Prédios

Cerca de 132 frases e pensamentos: Prédios

Até o maior dos prédios começa no chão.

Inserida por Leticia3Cordeiro

Eternidade.

A cidade amanheceu cansada, velha demais para continuar.
Prédios sussurram as igrejas que a nobreza do tempo, acabou.
Amanheceu e banhou-se no mar, a sombra da belíssima construção.
O cavalo corta a rua com seus cascos calejados e cansados de fendas e buracos.
Para, respira, bebe a santa agua e prossegue, cansado como a cidade.
Olhares perdem-se com as poeiras de eras, centenárias cenas, casas grandes e pequenas, bordado longo, calmamente elaborado.
Tijolo por tijolo o tempo desfaz, uma saudosa brisa curva-se sobre telhados e janelas.
É a mesma de vidas atrás.
Só os personagens mudaram.
A cidade vai dormir cansada para acordar disposta a brilhar por mais um pouco, na eternidade da memória.

Inserida por nelmarques

em meio a tantos prédios casas e luzes a sentimentos que surgem com a lua mas desaparecem com o sol.

Inserida por GabrielDorr

Pessoas normais constroem prédios,
Pessoas estranhas plantam amor, paz e árvores...

Inserida por Bigblind

De certa forma, a muralha de prédios das cidades grandes me dá uma sensação de proteção. Em áreas abertas, fico um pouco apreensivo. No zoológico, os animais devem aprender a sentir isso também.

Inserida por jozedegoes

Amigos são como os prédios, eles vão ao chão se você explodi-los com dinamite.

Inserida por WillFlauberth

Assim como existem os pichadores de prédios, também existem os pichadores de corpos, e na concepção do mundo moderno onde tudo vale isto também é chamado de arte.

Inserida por ribistico

Somos prédios em construção que nunca ficarão prontos, pois sempre haverá espaços para novos tijolos.

Inserida por opoetizador

Edificar na Areia?

Prédios inda mais altos.
Na ânsia de tocar o céu,
Afundamos aos poucos.

Inserida por FrancismarPLeal

Bem lá no fundo entres os prédios, vejo as luzes do distante, observo quieto o inquieto e ouço a voz dela que grita por mim constantemente. A lua mansa aparece no alto entre as nuvens de chuva. - A que ponto chegamos, amigo? Você queria estar aí? - Não sei! Mas estou feliz comigo mesmo.

Inserida por peveoliveira

FILHO DA MEIA NOITE

O sol virou pequenas luzes,
Postes ciclopes dançantes;
Castelos são prédios velhos,
A infância uma letra apenas,
Tatuada na casca da árvore,
Que a muito foi queimada.
Hoje solitário vejo o vazio,
Ruas cheias de aragens,
Baratas que saem do esgoto,
Um rato atravessa a rua,
Para olha e continua...
À noite, todos são caças,
Ou seriam caçadores,
Perdidos em suas inocências,
Buscando balanços,
Gangorras e giras...
Diversão de uma infância
Que nunca mais chegara...

André Zanarella 11-02-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4979708

Inserida por AndreZanarella

Ele nunca esqueceu os nomes de ruas e números dos prédios. É o seu jeito de lutar contra a indiferença e o anonimato das grandes cidades, e também contra as incertezas da vida.

Patrick Modiano
MONDIANO, P. O Horizonte. Porto: Porto Editora, 2011.

Poesia concreta: Mar de prédios...

Inserida por valdeck

COISAS DA VIDA

Uma velha escada de ferro.
Prédios caindo aos pedaços, abrigam pessoas abandonadas ao próprio destino.
Em meio a este caos urbano,
com seu azul imponente, o mar, ao longe, testemunha a desordem e as contradições daquele lugar.
O ar fresco e agradável de uma tarde no fim do outono,
a paz e a discrição tão cúmplice de quem busca a solidão,
torna o ambiente propício para momentos de confissões sofridas, entregas inesperadas e lágrimas que aliviam a alma.
Duas pessoas praticamente desconhecidas, compartilham uma cumplicidade, vinda não se sabe de onde.
Há um entendimento entre as retinas que dispensa explicações.
Os olhos buscam-se a todo instante, ao mesmo tempo que repelem-se, tentando não sucumbir ao desejo de um contato físico acolhedor.
A relação entre eles, é de quem busca um refúgio emocional, um lugar para se esconder da rotina diária que consome tempo e saúde.
Buscam entre sí um pouso, querem descansar a cabeça da ciranda da vida, que por vezes tira todas coisas do eixo, com o único objetivo de colocar tudo no seu devido lugar.

Inserida por RitaCoruripe

Sentado aqui na minha varanda, sozinho, olhando as luzes de tantas janelas em tantos prédios, e já na segunda taça de vinho, penso que a felicidade é uma palavra de difícil qualificação Comparada com uma cor, certamente teria várias nuanças. Pode significar o estado de um ser ditoso, contente, alegre, de sorte, enfim, um indivíduo satisfeito com a vida por vários motivos. E, nesta variedade de motivos, cabem várias reflexões. Sem dúvida, a felicidade é um estado de espírito e, por isso, muito pessoal e variável. De modo que a razão da felicidade de um, pode ser por outro ângulo, ainda que contrariamente, a razão da felicidade de outro. Exemplo: o portador da boa saúde, forte, belo, econômica e financeiramente bem, é feliz por estas circunstâncias; outro, doente, feio, fraco e pobre, por motivos de crença kardecista, pode se sentir satisfeito e feliz, por admitir pelo que crê, que ao reencarnar ele mesmo escolheu uma vida de sacrifícios, para purgar erros e faltas cometidas em vidas anteriores e, com isso, atingir a perfeição espiritual, para ele mais valiosa que tudo. É feliz por isso. Um outro católico praticamente por viver bem e agraciado por pedir e receber dádivas celestiais que lhe são proporcionadas por seu deus e seus santos de devoção, vive deitado no armarinho da gratidão e felicidade; outro, da mesma crença, levando vida de cão, sofrendo agruras; julga-se, também, conformado e feliz por considerar que tudo que sofre é um desígnio da divina providência e como tal deve entender como justo e aceita conformado e até agradecido. É feliz também a seu modo. Em outras palavras, o que é ótimo para uns pode ser ainda que em sentido completamente oposto, também aceitável para outro. Uma espécie de felicidade pelo avesso. O interessante é que este estado de espírito pode ser sentido, em certas circunstâncias, por uma coletividade inteira, ora sob o aspecto positivo, ora sob o aspecto negativo. Assim, a chuva diluvial que atingiu inúmeras vezes o Rio de Janeiro e, principalmente a Região Serrana, destruindo barracos nos morros e atingindo, também bairros elegantes da zona sul do rio; essa chuva que levou um prefeito a apelar para oração para que não mais chovesse, pois não tinha meios para socorrer os desabrigados, é, sob outro aspecto, a mesma chuva salvadora de vidas em todo o Rio, que poderá salvar os reservatórios, mais uma vez que, sob um terceiro aspecto, vivemos há décadas dos eternos políticos que assentam as nádegas nas cadeiras do congresso. O furacão que arrasta cidades, derruba torres, afunda barcos e mata muita gente nos EUA, considerado dos mais adiantados locais de progresso do mundo é o mesmo vento forte que no Saara, com o nome de Simum, refresca a atmosfera tórrida do Norte da África, estendendo sopro quente através do Mediterrâneo, temperando o clima de todo sul da Europa, considerado o ideal para o turismo da região. Como se vê, a felicidade não é facilmente definível. Tudo depende das circunstâncias. Enfim, as luzes acesas de cada janela desses prédios, tão distantes, continuam iluminando o que estou vendo agora. Tim Tim.

Inserida por AlessandroLoBianco

A Chegada

Morei em muitas casas.
Prédios altos, cortiços,
hotéis baratos e até
dormi na rua.
Todas as paredes
eram meu lar.
Fiz incontáveis viagens
pela vida.
Praia, campo, estradas...
Mil histórias tenho
para contar.
Fotos encaixotadas
no pensamento.
Dias de felicidade,
noites de muito frio.
Meu agasalho era o mundo.
Banhei meu corpo
pelos rios,
Roubei flores de jardins
que nunca sementes plantei.
Pulei muros de
corações vazios.
Eu cheguei aqui!
E não importa em quantos
lugares eu more.
Quantas casas eu visite.
Quantas pessoas
eu conheça.
Ou quantas vezes
eu vá embora.
Minha mente é o meu lugar...

Inserida por angellaventura

"A guerra é medonhamente eterna.Quando não está a se colidir entre os prédios, está a se debater no interior dos homens.

Inserida por MagaiverW

Muros, casas e prédios,
mentes e mundos desertos,
os passos vão seguindo por
caminhos incertos
sentindo a solidão de um deserto.

Inserida por RenatoCleiton

Caminhando pelas ruas de Venceslau
observo, atentamente, pessoas, animais, pássaros,carros, prédios, casas, ruas, avenidas,estudantes,maritacas...
Mas o que me chama atenção
é um aparelhinho:celular.
Pois os fatos mais banais se tornam urgências "eminentes". Será que o Criador sussurra o décimo primeiro mandamento on line?

Inserida por Robertsun

Paisagem Urbana...

Céu azul e nuvens...
Prédios cinzentos abaixo.
Note, "abaixo"...

Inserida por FrancismarPLeal