Presença da Ausência
A lógica é simples e clara: Enquanto a presença inspira, a ausência expira [ainda mais] a necessidade de estar com quem amamos.
E ela sorriu na sua ausência pois gastara todas as suas lágrimas quando de forma presente ele não notava, nem merecia. Então o seu coração acalmou-se como as ondas de um tsunami que cessara e ao mesmo tempo deixara um vasto caminho de destruição, mas ela vai recuperar e fazer dessa estrada um jardim de lindas rosas e as lágrimas se transformarão em gotas de chuva para fazer as flores desabrocharem, regadas também com a sua inocência.
Sua ausência, minha decadência.
Sua presença, meu equilíbrio.
Sua voz, minha sinfonia perfeita.
Seu sorriso, minha meta.
Seu abraço, meu aconchego.
Seu beijo, minha morte e ressurreição.
Só não julgue minha ausência, se não estou mais presente foi por que seus atos e sua falta de coragem fez com que eu me afastasse de você.
Tem pessoas que necessitam da ausência para sentir carência e precisar da presença. O ser humano não é absoluto. Ele vacila, tem dúvidas, pensa, tem medos.
Tem pessoas que necessitam da ausência para sentir carência e precisar da presença. O ser humano não é absoluto. Ele vacila, tem dúvidas, pensa, tem medos.
Tati Bernardi diz que: “Essa conversa de que a pessoa só dá valor quando perde não é tão verdadeira assim. Cada um sabe exatamente o que tem à seu lado. O problema é que ninguém acredita que um dia vá perder.”
Pode ser, mas a quem diga que só percebemos o valor da água depois que a fonte seca. Só lamento!
Poema triste 31/08/2003
Solidão de ventos presentes
Pedras no solo ausente
Da vida, o gosto mal se sente
Do tempo, escravo o corpo e mente.
Água escura do rio poluído
Pelo ódio e pelo rancor
Que existe no homem
Qual não se fala mais de amor.
Só o desprezo sórdido
E a loucura sã
A beleza cega
Nos olhos negros de tua irmã
Nada se entende
De teus desejos
Mas tudo se perde
Aos teus loucos anseios
Que poder tem ti
A persuasão da mente
A divindade dos deuses
Ou a incerteza de adolescente.
Mas pelo que vejo
Ou talvez não vejo
Mas se vejo
Acho que finjo que não vejo.
O lindo sol que se esconde
Nas nuvens ou por trás do horizonte
E a lua na noite
Que fria faz açoite
Nos sonhos que acordado
Vejo passar por entre meus dedos
O que não sinto, alegria
O que mais vejo, o triste medo
De um solto desejo
De infinita felicidade.
Felicidade que pude ver
Em meus olhos tristes
Que tinha de ser com você
Mesmo tendo a enfrentar teu sevo destino.
Mas quando em teus gestos
Percebo tua concupiscência
Prontamente me ponho
Aos pés da loucura
E escarneço da vida solitária
Que opulentemente me seguia.
Estou sempre às avessas tentando conciliar presença e ausência e, no final, acabo escolhendo minha própria companhia.
Não é que tenham te substituído , mas é que enquanto você estava ausente , outros se fizeram presente.
Há pessoas que jamais notam a minha ausência.
Na verdade, o que nunca notaram, foi a minha presença.
Solidão não tem relação com presenças ou ausências... É um estado subjetivo de não sentir-se satisfeito consigo mesmo, que passeia entre baixa autoestima e a insegurança do não se conhecer.
Quando há presença em nossas vidas, a saudade revela momentos de solidão. Sozinho, a ausência indica que a presença nos une à individualidade do viver.
Eu ainda gosto, ainda sinto falta mas a ausência se fez tão presente, que hoje me conformo bem e já não machuca mais.. hoje tudo esta esclarecido, hoje tudo está como realmente deve estar.. cada coisa no seu lugar.