Prédios
Eu ficaria a tarde toda observando esses prédios, essas janelas e imaginado o que se passa por lá. Então escuto como resposta: "As pessoas vivem". Sou resignação e percebo que tenho muito a aprender.
Prédios caem, são tantos fatores pra que isso aconteça, por isso, não se acostume com faltas e falhas de alguém, pois quem acorda embaixo de tijolos, telhados e lajes quebradas não são os que construíram e planejaram, mas sim aqueles que ali moram.
Pela janela, um dia comum ao entardecer...
Ruas, prédios, carros, luzes,
olho e te procuro em todos os lugares.
Em todos os lugares, olho e te encontro.
O vento entra suavemente,
trazendo seu perfume,
que ouço com atenção.
Ah, como é doce e insuportável
a dor do Amor.
Fecho os olhos. Estou sozinho,
cercado por uma multidão.
Meus olhos precisam dos seus,
minha boca não é inteira sem a sua,
meu corpo é frio sem a sua pele.
Ninguém vive com meia vida.
Não seria poesia,
não fosse a paixão,
não fosse o Amor,
não fosse você...
Paragominas tem uma divisão de classe muito visivel. Do centra pra lá temos predios, ruas largas e bem definidas, praças, cameras filmadoras, mas postos de gasolina, asfalto, energia, cameras filmadoras, já do centro pra cá, só tem, Laercio Cabeline, Camboatâ, Jardim Atlantico... Prá tem os clubes, pra cá, só o lasquinha
As vezes tenho vontade de subir no mais alto dos prédios e de lá jogar tudo o que eu sinto por você ... mas talvez seja tarde. Me envolvi demais e jogar tudo o que vivemos fora agora seria suicídio, covardia .. É melhor ir morrendo aos poucos mas com a glória e a certeza de que fiz tudo o que podia. Desistir é pros fracos e eu sempre fui tão forte.
Sonhos destruídos
Sonhos construídos
Prédios desabados
Sujeira por todos os lados
Chamam a equipe de limpeza
A fé com destreza
Tem que ficar bem limpo
Para que eu construa um maravilhoso olimpo
Aonde alguma princesa
Se transformará em Deusa
Rodeada de belas flores
Viveremos o mais glorioso dos amores
No verdadeiro mundo
As testemunhas desse sentimento profundo
Contarão nossa história pela eternidade
A história de um amor de verdade...
Sobre ser mais um
passa rápido
entre os prédios e faixas de pedestres
medo nos olhos
cheios de coragem
os pés
mais um na fila do pão
procurando o bilhete premiado
sem rosto
sem nome
sem chulé
sem manias
sem eu
apenas pombo
pombo de cidade grande
cheio de piolhos que ninguém vê
mas que mesmo assim
coçam
Sob o vasto céu do cerrado,
Brasília se ergue majestosa,
Com seus monumentos e seus prédios,
E sua história grandiosa.
O sol queima forte durante o dia,
Mas as nuvens trazem um alento,
Um respiro de frescor e vida,
Que ameniza o calor intenso.
No céu de Brasília, a possibilidade
Se manifesta em cada esquina,
Com tantas culturas e origens,
Convivendo em harmonia e sina.
Mas mesmo com toda essa beleza,
A saudade às vezes bate forte,
Dos tempos que já se foram,
E que não voltam mais, tristemente.
Porém, Brasília é uma cidade resiliente,
E sempre encontra uma maneira de seguir,
Com o coração aberto e a mente alerta,
Para o que o futuro possa trazer, sem medo de ir.
Assim, o cerrado continua a florescer,
E as nuvens a se formar e desvanecer,
Enquanto Brasília continua a ser,
Uma cidade de possibilidades, pronta a viver.
Sério que eles acharam que iam ficar de boas ocupando os prédios? Pedindo no Zé delíveri, no Aifúdi e recebendo mesadinha?
Homens são como altos prédios e altas árvores, parece que o céu vão tocar, mas se estes não tiverem bons alicerces e raízes, seu destino é tombar. O homem que não valoriza sua origem, é inútil ter um destino, é inútil sonhar.
Sítio Histórico
O branco veio
explorou o índio, explorou o negro
a construir prédios
que se não prisão, não freqüentaram.
O branco veio
usou o índio, usou o negro
a servir em prédios
que se deu riqueza, não repassaram.
O branco vê
os filhos índios, os filhos negros
a bendizer prédios
que se viu nobreza, sequer pisaram.
O branco vê
que os filhos índios, que os filhos negros
se em nome de prédios
pedem trocados, é pela riqueza que edificaram.
Flores em Paris
Perambula
Carros
Prédios
Avenidas
Observa
Homens
Janelas
Ruas
Para
Mulheres
Portas
Ruelas
Senta
Crianças
Arcos
Praças
Respira
Bolas
Pontes
Parques
E as flores!
Fumo a fumaça dos carros
e vago pelo teto dos prédios.
Ao meio-fio do prazer,
enquanto as ruas
caminhavam sobre mim,
transito, transando com a poesia.
Um dia eu acordei bem cedo, era uma manhã fria,
O sol brilhava entre as janelas frias dos prédios,
Enquanto se escorria o sereno das estruturas dos
Arranhaceis, o céu era cinzento, aliás São Paulo
O céu nunca é azul, pessoas passavam a toda
Hora por mim, vinha do norte e do sul, do leste
E oeste, carros com todo tipo de modelos e cores,
Brancos e pretos, sedan e ret, na avenida um
Barzinho que sempre tocava blues estava fechado,
Até que eu estranhei, o senhor Valdeci sempre
Abria as 5 hrs.
Mais tarde passei em frente ao mesmo barzinho,
E ele ainda há de estar fechado, no dia seguinte
Uma faixa preta como se fosse de luto, estava
Na faixada do barzinho, seu Valdeci havia partido
Desta vida.
Deixou um filho e uma filha, Marli e Osmar, e sua
Esposa vilva Dona Iracema, Marli se formou a
Pouco tempo, Osmar faz meditação no parque a
Procura do seu " eu " e a sua esposa vilva, a Dona Iracema continuou no barzinho todas as manhãs,
Tocando sempre aquele mesmo blues.
Agora sei o motivo de sempre tocar aquele blues,
Era a música deles.