
Lutar para a preservação do EU natural com todas as suas tendências de retaliação e injustiça é opor-se declaradamente ao ensino de Cristo sobre a CRUZ.
Preservação
O povo que não preserva a sua raiz, extingue-se por não saber cultivar a semente que lhe proverá o fruto para os que hão de nascer, perdido no purgatório sem rumo nem identidade própria, transforma a sua terra em um aterro sanitário, onde outros povos que se alimentam de seus próprios frutos gerados pelo cultivo de suas sementes, depositam os seus resíduos nessa terra que perdeu a sua raiz pela falta de preservação, os que sobram são obrigados a consumir os dejetos gerados por outras culturas, sem obter uma escolha de aceitar por ter uma vontade própria e não porque são obrigados pela sua escassez cultural.
Aquele que não preserva a sua própria cultura silencia a voz da razão, não sacia a fome de justiça, torna se cego para a ignorância e surdo para as mentiras.
Nunca foi errado admirar outras culturas, pois a evolução está na mistura, é apenas incorreto deixar morrer a própria.
O nosso idioma reflete em nossa musicalidade, a nossa paisagem na maneira de pintar e fotografar, o nosso jeito caloroso de ser na forma de atuar, por essa razão não podemos deixar nossas raízes secarem, pois um país sem personalidade artística não tem valor e o seus habitantes não possui o tal do respeito próprio de que tanto desejam, mas nada fazem por merecê-la.
O amor é preservação de tudo que existe. Tudo que um homem fizer de mal é para a sua própria destruição, tudo que se cria, se destrói antes e mata depois.
O Conservadorismo não é a preservação da sociedade antepassada, e sim a preservação da humanidade na sociedade.