Prédio
Elegia do Amor
O Amor,
Desiludido com Ódio,
Subiu até o topo dum prédio
E de lá se jogou!
Aqueles
Que viram Amor pular,
Viram pela última vez o Amor.
Enquanto o Ódio,
Dia após dia, crescia forte
Entre eles!
Não se faz prédio em cima de mato.
É preciso uma base, uma estrutura.
A estrutura humana é sua mente e seus pensamentos.
Somos como um prédio em construção, mesmo que a Base esteja pronta, precisaremos reformar, manter a manutenção SEMPRE. Ou seja, sempre precisaremos fazer concertos ou prevenção em nossas estruturas.
Profundo né!
Vamos refletir, estaremos sempre "em construção" nunca seremos uma obra acabada e perfeita. E nisso existe a A BELEZA DA VIDA!
Hoje sou melhor do que ontem, e se eu perceber que em alguma área preciso de mais atenção, não tem problema voltar ao mesmo tópico e lapidar um pouco mais.
Se algo não me serve mais, não tem problema em gratidão me permitir me desfazer...
Essa construção continua nos permite SONHAR, conquistar coisas novas, amar coisas novas e MANTER as coisas que me são importantes.
Tão bom é poder estar em continua construção 😘
Pense nisso
Texto de Deborah Surian.
TODA CONSTRUÇÃO EMITE BARULHO AOS OUVIDOS , SEJA CONSTRUÇÃO DE CASA, PREDIO, MOVEL ATE UMA ROUPA(MÁQUINA DE COSTURA)....NOSSAS CONSTRUÇÕES INTERNAS DE PENSAMENTO E ATITUDES TAMBÉM GERAM E EMITEM BARULHO. E ISSO PODE ATRAPALHAR OS OUVIDOS DE ALGUÉM
É preciso muito vento para fazer água de poço balançar. É preciso muito vento para fazer um prédio bem construído cair. Você entende?
Apressado, sai do prédio deixando o portão bater sozinho, ainda ajeitando a camisa por dentro da calça enquanto ligeiramente caminha.
Aperta o passo, não há tempo nem para olhar para os lados, apenas baixa os olhos para seu Tissot folgado no pulso esquerdo... A cada trinta segundos.
Dezembro, céu de brigadeiro, o sol a pino de quase meio dia faz grudar o tecido da camisa as suas costas. Sua fotofobia lhe faz apertar olhos protegendo-os da luz diurna; continua seu trote, não há tempo para procurar seu Rayban Clubmaster em meio à bagunça de papeis, livros, cédulas amassadas, moedas e dois maços de Marlboro em sua bolsa carteiro de couro.
Sinal vermelho, para bruscamente na calçada olhando o semáforo com a mão a frente da testa fazendo sombra aos olhos, não vê nitidamente as cores, baixa a cabeça correndo mais uma vez os olhos ao relógio, mas nota o cadarço desamarrado de seu velho tênis preferido e bem gasto por sua pisada pronada. Articulando num reflexo mental o movimento de como se abaixar rapidamente para amarar seu cadarço, ouve os sons da aceleração dos carros; sinal verde, não há tempo, continua seus ligeiros passos. Incomodado e pisando cautelosamente, agora sente seu tênis frouxo no pé.
A pisada manca lhe faz perder segundos preciosos, sua ira se aflora por estar em cima da hora e ter de desacelerar par dar passagem a uma senhora e seus três poodles negros, que encabrestados em suas guias tomam a calçada. Mais á frente, quatro idosos lado a lado caminham em passos letárgicos na inversão proporcional de sua pressa; em meio aos carros invade a pista, ultrapassa os anciãos e volta à calçada, um skatista vem em sua direção, incólume desvia mais uma vez.
Os batimentos já acelerados, respiração ofegante, rosto tomado em suor e metade da camisa molhada por fora da calça fazem esquecer-se do cadarço tocando o chão; seus passos rápidos se transformam num ritmo fundista embora sem sincronia; correndo variando os ritmos, desviando dos vendedores de eletrônicos, do carrinho de mão do fruteiro e do guardador de carros que monitora a vaga; esbarra no entregador de papeis com anúncios de compra de ouro, apenas acena discretamente o pedido de desculpas.
Não bate um vento, apenas o clima seco e sensação térmica de 46 graus; parado novamente no sinal, que acabara de avermelhar para o pedestre, encontra a lacuna do tempo para amarrar o cadarço, abaixa-se e assim o faz, ergue os olhos e avista a portaria do edifício do outro lado da rua na qual fará sua entrevista de emprego; assim que os carros param, ele segue desbravando seus últimos metros antes de cruzar a portaria espelhada e moderna.
Ainda com pisadas fortes adentra o edifício, sem muitas dificuldades se apresenta para a recepcionista no lobby central; corre para a porta do elevador que está parado no vigésimo terceiro andar; toca o indicador aceleradamente e renitente o botão para subir. Entre a contagem dos andares no visor eletrônico na parede e os olhos no relógio, sua ansiedade faz dos segundos virarem uma interminável espera.
Abrem-se as portas do elevador, sozinho ele entra, retira a anotação do endereço do bolso da camisa e diz o andar para o ascensorista; no segundo andar o elevador para, não há ninguém a espera; somente com a cabeça para fora o ascensorista anuncia a subida. Ninguém.
No monitor interno do elevador, informa as condições climáticas do dia, da hora e data.
Em seu primeiro momento de entretenimento, olhando a tela, o jovem apressado repara que de acordo com a hora do monitor, está adiantado quarenta minutos, olha seu relógio novamente; incrédulo consulta as horas ao ascensorista que lhe confere com as do monitor.
Soltando o ar dos pulmões num alivio imediato, vidra seus olhos mais uma vez ao monitor, sua pupila corre a tela até parar na data. Num estalo temporal busca sua anotação agora no bolso da calça.
Tomado de cólera solta três palavrões seguidos ao constatar que sua entrevista é no dia seguinte.
Relacionamento é como um prédio em construção, passado pelo estágio inicial de definir a base, chegará momentos que não haverá materiais para a construção e com isso, vem o desgaste natural do tempo, mas isso não impede que busquemos recursos para terminar a obra. Após o término, têm-se a estabilidade e devemos simplesmente mantê-la.
Dentro do Deísmo e do Panteísmo, agradecer a deus faz tanto sentido quanto rezar ao prédio da maternidade onde você nasceu ou prestar sacrifícios ao bebedouro da escola onde você foi alfabetizado. O deus deísta (ou panteísta) criou tudo e é tudo, mas não está nem aí para você. Infelizmente, isso não oferece grande aconchego: somos seres sentimentais e ansiamos por um sentido na veneração. A adoração religiosa é uma expressão desta necessidade de dependência emocional com um criador com quem achamos ter alguma preferência ou relacionamento pessoal. Por isso o Teísmo é tão popular.
''Até a paisagem mais bonita para quem mora ao lado se torna apenas como um prédio numa gigante metrópole''
A Igreja não é um prédio ou um encontro social, não deveria ser mesquinha, segregacionista, preconceituosa; não deveria condenar as pessoas, impor religião, ser dona da razão.
Igreja é um lugar impossível de ir, pois é algo possível apenas de ser!
A igreja somos nós!
Igreja é a comunidade de toda gente, onde o amor é a regra de fé e prática, onde Jesus é tudo em todos!
Imagine que cada traço de sabedoria fosse um tijolo em suas costas. Agora imagine carregar um prédio inteiro, pesado não? Não estou dizendo que sou sábio apenas que os anos construíram uma cidade em minhas costas...
O segredo do vento - Ygor Mattenhauer
No alto do prédio uma garota
Seus pés suspensos no ar
Soluços cada vez mais altos
Era incapaz de acreditar
Sua casa a esperava bagunçada
Lâminas por todo lugar
Lágrimas de sangue caídas na pía
Pesadelos espalhados pelo ar
O medo crescia em seu peito
Á tempos nao sorria
Para todos estava bem
Mas apenas ela sabia o que sentía
Entao naquela noite ela decidiu acabar
Inclinou seu corpo
Prestes a desabar
Deu um último suspiro
E esperou a morte chegar - Estranha garota
.....Ele sempre reclamava da vida, e quando abria a janela de seu prédio lá estava toda aquela brisa. Ela sempre reclamava da vida mais quando saí da sua casa para rua lá estava uma imensidão sem fim de emoção e ar puro.....
Janela vazia,agonia, predio, tedio,nicho, santa, zelando pelo que já é seu, aparece ela na moldura da janela, decimo quinto, juro não minto, sinto. saio para praia, meditar, e ela fica na casa a cuidar, bem que eu queria que ela estivesse aqui
Amianto.
Em uma velha e cinza sacada de prédio, uma alma já cansada se opõe a seus pobres sentimentos e decide se jogar de lá.
Sua alma agoniza por dentro, enquanto seu espírito já em estado de inércia não faz o mínimo de esforço para evitar o pré acontecido, ali parada por alguns minutos, aquele pobre ser não sabe como lidar com aquela situação, o confronto dentro de si já é banal ao ponto de já não estar mais ali para acompanhar o resultado da briga.
O tempo em questão já não é amistoso, pois a qualquer hora a ‘’decisão ‘’ precisa ser tomada de qualquer um dos lados, e com isso resta a única saída que se resume na pura ‘’tristeza’’ e ‘’dor’’, não só da mesma, mas sim de outros que irão adentrar nessa realidade em poucas horas.
Ali parada em um flashback instantâneo ela consegue ouvir dentro de si, ruídos e sons passados das melhores lembranças, que sempre a fizeram caminhar em tempos de guerra interior, como a voz da mãe chamando-a para tomar café ao raiar do dia, o primeiro ‘’eu te amo’’ ou até mesmo o cântico de parabéns no primeiro aniversário. Lembranças tais que não são fortes para aniquilar a dor e angústia em seu espírito.
Em um último minuto, tomou-lhe um fôlego profundo como não fazia à tempos, olhou a triste ‘’rotina’’ e a ‘’mesmice’’ das pessoas que passavam lá embaixo e sem um pingo de dó ou lástima se jogou lá de cima.
Muitos lamentaram pelo acontecido, outros queriam entender o por que daquilo, e uma pequena porcentagem assim como eu e você estão verdadeiramente preocupados com inumeráveis sacadas cinzas e velhas ainda presentes na grande São Paulo.
Puxões de Orelha
Piá de prédio, às vezes é assim
Comporta-se com indiferença
Chega da guria dar um tédio
Por tanto que fazem besteiras
Contudo, como grandes crianças,
Alguns precisam de grandes
puxões de orelhas
Antes de quem ama
do que pelo mundo
Para entender o que significa
Um relacionamento maduro
Fácil, aquilo que não é difícil, ele quis se jogar do prédio, pq parecia mais fácil do que ficar ali queimando... Difícil, aquilo que não é fácil, ele preferiu continuar queimando por que pular do prédio, apesar de parecer a alternativa fácil, era bastante difícil.
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