Presa Alma
Soneto Da Liberdade
É mais um dia de sofrimento
Estou presa e não posso me libertar
Quero livrar-me de tanto tormento
Por favor, te peço,venha me salvar.
Sou escrava das lembranças do passado
Vivo presa em um tempo que já passou
Não quero viver em um mundo isolado
A alegria se foi e só tristeza ficou.
Se já não existe mais nada
Porque ainda choro pelo o que passou?
Essa vida é mesmo bem engraçada.
Por qual motivo tem que ser assim?
Me liberte desse amor que acabou
Vou em busca da liberdade até o fim.
Esse amor que me faz criança indefeza e faz parte de mim tua presa, me possua com volupia ou me ame com gentileza.
Já estive mais pra lá do que pra cá, já fiquei presa em meios aos escombros sentimentais que me feriram, já deixei de viver emoções inteiras para tentar me preservar. Por muito tempo fiquei presa ao passado, mas resolvi me trazer de volta para a vida de agora, arranquei meus pés da areia movediça que me mantinha presa e me plantei no acaso do inesperado que está por vir.
Sou sensível, presa fácil, me doo por inteiro,
não sei lutar contra as tempestades sentimentais,
sou sempre derrotado nas batalhas do amor,
não que minhas armas sejam fracas, é que eu só enfrento,
grandes potências...
Não consigo viver sem você
Vivo isolada
Não tenho paz.
Estou presa em você como
talvez...
Um rio que não tem fluxo,
feito água parada.
Segue para canto algum.
Virei isca,
Ou, então cai na minha rede!
É isso?
Não quero ceder mas também não quero perder, não quero ser presa mas quero prender! Prazer, essa complicação sou eu.
A felicidade estava nas minhas mãos, presa, vibrando no ar as grandes asas de condor, ao passo que o caiporismo, semelhante a uma coruja, batia as suas na direção da noite e do silêncio...
Estou presa em um infinito vai e vem
De palavras que talvez tão cansadas de serem ouvidas
Já não consigam nem mais serem pronunciadas
E por mais que o medo ainda exista dentro de mim e as vezes corroa o meu coração
Eu te permiti entrar
Talvez só por uma noite, ou por um pequeno instante
Mas você entrou
E mesmo que fosse para ser por um curto tempo
Você se transformou em uma incógnita
Eu nunca sei se devo tentar
Ou se você vai simplesmente ir embora
Eu não sei se você quer ficar
Por que eu sempre soube, de alguma forma quanto tempo duraria
E isso me faz temer cada vez mais você
Você é uma incógnita
E eu odeio não saber das coisas.
O olho digital fiscaliza mundo, a boca do lobo come a verdade da presa, mas a sabedoria dura além da verdade.
Te vejo e meu olhar devora teu corpo
Como um animal faminto devora sua presa recém capturada
Te cheiro tentando inalar de ti
A essência necessária à minha existência
Te sinto, te abraço, te beijo
Num impulso de absorver de ti
Todo o afeto que preciso para ter a felicidade
No entanto, percebo que teu corpo
Teu cheiro, teu beijo e teu calor
Nada mais são que ilusões passageiras que
Levam de mim o que há de mais especial e sincero
E deixam de ti
Apenas o amargo gosto da solidão
Pela primeira vez a menina se sentiu livre. Livre de todo sentimento que a manteve presa durante muito tempo. Pela primeira vez a menina conseguiu respirar fundo e, sem vergonha nenhuma, chorar sem medo do que os outros podiam pensar.
Ela saiu de lá, nem sentia os passos. Mas saiu feliz.
Durante todo aquele tempo ela pensava que jamais a vida lhe daria outra oportunidade, que seria daquele jeito e que ela amou tudo o que podia amar, e já não restava mais nada.
E, naquela hora, ela descobriu que estava redondamente enganada. E foi esse o motivo de toda a sua alegria. De todas as lágrimas, e de todas as canções cantaroladas durante o caminho de volta pra casa.
O calor já nem importava tanto assim, o que importava realmente era o sentimento que ela tinha acabado de descobrir que sentia. Sim, de descobrir, porque ela já o sentia há tempo, mas não sabia.
Ela precisava ver, ouvir e não sentir, pra ter certeza.
A menina agora não estava mais presa, a lagarta finalmente virou borboleta e saiu de todo aquele drama que a acompanhava e atormentava suas noites enquanto ela tentava admirar a lua.
Agora ela está bem, e sem se preocupar se esse sentimento todo é pra sempre. Ela só quer viver o hoje e, se amanhã não existir mais nada, ela será grata. Será grata a esse amor que chegou e que a libertou sem que ela percebesse. Que fez do som dos seus passos música, e a menina não notou a presença do amor, que foi sutil demais, sem querer assustá-la e a prendeu no abismo dos olhos castanhos, já que ela querendo se salvar do amor, se prendeu a uma pétala, dentro do abismo, e aí já não havia volta. E foi a melhor viagem que ela poderia ter feito...
A menina quer ser a tua paz, quer que você volte logo. Ela quer te precisar, sem exigências. A menina não quer te fazer mal. Não quer pedir mais do que você tem, assim como não vai dar mais do que dispõe, por limitação humana. Mas o que a menina tem, é seu. E, se bem cuidado, é seu pra sempre. Pra sempre.
Por mais doloroso que pareça ver um predador devorando sua presa, não faz a Natureza ser má. Nossos princípios, ética e cultura não são os mesmos atributos da Natureza.
O Homem vingativo é como uma borboleta presa na teia de uma aranha. Conquanto debata-se, no dia seguinte só o corpo e as asas ficaram. Sua substância se foi.
A presa é inimiga da perfeição
As vezes gostamos de alguém, mas não sabemos como falar para essa pessoa o que sentimos.
As vezes é bom não falar nada, simplesmente deixar acontecer naturalmente.
O tempo pode está sendo, não favorável agora,
Mas ao darmos um paso grande, sem pensar na distância, poderemos está nos arriscando sem saber o que iremos receber ou o que iremos ouvir