Preguiçoso
"Em qualquer lugar do mundo um preguiçoso é apenas um preguiçoso, sem eufemismo". Prof. Alexandre Costa
Sou um escritor preguiçoso. Minha ideia de paraíso é não escrever. Por outro lado, sou claramente compulsivo em relação à escrita.
É essencial que deixemos de ser preguiçosos e tenhamos senso crítico; ele nos liberta dessas bolhas que alienam e condicionam. Se não tivermos uma mente aberta e não buscamos a realidade dos fatos, seremos reféns das "verdades" alheias e assim seguiremos acreditando que elas são irrefutáveis e absolutas.
Ouvi que podia ganhar sem trabalhar e por ser preguiçoso acreditei! Hoje eu sei que isso não é verdade.
Não Se Lamente, derrepente você é o único problema preguiçoso (a) e não está colaborando para que as coisas mudem pra você!
Dia chuvoso
Gosto de dias assim, chuvosos
O despertar é lento e preguiçoso
os pingos batem no telhado
como uma suave sinfonia
Gotas suaves
como lágrimas que choram
choram os céus
como choram muitos neste momento
Gotas de Chuva que parecem lágrimas
lágrimas de mães que choram
a perda de seus filhos
filhos que choram
a perda de suas mães,
seus pais, seus irmãos...
Quanta tristeza nestas lágrimas
De repente, o céu para de chorar.
Como se a nos dissesse que,
como todos os dias chuvosos
as lágrimas também hão de cessar.
O sol voltará a brilhar
os pássaros voltarão a cantar
Haverá dias sombrios
Noites mal dormidas
Mas sempre haverá
a esperança de um novo amanhecer.
O preguiçoso, evagabundo.
Não consegue ser;
preguiçoso, evagabundo.
Se não comer;
emagrece, morrede fome.
Trabalhar, para comer.
Obrigação.
Esse teu jeitinho preguiçoso
Conseguiu tocar meu coração
Me deixou assim, bem fora de mim
Logo eu, que sou difícil na paixão
Bipolaridade
Você é preguiçoso, aquele que trabalha desde moleque.
Você é explosivo demais, aquele que passou a infância numa guerra familiar infinita.
Você é irresponsável, aquele que cumpria até mais do que deveria.
É fácil dizer você isso ou você aquilo, difícil é estar na minha pele, lidar com o fato de que tem dias em que você pode tudo, seguido de dias lutando pra não entregar a própria vida, não, não é coisa da minha cabeça ou falta de Deus, tudo isso é real, mas só pra quem vive essa dor.
Aonde estou?
Se eu sumir
Me procure sentado
Não porque sou preguiçoso
Pois estarei preucupado
Em meus humildes poemas
Mas peço que por favor não me julgue
Tento fazer meu ultimo poema
Mas não consigo
Sou entranho com sentimento
Dentro de casa
Ou na rua
Aonde os versos me provocarem
Deixo os sabios explicarem
Mas nunca explanarem
O real motivo de ser poeta
O que alguns chamam de preguiçoso
outros chamam de cansado ou tranquilo; o que alguns chamam de burrice outros chamam de saber diferente. Então, cheguei á conclusão
de que evitaremos toda confusão
se não misturarmos o que vemos
com o que é nossa opinião.
O delicioso sabor da Nostalgia
Num domingo preguiçoso, o aroma de bolo de cenoura invadiu a casa, despertando lembranças há muito adormecidas. O cheiro, doce e reconfortante, flutuava pelo ar, como uma canção suave que ecoava pelos corredores e reavivava memórias felizes.
"Ah, que cheirinho maravilhoso!" exclamou minha avó, com um sorriso de contentamento ao abrir o forno.
Aproximei-me, sentindo-me envolvido por uma onda de nostalgia. "Lembra quando fazíamos esse bolo juntos, vovó?" perguntei, me perdendo nos recantos do tempo.
Ela assentiu, os olhos brilhando com a lembrança. "Como poderia esquecer? Você sempre foi meu pequeno ajudante na cozinha."
Juntos, mergulhamos naquelas lembranças preciosas. Misturamos os ingredientes com cuidado, compartilhando histórias e risadas enquanto o aroma delicioso se espalhava pela casa, enchendo cada canto com promessas de conforto e alegria.
"É incrível como um simples cheiro pode nos transportar para o passado, não é?" comentei, sentindo-me aquecido por dentro.
Minha avó concordou, um brilho de saudade nos olhos. "Sim, querido. Os sabores e aromas têm esse poder mágico de despertar emoções e memórias que pareciam perdidas no tempo."
Enquanto mordíamos os pedaços macios de bolo, cada mastigação era acompanhada por um coro de lembranças. Recordamos os dias de verão na casa da avó, onde o aroma de delícias recém-saídas do forno era uma constante.
"Você sempre teve um talento especial para fazer esse bolo", elogiei, saboreando a textura macia e os pedaços de cenoura que derretiam na boca.
Ela riu, uma risada suave que parecia carregar consigo todo o peso dos anos de experiência. "Ah, meu querido, a receita é simples. Mas é o amor que torna tudo mais especial."
Enquanto conversávamos e nos deliciávamos com cada garfada, o tempo parecia desacelerar. É como se estivéssemos em um momento intemporal, onde o presente se misturava com o passado em uma dança harmoniosa de sabores e memórias.
Ao final da tarde, com os pratos vazios e os corações cheios, olhei para minha avó com gratidão. "Obrigado por compartilhar esses momentos comigo, vovó. E por me ensinar que a verdadeira magia está nos pequenos prazeres da vida."
Ela sorriu, um sorriso que iluminava todo o cômodo. "O prazer foi todo meu, querido. Sempre que quiser relembrar esses momentos, basta assar um bolo de cenoura e deixar que os aromas nos levem de volta ao passado."
E assim, com o coração cheio de lembranças doces como o bolo que compartilhamos, saí da casa da minha avó, sabendo que aquele dia se tornaria uma memória preciosa a ser guardada para sempre, como um tesouro escondido nas gavetas da minha mente.
Eu não sou preguiçoso, só tenho uma relação complicada com a gravidade. É que ela me puxa para baixo com tanta força que fica difícil levantar da cama de manhã.