Prédio
The answer is blowin' in the wind
são 92 passos da entrada do meu prédio até a loja de conveniência. a cerveja é o dobro do preço de qualquer boteco ao redor. mas, a harmonização do prato com o aperitivo, não tem preço. se a Credicar quiser, autorizo a propaganda e permuto a minha fatura, atrasada.
e, em época de Copa, o papo não poderia ser outro: as Seleções. e, claro, obvio, todas. principalmente a nossa.
dias atrás – vejam posts anteriores –, era o Peixe.
o futebol é um esporte coletivo e, as opiniões, sempre serão individuais. entretanto, com meus amigos frentistas, existe uma unanimidade.
entre uma bike que precisa de mais ar nos pneus e o marido atrasado para o almoço, comprando a sobremesa, a cultura futebolística dá chance às delicadezas. e os pitacos deles, é claro.
num momento mágico, encosta um “Soul”, branco com o interior vestido de vermelho, os bancos de couro... dentro, um casal apaixonado trocam carícias. ela aproximadamente uns 60 e, ele, mais de 70 – tô chutando pra baixo –. eles se permitem ainda ao tratamento de: “Amor isso, Amor aquilo...”
dentro do carro o radio, ou o DVD, toca: “Blowin' In The Wind” – How many roads must a man walk down/ Before you can call him a man?/ How many seas must a white dove sail/ Before she can sleep in the sand? –, a resposta meu amigo, está soprando ao vento.
tanque cheio, ela desce e vem de encontro ao caixa com o cartão para efetuar o pagamento. o caixa, digita o valor da compra e pede que ela insira a senha. rotina básica de qualquer compra efetuada, com cartão. ela, num desvio de pensamentos, esquece a senha e se vira para o veículo, ainda estacionado junto à bomba. de dentro do carro, ele pressentiu que algo não estava caminhando bem. e, sem ao menos pestanejar, diminui o som do Bob Dylan e grita: “Amor é o Dia Mais Feliz da Minha Vida!!!”. ela captura a informação que vem no vento e sussurra ao meu ouvido: “a senha, é a data que nascemos um para o outro”.
eu juro que queria saber. mas, ao mesmo tempo, seria invadir por demais a privacidade deles, além da conveniência.
E, a resposta está soprando ao vento!
*em tempo 22.jun.2014
Imagine que cada traço de sabedoria fosse um tijolo em suas costas. Agora imagine carregar um prédio inteiro, pesado não? Não estou dizendo que sou sábio apenas que os anos construíram uma cidade em minhas costas...
O segredo do vento - Ygor Mattenhauer
Uma rua comum, um prédio comum, uma janela comum com uma cortina comum, uma pessoa comum, de olhar bem comum, contemplava o céu e acreditava no seu sonho incomum.
Nesses tempos de COVID, tenho a impressão que o síndico mandou um memorando para abandonar o prédio, e eu fui o único que não recebeu o aviso!
E quando voltarmos ao prédio da escola não será preciso estar todos os dias no prédio da escola, porque nós aprendemos em qualquer lugar, desde que haja: um projeto de vida, um professor/mediador, um roteiro de estudo para pesquisa, desde que haja avaliação, porque uma prova não é avaliação e não prova nada.
DESCONSTRUIÇÃO
Quando os pais e os avós
vão aos poucos morrendo
é como um prédio antigo
perdendo os pavimentos.
Mas não é ele que cai:
sou eu
desmoronando
por dentro.
Se as colunas de um prédio não forem solidas, em pouco tempo, esse predio desabara. Dessa forma, ocorrera, também, com o futuro profissional, caso não haja investimentos em sua base. Para tanto, vale ressaltar três características primordiais para que o individual adquira excelência no trabalho: qualidades pessoais, competência no que faz e boa vontade.
A primeira se inicia na infância, quando os pais educam seus filhos voltado para a disciplina da pontualidade e do comprometimento com suas responsabilidades diárias, atentando-se para a formação do bom caráter da criança.
Ja a competência profissional se constrói através da busca do estudante pelo conhecimento, o foco nos estudos com qualidade, a descoberta se sua vocação, o cumprimento cotidiano das metas trançadas, o desejo de fazer sempre o melhor, a escolha do curso profissionalizante e da graduação.
Porem, so as características acima não bastarao, será necessário que o futuro profissional desenvolva o sentimento do entusiasmo, para executar as tarefas com excelência, obtendo, assim, o diferencial.
O profissional que busca excelência esta sempre investindo em sua formação intelectual, pois conhecimento nunca e demais para ele. Tambem reserva um tempo, para avaliar o seu relacionamento interpessoal e atuação no local de trabalho, verificando em que e necessário modificar-se.
Assim como um predio precisara de boa fundação, para ser erguido e sustentado, o estudante que anseia pelo sucesso, precisara construir e ampliar as características acima apresentadas, a fim que se nasça, de fato, o profissional de excelência.
É como se estivéssemos em cima de um prédio, e quando nascemos, nos pulamos dele e essa queda demora anos para acabar, alguns mais e outros menos. Agora pense que quando perceber pode ser tarde de mais e você já estar perto do chão. Então, se estamos caindo, por que não aproveitar a queda? Aproveite a vida como se fosse a queda que um dia vai chegar ao fim, e quando batemos no chão, morremos.
Para o cristão a igreja não é um prédio, mas uma congregação. A congregação é santa e não o prédio. E a igreja é santa porque o Senhor habita na congregação.
Fácil, aquilo que não é difícil, ele quis se jogar do prédio, pq parecia mais fácil do que ficar ali queimando... Difícil, aquilo que não é fácil, ele preferiu continuar queimando por que pular do prédio, apesar de parecer a alternativa fácil, era bastante difícil.
Os níveis hierárquicos são como andares de um prédio. Como você chega ao mais alto diz muito sobre você. Ou prefere o rápido, mas recluso elevador que ignora a consciência dos andares, ou você vai pelos degraus para sempre ver por onde passou e observar quem está pronto ou precisa de dicas para subir com você.
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