Presa
Vim de tão longe.
Pois eu resolvi lhe procurar
Pois sai sem rumo certo
Vagar sem presa alguma
De chegar.
Pois eu sabia
Tinha certeza que
Não ia estar a me
Esperar.
Pois um dia daqui sai
Sem ao menos lhe avisar,
Onde poderia me encontrar.
Hoje, agora estou aqui a sua.
Porta a lhe esperar
Venha, chegue logo.
Abra a porta e me convide
Para entrar, pois quero.
Entrar e bem forte lhe abraçar
E lhe agradecer por todo esse
Esperar-me.
Espero que nesse momento não
Olhe para meu rosto
E não quero que veja
lagrimas em meu rosto rolar
De felicidade, pois em teus.
Braços, além disso, vou estar.
Nada mais daqui vai me afastar
Agora aqui vou ficar sem medo
De amar, sonhar a você quero.
Entregar-me e para sempre ao seu lado
Quero ficar!
Me sinto presa e angustiada,
sei que sou livre,mas nem sempre sinto
as vezes me sinto marionete ,deste mundo ridiculo...
ridiculo não..perdão da palavra..ridicula as pessoas
pessoas horriveis..medíocres..que querem nos prender
a esses modos que inventaram..a essas palavras novas
pensamentos vazios...corpos frios..mentes calculistas
a essas modas, modas que não me pegam.. as musicas
deles nao entram no meu entendimento, simplismente não entendo...daqui a mil anos continuarei a não entende-los
mas prefiro continuar a viver eu do que entende-los..pois eles não me interessam...que morram burros e feios.
Estupidez inindentificável, autodisfarçada, com o cérebro preso na língua e a lingua presa na mão, é a pior forma de escravidão.
Nós passamos ser apenas mais uma presa fácil diante da fúria e do desejo dessa grande sociedade promiscua.
Não sei se enlouqueci
mas te esquecer nem pensar
A respiração presa de emoção
por ter encontrar...
Tudo se misturou numa fusão louca
o coração não quer ficar aqui
a saltar, pular e me empurrar pra ti
como louco desvairado, numa busca
que nem sei por onde ir...
Ah! Meu Deus porque esse louco
não se aquieta e me deixa em paz
mesmo nesta vida sem nexo
se não sei... de ti
Como criança perdida, sem saber o que encontrar
ou o que esperar ...
Enlouqueci... enlouqueci...
O que posso fazer por mim...
Se você soubesse, como reagiria...
fugirias de mim...
Do sótão
Ausência fere,dói mata
Fica um frio a corroer
Deixa alma prêsa,ata
Faz pensar que vai morrer
Sinto o cheiro dos incensos
Que acendia pra encher
Esses mais tristes momentos
E das lágrimas verter
Hoje invisto no sorriso
Nesse sótão nem mais vou
Riso incerto impreciso
Que conserva o que passou
Dessa ausência fica o elo
Que ainda habita a mão
Tolo belo e amarelo
Quase infame sem razão
Vôo em novos horizontes
Sem mais triste escuridão
De montanhas verdes montes
Mas não vou sozinha não.
Vou sair daqui antes que eu me entregue a mim, e fique presa num pensamento que só é você, você e você.
- ela foi presa por amar a liberdade.
- mas porquê?!' Quem seria capaz de prender alguém por causa disso?
- a solidão, a solidão se apoderou dos dias que ela ficou pra baixo e simplismente a pegou.
- mas a liberdade não é inocente?
- É, mas pode enganar.
- mas então porque a prisão?
- porque a chega uma hora em que a liberdade sufoca.
A alma outrora presa e adormecida agora grita de desespero e agonia. expressando a alegria
em meio as trevas da noite fria.
que acalenta os que a apreciam e sufoca os que a abominam.
Seria egoísmo meu ficar presa a você, sabendo que eu nunca dei o realmente valor a tudo que você chegou a fazer por mim. Seria egoísmo sabendo que tem milhares de meninas bonitas e cheia de amor para dar, e eu tão complicada, tão sentimental, tão dolorida e sofrida, com os mesmos textos, com os mesmos amores e você tão preso a mim. Mas eu seria tão cruel comigo mesma vendo você indo embora, levando os meus sonhos, as minhas reclamações e tudo que um dia eu cheguei a sentir. Não queria que tudo fosse assim, você sabe que não. Eu não queria mas é, eu te liberto. Pronto, vá atrás delas, seja feliz com elas, elas sim vão saber o que você quer, vão te dar realmente o valor que você tanto quis. Enquanto eu volto para onde saí, de um lugar que não há motivos para existir.
Tenho dias em que sou pega pela síndrome do conto de fadas,quero ficar presa na torre do castelo e esperar pacientemente o príncipe me salvar. E quando eu percebo que isso não acontece,eu sento e choro.
Só mais uma mente louca
Presa neste mundo
Só mais uma mente tosca
Que não sabe respirar
Mais uma asa levantada
Que o trás para mim
TEMPO PRESENTE
Minha percepção do meu mundo atual está definitivamente presa ao momento presente:
“é sempre implacavelmente agora.”
Porém, meu Eu mais profundo, que é a minha história está no tempo...
Sendo assim, vivo fora de mim mesma, pois o que é mais importante para minha vida, está perdido nos espaços remotos do passado ou do futuro ainda desconhecido.
Mas esses, passado e futuro, eu posso “ver” ou “imaginar” a partir deste inesgotável “sempre agora”.
Esse momento denominado presente, é na realidade, um mergulho no vazio, já que este é o espaço do inesperado, das atitudes sem planejamento.
Já o passado, eu o conheço, ou penso que conheço. E é para mim, seguro e estável. Não pode ser mudado. Está lá, estagnado, apenas me observando, na minha luta constante com este presente sem controle.
O futuro... Penso que posso inventá-lo e assim, também posso controlá-lo. Ou será que não!?
É... Esse futuro, num segundo torna-se presente, para no segundo seguinte este presente, mostrar-se passado...
Mas ainda assim, com todas estas dúvidas, percebo o momento presente, como um “ser desafiador”, que está fora do meu controle.
Se esta cansado de estar aqui , presa nos teus todos medos infantis , deicha-os ir primeiro . Eu sei a prensença dele deicha-te frustada. Mas lembra-te : Quando chorares eu vou limpar todas as tuas lagrimas e nos levamtare-mos livres,contentes e seremos considerados salvos.
" Presa em meu olhar
Tatuado em meu coração
Com o desenho do seu sorriso
Ele arrepio que me deixa mais perto de você
Mesmo longe de ti
Até em meus sonho posso te sentir
Então vou te amar
E nunca ficar longe e sem ti. "
Grãos de Areia (Marita Ventura)
Coração apertado
Respiração presa. Tudo é melancolia. Tudo está desmoronado. Um castelo que se desfaz. Lentamente. Vagarosamente. Visivelmente. Cada grão de areia delicadamente ali depositado que se esvai, unindo-se e perdendo-se, entre as outras tantas centenas de milhões espalhados.
Este é o ciclo. Primeiro o sonho, onde tudo começa, o desejo, a construção imagética do castelo ansiado. Depois o encontro, a definição, a certeza das partes, do começo, já estabelecido, do meio, que está por vir, e por vezes, do fim tão difícil.
Então a construção de fato, que dá forma, o “mãos à obra”, o carinho, o cuidado, a surpresa, a admiração, a confiança, o desafio, a excitação e a busca.
Depois o inusitado, um monte que se desmancha, não por completo, apenas um pedaço que se perde, mas que traz a dor, a decepção, o medo. Traz também a “volta por cima”, o esforço, a perseverança, uma nova tentativa. E o monte se refaz. Ou melhor, é refeito, reformado, consertado. Um pouco mais frágil, essa pequena parte fica necessitando de mais atenção, de maiores cuidados, está vulnerável a uma nova queda.
E o castelo não pára, é sempre lapidado cada vez mais. Pequenas falhas que vão sendo corrigidas. Outras que são aceitas. Nunca está pronto. E as correções são cada vez mais numerosas. Quase sempre recorrentes.
Até que outra parte se desintegra. Desmorona. A muralha tão imprescindível, tão necessária, protetora da fortaleza, ela, a última que poderia um dia desfalecer, se rompe, se entrega. É inevitável. A sensação é triste, penosa, dolorida. A perda do construído que leva junto o amor, o respeito e a esperança.
E os montes de grãos que a formavam voltam a ser nada, a nada representar, a nada significar, a nada dizer, porque já não é mais. Volta a não ser. Sua imagem está desacreditada, deformada. Já fora por muitas vezes reorganizado, rediscutido, reconstruído. Mas seus alicerces continuavam frouxos, não se sustentava.
Agora nada mais serve. Deixou o castelo sem forças, condenado a desilusão, a descrença, a frieza. O fim tão repudiado, repelido, ele, que era tão difícil de ser aceito, mas que já vinha dando sinais de sua presença, certamente chegou mais cedo do que um dia, se é que pensamos nele, pudéssemos imaginar.
O sonho tão belo, eterno e terno fora, mais uma vez, ao chão.