Prefiro
Prefiro ser decepado em pé do que deitado.
Morrer pelo meu ideal seja ele qual for!
Quer me amar de verdade, ame do jeito que sou!
De onde vem o amo? Do cérebro, Do coração? Prefiro não me aprofunda, por que pode que alguém tente mata por ser tão bonito!
Prefiro a solidão que cala-se a todo momento por falta de opção, do que uma compania que não esboça conversa. Cala-se por não querer mais lhe ouvir.
Prefiro aquele amor que nasce explodindo, sentimento avassalador que desestimula todo o estresse que os seus olhos insistem em carregar. Amor não existe pra ser guardado, existe pra ser jogado, nem que um dia seja pra jogar fora. Que pelo menos não seja escondido, no máximo proibido, prezeroso de recitar. Amor que é gostoso chamar assim. De fora pra dentro. Que mesmo depois de ter acabado, nunca tem fim. O amor que você grita, que você nunca ouviu falar, ou aquele que você vê em poesias soltas num site que só lê de passagem, ainda assim é amor. O único sentimento que, quando explode, não sangra, não queima, nem causa dor.
Meu erro foi pensar que estar ao teu lado bastaria. Eu dizia: prefiro ser infeliz com você do que ser feliz com outra pessoa. Mas a resposta agora é não. Não quero um final feliz, quero uma história completa.
Prefiro a vida escrita em um alfarrábio, tosco, cheio de rasuras e diferentes linguagens, do que em um livro cheirando a novo, cheio de cuidados, de uma só escrita, irretocável.
Eu prefiro imaginar que a vida não está me dando coisas ruins ou boas, mas está me dando uma única coisa, para que eu mesma construa disso algo bom ou ruim. Impulso não deve ser considerado, nem um final declarado. Os fins podem não justificar os meios, então faça dos seus meios os próprios fins, todo dia há um novo fim e um novo começo entregue em suas mãos para que você escreva a história deles. Hoje, eu tenho todas as chances do mundo para começar de novo.
[...] Prefiro acreditar que o amor sem conotação romântica também pode justificar uma existência , que ele pode tornar uma pessoa , senão plena , ao menos leve e alegre , sem necessidade de buscas intermináveis . Mas não é isso que nos dizem livros , filmes , músicas , poemas . Se não amamos alguém , é uma vida vivida sem integralidade . Pode até ser uma vida boa , mas não uma vida que valha a pena ser contada . Diante desta sentença , fazer o quê : é ele que desejamos , é por ele que procuramos , é nele que queremos tropeçar , nem que seja aos 90 anos , nem que seja quando estivermos secos depois de fazer tanta burrada , nem que seja para durar três dias , nem que seja para nos fazer sofrer , nem que nos arrebentemos , como tantos se arrebentam em seu nome . Diz o personagem de García Márquez , torturado pelo amor : '' Não trocaria por nada neste mundo as delícias do meu desassossego '' Quem mais nos colocaria assim de joelhos ? Sem amor , nos resta a paz. Porém , uma paz sem gosto.
Por que eu não sou equilibrista, longe de mim, manter os meus pés colados numa superfície.
Prefiro pular cordas e roubar bandeiras: Eu sou teimosa!
Não mostro às pessoas a onde elas estão errando. Prefiro deixar que elas mesmas, sozinhas, percebam os seus erros.