Prender
Por mais que seja a minha vontade, eu não posso te prender, te trancar, te implorar ou te obrigar a ficar.
Eu sou um peixe nadando num oceano aberto. Ás vezes eu encontro redes que tentam me prender. Mas por enquanto eu consegui desviar delas.
Então eu perdi os sentidos mais uma vez, quando você me disse pra puxar com força e prender o ar nos pulmões, como quem prende um amor.
Perdi o timing pra dizer que subiu, lá pros meus pensamentos, o teu cheiro de poeira nova, bem daquelas que, chatas, cobrem a mobília e tudo o que mais estiver aberto em nós.
Deve ter sido assim que você cobriu meus olhos, dançou no ar até preencher meu coração, e escapou dos meus lábios feito as palavras turvas, embrulhadas na fumaça envergonhada, que eu acabei por dizer baixo demais.
Eu posso repeti-las agora, se você preferir, pra não te deixar esquecer que foi no teu colo que eu me deixei pra trás. Posso repetir pra te lembrar, e pra você gravar, moreno, que é no teu caminhar que eu faço os meus passos.
Eu sei que você já não me espera na entrada ; sei que não me procura na saída e nem nada… Mas fica pra escutar o que o teu sorriso torto fez em mim.
E senta daquele jeito, meio solto, me mostra o teu olhar de quase-louco, me manda embora daqui.
Diz que não me quer porque me quer demais, me deixa vestir a tua marra de “eu-sou-mais”, me chama com o corpo só pra eu dizer que pode, assim…
Você vai dizer, de novo, que não veio pra jogar o meu jogo. E cê já sabe bem o que eu vou dizer, criança, com você não tem jogo nenhum…
Então fecha os teus olhos pra fugir dos meus, enquanto me chama pra ir ali fazer mais um…
E me esquece.
Mas vê se me esquece de vez que eu já não te aguento mais.
Não aguento teu jeito vazio de viver sempre cheio, teu jeito sério de não ser sério at all, tua mania insuportável de limpar os vestígios de solidão e a recíproca verdadeira: Essa mania que a solidão tem de te deixar limpo, só com marcas de ninguém.
Eu to te soltando com a fumaça essa noite, moreno, porque eu te quero no pacote pra viagem.
Entende, te mastigar agora não vai me fazer bem.
Não é legal prender-se demais ao passado, achando que o melhor sempre ficou pra trás e que o futuro não será tão bom, mas, ao mesmo tempo, é no passado que podemos encontrar muitas das respostas que nos permitem construir um bom futuro!
As vezes
As vezes aquele nó na garganta demora a sair
As vezes queria me prender só em momentos felizes
As vezes queria gritar mesmo sabendo que ninguém iria me ouvir
As vezes me sinto sozinha mesmo estando cheia de pessoas ao meu redor
Mais o único motivo de eu conseguir me levantar,e esquecer tudo isso e porque sei que isso só acontecer "As vezes..."
"É tão ridículo não querer ser feliz., não deixar alguém te fazer feliz. Se prender a quem não se prende a você. É tão ridículo amar quem não ama a gente. É tão ridículo que a gente acaba sendo ridículo ao ponto de esperar toda essa ridiculariedade deixe de ser ridícula para tornar-se real."
Assim como as bolhas de sabão, que a menina brinca, se diverte, quer afagar, tocar, prender... e o momento passa;
A minha felicidade se esvaiu...quando eu quis pegar entre os meus dedos, o momento, que sonhei, vivi e tanto me apeguei!
Ser solteira é maravilhoso, mas não por muito tempo. De repente bate uma vontade de se prender, de ser de alguém. Um alguém que nos acolha nos dias chatos de chuva, um alguém para presentear, surpreender. Um alguém que nos faça sentir segura, que não dá a mínima para as nossas loucuras. Um alguém para compartilhar cada segundo e suspiro de felicidade. A vida de solteira nos proporciona liberdade e ousadia, mas quem disse que isso também não pode existir na vida a dois? Só depende de como conduzimos a relação. Eu quero alguém e quero agora!
O tempo fez eu prender-me, simplesmente lento para quem chora, é devagar pra quem busca a felicidade, e muito rapido para quem aproveita e tem fé, mas para quem se apaixona o tempo...não existe...e para quem vive és unico (presente)!!!
Não sei ao certo o que me inspira a viver. O que eu sei é viver. Vivo sem me prender a inspiração de viver. Viver é tudo, ou tudo. Vivo por mim, amo por mim, inspiro por mim, choro por mim, sorrio por mim, oro pelos outros. Eu sou apaixonado pela vida. Eu tenho alegria em viver, não em sobreviver. Explicações de como viver, o que é viver são meras bobagens. Não existem fórmulas secretas, não existem atalhos menos dolorosos. Até porque, não vejo dor alguma em viver. As dores vieram de nós mesmos. Viver é dádiva, é cura. Dor é liberdade reprimida, é saudade, é mágoa, é ódio. De tudo somos autores. A vida é simples demais, temos prazer em complicá-la. Da adrenalina nascemos, por ela vivemos e por causa dela morreremos. A escolha é sua: viver ou viver.
Quando sorrio preciso chorar, tento me acalmar, mas não ha nada em que me agarrar talves me prender seja desistir de vencer.
Dá vontade de prender, amarrar, de gritar, mas a voz não sai...Dá vontade ficar de joelhos e pedir por amor , pedir pra ser amado.Mas o amor não se pede, amor não se implora.
Deixa livre...pra voar...se for seu...vai voltar...mas se prender...não será seu...na primeira oportunidade...vai voar...e não vai voltar.
Só sei que não é hora de me prender a nada...
É hora de deixar a canção acontecer, e as duvidas, fazer o que?, elas estarão sempre por aqui.
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