Presença da Ausência
A maior prova de amor é aquilo que a pessoa faz na sua ausência e não o que ela faz na sua presença.
A maior prova de amor é aquilo que a pessoa faz na sua ausência e não o que ela faz na sua presença. É quem ele é quando não está com você, é aquele que mesmo longe é o mesmo que quando está com você. Que não faz tipo e nem assume um personagem diferente, mas sim aquele que te deu motivos e razões para amar e estar com você.
Sinto a sua presença, mesmo que da sua ausência é o que me acompanha. Você chega através de nuvens azuis enfeitando o meu céu branco, dando cores de sonhos e vontades, alterando o sentido do óbvio e tornando a vida mais completa e bela. Os ventos jogam ares perfumados, vistos pelos meus olhos quando eu os fecho e penso em você; coração acelera, um sorriso tímido de saudade surge na face, seu nome pronuncio em silêncio. E concluo: tudo que existe no amor te pertence, porque tudo que existe em mim pertence ao amor que há em você.
Às vezes me faço ausente
Para descobrir se me desejam presente
Quem sente saudade
Age com lealdade
Não que eu queira atenção
Pois tem horas que até prefiro a solidão
Meu pé costumo fazer raro
Para não vir a ser tachado
Não me julgue assim
Preciso de um momento só pra mim
Sentindo quem sabe o cheiro de jasmim
Quero estar bem atento
Sem um só lamento
Ouvindo apenas o meu pensamento
Quero-te com licitude,
Como Amante de Verdade.
Dar-te-ei a Intimidade
Do Amor Presente;
Ausente de Sonhos,
Pleno em Realidade.
Te Quero com Ensejo,
Desejo-te com Finalidade.
Você está tão presente em mim e nos meus pensamentos, que eu não sei como lidar com a sua ausência.
A gente sente quando o outro se ausenta, ainda em presença. Ele se torna opaco, feito neblina – ao encostarmos a mão para sentir, não tocamos em nada além do seu vazio.
Fracasso, não é só ausência de êxito em um âmbito da vida, é olhar para o passado e o presente, e não gostar do que vê.
Doce ausência
Deixaste-me uma rosa encarnada.
Cujas veias corre doce néctar.
Presente da tua ausência
Sobre o leito branco silencioso.
Maculado pelo vinho tinto derramado
Do amor vivido, saudades!
No mistério do teu olhar; emoção
A terna lembrança da tua presença
O gosto perene da paixão
A nostalgia gelada
Algoz da minha alma
Sangue que corre e inflama!
Na imensurável tristeza
Odisseia de sentimentos
Dor que fere e cura.
O visível e o invisível, a presença e a ausência, a distância e a proximidade, o tangível e o intangível. O começo e o fim. Quantas dessas coisas para as pessoas são inescrutáveis.