Presa
Estou presa, impregnada, por todos lados, por minha carne que clama, sofre, exige. Mas sou livre, em espírito, com a liberdade do amor ofertado gratuitamente por Cristo Jesus, que também coexiste dentro de mim.
Correndo, correndo e correndo.
Correu tanto atrás de sua presa que de caçadora virou caçada.
Em sua insana busca de vingança e justiça.
Muitas vezes abandonou seus princípios para sobreviver mais um dia.
Mais algumas horas mais alguns segundos
São suficientes para correr
Correr até onde?
Até onde consigo correr?
Na insanidade de minha loucura
Não há abrigo.
No meu mundo meu maior inimigo
O maior vilão dessa terrível história
Sou eu mesmo
No dia em que corri de meus medos pela primeira vez
Me condenei a uma vida de fuga e ilusões...
Quem corre uma vez se torna covarde
Corri até o ponto que senti nojo de mim mesmo pelo medroso que me tornei
E de caçado virei me esperando caçar e matar o meu medo
Olhei para trás e nada vi
A minha frente um mundo de sonhos
Invisível para mim que corria de meus medos...
Percebo que era medo de olhar para trás e ver oque me perseguia
Hoje corro mais rápido e mais feliz do que nunca corri
Pois corro olhando para cima e para frente
Em direção aos meus sonhos...
Correr até onde?
Até onde consigo correr?
O infinito é meu sonho e além dele meu objetivo....
Em busca do seu amor não tenha presa pois ela pode pensar que tu estas a ser muito agressivo, e pensa antes de fazer o que você planejou ela pode ter um outro gato e o amor da tua vida pode ir saindo voando parece uma abelha, por isso cuidado!
Mundinho Particular
Presa entre o céu e o inferno, trancada em seu mundinho particular, longe dos hipócritas ela desfruta de sua própria realidade, mergulhada no êxtase, tentado esquecer os julgamentos injustos, as guerras e os conflitos que estão la fora tentando atingi-la, seu exterior e forte e engana bem os olhos dos desatentos. Poucos sabem que por trás desse sorriso há uma alma afogada em tristeza gritando por socorro, mas ninguém se importa, ninguém quer saber estão preocupados demais com seus problemas insignificantes.
Estou presa nas grades da paixão: acorrentada na janela dos teus olhos, amarrada pelas linhas do teu corpo, amordaçada pelo som da tua voz...te roubei pra mim, foi esse o meu delito.
A lembrança do seu rosto,
Permanece presa no teto da minha memória,
Puxando-me o tempo inteiro,
Cortando feito navalha,
Fazendo-me sangrar.
Agora estou presa dentro das horas,
Passos no acaso pra te encontrar,
Eu vou seguir todas as estrelas do destino,
Até encontra o seu olhar de novo.
Quis brilhar em ti e ficar presa no teto dos teus pensamentos,
No teu mundo tão fechado quis entrar,
Quis reticências ao invés do ponto final,
Eu quis você de forma intensa e profunda.
Tenho a nítida impressão de que fiquei presa em alguma teia do passado. Não sou uma pessoa estática, tampouco inflexível. Gabo-me de ir acompanhando a evolução das coisas e ir além disso, gostar das modernidades. Mas acho que fiquei bastante emaranhada naqueles anos pretéritos, pois pego-me frequentemente comparando algo atual com seu similar mais antigo e o que é mais antigo ganha de goleada em charme, elegância, sentimento, glamour e eternidade.
Para não dizer adeus com a foz presa na garganta, fecho a boca e num olhar libero o grito mais alto do silêncio da solidão.
O homem é ao mesmo tempo presa e predador de si mesmo.
Ele é a espada e o escudo. É o agressor e o agredido.
A cada passo que se dá, o abismo se aproxima.
- Estamos fadados ao fracasso. -
E eu que fui tão racional, encontro-me presa na tentativa de um suicídio passional, uma janela de oitavo andar com três lados pra pular.
Um lado eu já não quero mais, fica ao sul e jurei que se fosse pular, não voltaria atrás.
Na frente eu vejo um passado que sempre foi presente, mas se desmotivava ao ver o sul. Mal sabia o poder que tinha, o sul foi ocupado por sua falta de espaço, quer dizer, por ter expandido esse espaço pra tanta gente, tantos lugares... Hoje você faz uma festa interna e me convidou, será que vou?
Ao lado eu vejo a verdade, a própria sinceridade em forma de relevo. Veio no momento em que o sul precisava ser desocupado, de um modo sutil engraçado e com o cheiro da terra muito agradável. Se eu aqui acampar, corro o risco de fazer morada.
Hoje preciso dormir em algum lugar, não sei se é festa ou acampamento, sei que preciso residir, pois essa inconstância nômade emocional já me agonia. Eu quero um terreno pra chamar de meu, pra regar e fazer chover, pra plantar e conhecer até enquanto Deus quiser.
Eu gris de espírito
Minha alma cinzenta vaga só pela noite
Anda livre de cores e presa a dores
Busca em vão o escarlate da paixão
E o tom da esperança em cada não
Minha alma cinzenta vira pó pela tarde
Plana solta pelo ar que falta nos pulmões
Castiga a si mesma com seus sermões
Vendo invernos tomarem o lugar dos verões
Minha alma cinzenta dá nó pelo dia
Amarrada com força a falsas alegrias
Sonha horas desperta, olhos sempre alerta
Que encontrará um coração de porta aberta.