Prédios
COISAS DA VIDA
Uma velha escada de ferro.
Prédios caindo aos pedaços, abrigam pessoas abandonadas ao próprio destino.
Em meio a este caos urbano,
com seu azul imponente, o mar, ao longe, testemunha a desordem e as contradições daquele lugar.
O ar fresco e agradável de uma tarde no fim do outono,
a paz e a discrição tão cúmplice de quem busca a solidão,
torna o ambiente propício para momentos de confissões sofridas, entregas inesperadas e lágrimas que aliviam a alma.
Duas pessoas praticamente desconhecidas, compartilham uma cumplicidade, vinda não se sabe de onde.
Há um entendimento entre as retinas que dispensa explicações.
Os olhos buscam-se a todo instante, ao mesmo tempo que repelem-se, tentando não sucumbir ao desejo de um contato físico acolhedor.
A relação entre eles, é de quem busca um refúgio emocional, um lugar para se esconder da rotina diária que consome tempo e saúde.
Buscam entre sí um pouso, querem descansar a cabeça da ciranda da vida, que por vezes tira todas coisas do eixo, com o único objetivo de colocar tudo no seu devido lugar.
De manhã abro a janela em silêncio individual,vejo um emaranhado de prédios,escuto um bem te vi,as vezes um avião passa.
Me sinto completamente feliz pelo mundo lá fora,em que pela razão tudo posso.
Começo a contemplar a vida e acho que a simplicidade é o melhor artificio do mundo,nada hipinotiza mais|
Vejo coisas belas que não posso tocar mais o coração sente.
A realidade vai aflorando e sei que as pessoas só podem dar o que tem ,as vezes seria melhor que guardassem.
Se prestar atenção ,dou conta que nem um dia é igual ao outro,cada abertura de janela traz uma realidade escondida.
Chego em mim,penso onde quero chegar,coisas boas para a vida,mas a verdade as vezes dói,´realismo sempre`não sofreria lá na frente,mas sonhar faz tão bem|
Fechar a janela torna-se dificil,mas navegar no mundo é preciso.
A vista do céu é refugio
O sol que nasce entre árvores e predios, ilumina o morro
O sol é a inspiração do céu e da minha janela eu contemplo
O sorriso dela é a inspiração do meu céu e eu perdi a hora
No silêncio dos cômodos degusto minha solidão
Nos berros do peito, aprecio o silêncio
E ai, por onde anda nós?
Deixo os gritos na mente até perderem a voz
Mas menina, por onde anda nós?
Eu responderia, mas acho que perdi a voz.
Me perdi entre letras do meu caderno de rascunho
Caneta é tipo arma em punho
Na busca pelo meu eu, sigo rasbiscando textos tortos
Na busca pelo nós, sigo recomeçando em outros corpos.
Construções de mais prédios e menos casas. Trinta casas grandes podem ser resumida em um único prédio.
Novidades do velho mundo
Abro a janela, enxergo o que passou
No horizonte, prédios cortam a visão
Um poderoso calor ofusca o inverno
Aquecimento global não é invenção
Se o amor é para sempre, tudo bem
Nada terminou sem motivo aparente
Ainda encontrarei uma alma comum
Para ter esconderijo além da mente
As placas direcionam ao precipício
À direita ou à esquerda há sangue
Jovens intolerantes são engajados
Não comovem disparos de tanque
Se nada for para sempre, tudo bem
Estamos adaptados à efemeridade
Amigos cabem nos bolsos da calça
Fácil descartar quando der vontade
Fui condenado à chatice moderna
Cumprirei a pena enquanto puder
Que novidades animam o mundo
Se são velhas diante do que vier?
Eternidade.
A cidade amanheceu cansada, velha demais para continuar.
Prédios sussurram as igrejas que a nobreza do tempo, acabou.
Amanheceu e banhou-se no mar, a sombra da belíssima construção.
O cavalo corta a rua com seus cascos calejados e cansados de fendas e buracos.
Para, respira, bebe a santa agua e prossegue, cansado como a cidade.
Olhares perdem-se com as poeiras de eras, centenárias cenas, casas grandes e pequenas, bordado longo, calmamente elaborado.
Tijolo por tijolo o tempo desfaz, uma saudosa brisa curva-se sobre telhados e janelas.
É a mesma de vidas atrás.
Só os personagens mudaram.
A cidade vai dormir cansada para acordar disposta a brilhar por mais um pouco, na eternidade da memória.
em meio a tantos prédios casas e luzes a sentimentos que surgem com a lua mas desaparecem com o sol.
Coração pichado
Eu ando e vejo por aí, vejo muros, vejo prédios, pequenas e grandes construções, vejo muitas pichações
Na verdade é o retrato fiel, rabiscado, borrado, pichado dos corações de muita gente, que já se misturam com suas próprias pinturas
Como na grande Cidade, a limpeza se faz necessária, será preciso muita tinta para alvejar e clarear
Para atingir um alto grau de clareza, para recuperar toda beleza, só vejo uma solução!
Nas paredes somente tintas já resolve. Nas pessoas só colorir não adianta, tem que arrancar o escuro da alma, clarear os pensamentos, para tornar límpido e cristalino
Voltar a ser criança, coração novo em folha, um ser humano transparente
Pintar com cores alegres os muros que dividem os corações, se livrar de antigas pichações, quebrar as barreiras, derrubar fronteiras, repintar as nossas vidas, retornar a tonalidade que no tempo ficou esquecida
Em prédios, elevadores, casas, lojas, ruas, muros...vivemos cercados de câmeras, escutas, gravadores... e temos que nos habituar à desagradável sensação de sermos vigiados.
A grande maioria dirá "é por segurança"...
Mas que triste constatar que todos, sem exceção, estamos
cada vez mais reféns do que se alastra para a vida em geral...
Em qualquer situação tornou-se um hábito julgar que o outro é
pouco sincero, nada confiável e muito suspeito,
quando o ideal seria julgar apenas ante a constatação
da falha ou do crime.
Cika Parolin
"A lua se perde timidamente na irônica imensidão dos prédios altos de uma cidade urbanizada e ilumina. Noite esta queria, que reporta-me o desejo de beijá-la e encanta-me com tua magia estrondosa. A quis, informalmente, mas não imaginava que tal desejo que vinhas purissimamente de meu coração, fosse se tornar algo tão forte, que hoje, ireconheço o brilho dos meus olhos. Dama minha, meus olhos perdem-se em teu amor, esquecem-se da esperança e muito brilham, pois ainda quero senti-la de alguma forma mais uma vez"
- John.
"Prédios pelos quatro cantos geograficos. Ruas com perfeito estado levando a lugar nenhum. A cada esquina um novo caminho mas todos para o mesmo lugar. Quadras longas formando avenidas distribuídas por um percurso ambientado com um toque leve da natureza. Foi em uma dessas esquinas que esbarrei em você e tão novo era eu, que do eu pouco conhecia mas já sentia algo que nem eu muito sabia, mas sabia que, este coração batia por eu, significado você"
- John.
Bem lá no fundo entres os prédios, vejo as luzes do distante, observo quieto o inquieto e ouço a voz dela que grita por mim constantemente. A lua mansa aparece no alto entre as nuvens de chuva. - A que ponto chegamos, amigo? Você queria estar aí? - Não sei! Mas estou feliz comigo mesmo.
Sonhos destruídos
Sonhos construídos
Prédios desabados
Sujeira por todos os lados
Chamam a equipe de limpeza
A fé com destreza
Tem que ficar bem limpo
Para que eu construa um maravilhoso olimpo
Aonde alguma princesa
Se transformará em Deusa
Rodeada de belas flores
Viveremos o mais glorioso dos amores
No verdadeiro mundo
As testemunhas desse sentimento profundo
Contarão nossa história pela eternidade
A história de um amor de verdade...
Prédios caem, são tantos fatores pra que isso aconteça, por isso, não se acostume com faltas e falhas de alguém, pois quem acorda embaixo de tijolos, telhados e lajes quebradas não são os que construíram e planejaram, mas sim aqueles que ali moram.
Paragominas tem uma divisão de classe muito visivel. Do centra pra lá temos predios, ruas largas e bem definidas, praças, cameras filmadoras, mas postos de gasolina, asfalto, energia, cameras filmadoras, já do centro pra cá, só tem, Laercio Cabeline, Camboatâ, Jardim Atlantico... Prá tem os clubes, pra cá, só o lasquinha