Preconceito Racial

Se as pessoas pudessem falar tudo o que sabem, pensam e sentem, sem serem hostilizadas e sem correrem risco algum, talvez, ajudaria a ciência a conhecer a mente humana mais rapidamente.

⁠Sempre tive desconforto perante as tatuagens, e por conta disto pensava que nunca faria. A vida costumar nos dar respostas claras a nossos medos e exageros de maneira singular. Há alguns anos, estava enchendo uma caneta tinteiro de tinta, quando a caneta escorregou e com sua pena de ouro, fincou no meu dedo indicador. Doeu mas logo cicatrizou. O que pude perceber após uns dias, foi que a pena tinha deixado tinta na minha pele. Mesmo no desconforto a vida me respondeu e me tatuou inesperadamente, com isto meus antigos preconceitos foram embora. Tatuado pela vida estou.

⁠Sei como é ter todos prejulgando quem você é.

Declaro para devidos fins,

Que, se ser autista,

É viver num mundo particular:

Eu sou autista, não posso negar.

Escrevendo ou não, todo o poeta

é autista porque tem um jeito

- único -

De sentir, experimentar e vibrar.

Eu moro num planeta azul,

No Hemisfério Sul,

Tenho um olhar azul,

E um coração que sente,

Que querem pintá-lo

- diferente-

Porque ele está sempre

- presente -

Voltado para o céu anil,

Tenho orgulho da minha terra,

Eu moro no Brasil,

Vestir-me da cor do oceano,

Do céu e do planeta,

Para que ninguém se esqueça,

Que sou poeta e autista,

Para mostrar que não sou ausente,

Para escutarem o meu canto,

Ainda vou te surpreender,

Eu e a minha estrela azul,

Iremos vencer os desafios,

Não nos importamos

- aparentemente -

Estamos mais do que presentes,

Prontas para salvar o mundo

Imaginado por você.





O pré-conceito




só existe para aquele





que ainda não colocou o pé no conceito.





Colocar o pé no conceito



é entender




direito e abandonar



o PRECONCEITO.

A minha roupa, o meu batom e o meu cabelo não são a métrica da minha fé.

A discriminação não vai trazer união
Em vez de olharmos para a pele
Vamos todos olhar para o coracão

So porque eu sou preto
Eu sou ladrão
So porque eu sou preto
Não posso ter
Um chão onde viver
Um pão pra comer
So porque eu sou preto
Eu tenho que ser descriminado
E humilhado

Eu tambem tenho coracão
Não mereço humilhação
Eu quero o fim da descriminação
O fim do preconceito
O fim da discurção de raça

Eu quero paz

O diferente, para os intolerantes, é como o mel deixado às formigas: se houver um caminho para chegar até ele, esteja certo que o encontrarão.

– A gente é do sul do Brasil. Uma região muito rica, com colônias alemãs e italianas. Somos mais como vocês. (...)
– Eles não são brancos, são? Como podem ser como a gente? Nós somos brancos. Vocês não são brancos.

Prefiro não estar onde, ou com quem, não possa ser eu mesma!

⁠O bicho combate o que lhe é estranho e frequentemente o ser humano age assim quanto às grandes verdades. Só quem vence preconceitos pode vencer a si mesmo.

⁠Independente da sua idade, da sua classe, da sua cor
Do seu gênero, sua opinião, o que vale é o amor
Chega de preconceito, ser feliz é um direito

⁠Obrigado. São seus olhos.

Você sabia que a cor não está nos objetos? Sabia? Não? Acredito que a maioria das pessoas não sabe. Os objetos não têm cor. O nosso cérebro é que interpreta a luz refletida pelos objetos como uma cor, e faz isso segundo as nossas experiências. O que significa que a cor que eu vejo pode não ser a cor que você vê. Ou seja, a cor tem mais a ver com a nossa maneira particular de ver o mundo do que com o objeto em si. É assim com tudo o que nos relacionamos. Com as pessoas, inclusive. Muito daquilo que atribuímos às pessoas não está nelas, mas nos nossos olhos. As pessoas podem ter muitas qualidades, positivas ou negativas. Podem ser bonitas ou feias, podem ser adoráveis ou detestáveis, charmosas e inteligentes, ou desinteressantes e tolas. E algumas vezes, essas características podem até estar nas pessoas. Mas, antes de tudo, estão na maneira como as vemos, segundo o nosso olhar. Há coisas que nunca podemos dizer de uma pessoa, senão de nós mesmos. Quer um exemplo? A beleza é uma das qualidades que podem se impor aos olhos. Mas o ridículo não. Podemos dizer que uma pessoa é tola, insensata, ingênua. Podemos dizer até que é engraçada. Mas ridícula não. Uma pessoa nunca é ridícula. O ridículo tem mais a ver com a nossa forma de ver as coisas e as pessoas. Cada um de nós decide do que deseja rir. Quer outro exemplo?

O Mestre não deve almejar que o discípulo o siga como um autômato, mas tornar-se consciente, e com a mente aberta, afastar preconceitos e prevenções.

Se todos ensinassem as crianças, desde pequenos, que não existem diferenças entre seres humanos, não existiria preconceitos, xenofobia, homofobia, racismo ou discriminação de qualquer espécie.
Somos aquilo que aprendemos, aquilo que vemos no nosso dia a dia e permitimos absorver em nosso ser.
Cabe a cada um se policiar e, se não tem capacidade de auto analise, ao menos escutar quando a critica vem de outro e refletir sobre essa critica e ver se tem lógica, fundamento e se for capaz de constatar seu erro, se permitir mudar, somos seres evolutivos, só fica estagnado quem quer, por pura ignorância e ego, por não querer dar o braço a torcer.

Quando se tem algo que difere do padrão geral, natural ou adquirido, ainda que seja um ínfimo desvio no seu comportamento, você está derrubando muros, infringindo costumes; e ninguém quer este muro derrubado... Querem se esconder e se proteger atrás dele. E se derruba este, constroem logo outro, com alguns conceitos ainda mais altos. Querem te indicar caminhos e controlar teus passos. Rebele-se; dê pernadas, piruetas e rodopios. Quebre as regras. Baila e sapateia sobre elas.

Bem, eu odeio essas regras chatas que dizem o que as pessoas devem ou não vestir. Com certeza todo mundo devia poder usar o que tivesse vontade, não?

Autenticidade
"Seja verdadeiro com você mesmo e jamais será falso com alguém"

Estamos vivendo uma crise de autenticidade no mundo, onde a o livre pensar esta se tornando estéril, tendo na sociedade seu juiz, jure e carrasco.

Para não dar margem a interpretações errôneas, não falo aqui de nada ilegal, nem nada que comprovadamente possa prejudicar a saúde física ou mental de alguém, nem que possa ser prejudicial a outrem de qualquer forma possível, mas sim de gostos, sentimentos, pensamentos e costumes salutares.

Vivemos em uma sociedade onde o sublime sentimento do amor pode ser gerador de ódio, e o ódio pelo amor faz seguidores, temos medo de sermos nós mesmos, medo do olhar feroz da sociedade, deixamos o eu e adotamos o nós em um sentido prejudicial ao direito da individualidade humana, desesperadamente tentando ser “aceito”, tentando encaixar a adversidade na homogeneidade, o óleo na água.

É de comum pensamento não gostar de pessoas falsas, mas as criamos todos os dias, e por fingirem pensarem da mesma maneira, as temos por perto, ao passo que por divergência de pensamento, gosto, cultura, nos juntamos cada vez mais a indivíduos viventes na sociedade “normal”, sem realmente saber quem são essas pessoas, porque não expressão realmente o que pensão e como se sentem sobre determinados assuntos e nos afastamos de pessoas verdadeiras por não serem socialmente aceitas e “rotuladas”.

Buscamos uma igualde de pensamento, não aceitamos o diferente, transformando as diferenças em demônios, não procurando a união e sim a exclusão, não reconhecendo o outro como irmão, não busca compreender e entender e sim julgar e banalizar.

Em um dialogo, tive o prazer de conhecer alguém bem verdadeiro, que referiu a si mesmo com “louca” em um ar cômico, por seus gosto e pensamentos terem suas particularidades e não serem tão convencionais.

Me criou uma pergunta sobre o que é ser normal? Considerei “ser normal” quem busca ser verdadeiro com sigo mesmo, tentando se conhecer, apesar da forte correnteza contraria, tentando se aceitar, sendo feliz fazendo o que gosta expressando realmente seus sentimentos e pensamentos, e não quem se esconder, finge ser o que não é, negando seus gostos, seus pensamentos e sentimentos para outro o aceitar, se tornando um personagem caricato da sociedade, infeliz, depressivo, buscando um vida de aparência, constantemente tentando aceitação e uma autoafirmação em centenas de “Likes”.

Será por isso que depressão é a doença do Século?

Você pode não gostar da forma como o outro pensa é seu direito, mas deve respeitar mesmo não concordando e isso é um fato, mesmo não gostando você sabe exatamente o que ele pensa, quem ele é, como se posiciona frente a determinados assuntos, se realmente gosta ou não de você, por ser verdadeiro em seus ideais, já os que tentam agradar tudo e a todos, você sabe o que eles realmente pensam?

Temos que encontra a igualdade na adversidade, entender que sem as partes o todo não existi, precisamos compreender que todos nos dividimos e habitamos o mesmo planeta, bebemos a mesma água, quando buscarmos compreender e não julgar, o mundo será um lugar melhor, só assim criaremos uma sociedade com pessoas verdadeiras, livres, que buscaram se conhecer e não se esconder.

Viva mais, Julgue menos, se abra para o novo, não tenha medo do desconhecido, um mundo inteiramente novo pode estar te esperando, o âmago do espírito humano pede novas experiências.

Uma sociedade onde todos pensam igual, é sinal que ninguém está pensando.

Sábio é quem sabe que nada sabe e busca aprender cada vez mais, os que acha que tudo sabem e nada tem mais para aprender, são os que menos sabem e são apenas tolos, sempre vítimas da própria ignorância.

⁠⁠⁠⁠⁠Porque por tudo e por nada, [para nosso “belo” proveito/jeito] transformamos conceitos em preconceitos; para meditar, aqui deixo este recitar:

Será a realidade, um preconceito?...

Quem transformar conceito em preconceito;
está a transformar realidade;
numa verdade que lhe dá mais jeito;
transformando-a em mentirosa verdade!

Julgar realidade, preconceito;
ou estarmos a negar nossas raízes;
é trocarmos verdade por defeito;
por nela não vermos nossas matrizes!

Por isso analisem, muito bem;
tal fazer político, à verdade;
por nele poder ter grande mentira…

Pois para ir apanhar o votar, de outrem;
Para ele o valer da realidade;
por preconceito; só no voto, gira!
Com carinho;

⁠Quantos filtros precisamos tirar dos nossos olhos para enxergar o nosso semelhante como a nós mesmos e nos ver livres dos preconceitos.

⁠Olham-me com desconfiança por ser mais nova que meu amor. Eu rio da ignorância, afinal, sei que onde a falta de amor anda não existe passaporte de idade. Entendo que as pessoas se entregam aos desamores e tornam-se amargas, mas conheço bem o sentimento de amar. E o amor não é rotulado por nada. Nada que existe pode barrar esse sentimento, pois é indomável e rebelde por natureza. Não obedece regras, tampouco as banais, como rotular sentimentos por faixa etária.