Preconceito Cultural
"É somente através de uma sólida educação cultural e ambiental do homem, e de um sério comprometimento dele com o bem estar do mundo onde vive, que será possível conter suas ganâncias e egoísmos, para podermos construir um mundo que, por ser justo e pacifico, será mais facilmente habitado pelas gerações vindouras."
“A multiplicidade orgânica do ciberespaço anárquico ganhará um aspecto cultural blogsférico hyperlinkado com gigabytes, ou melhor, terabytes, da variedade não simplória”. Sacanagens do CAETANO VELOSO, referente ao blog da Maria Bethania que recebeu 1,3 milhão.
Alvoroço Ufanista
A festa é traiçoeira
Este lamaçal
É uma manifestação cultural
Em cujo céu coberto
De nuvens gordas
Contém os fabulosos
Animais do zodíaco
E eles valem muito.
A solidão é inevitável
A vida, uma miséria andante
Sobre a lama e sobre pedra
Alguns homens ganham o inferno
Falando sobre a história do mundo
A exploração humana.
Dizem que o destino está marcado
Estou musicando imagens
Com a ilusão dos mitos.
Foi uma boa experiência
Os mitos transformados em música
Sinto um frio imenso
Vejo a boca do dragão
No último grau de decadência
Sinto um vazio no estômago
Vejo cintilações palpitantes
E os argumentos são ridículos
Hesitantes e invisíveis
Tcham-tcham-tcham-tcham...
A luta é brava
Os monstros apocalípticos...
Socorro!!!
Pra mim a pior fase do ser humano, é quando ele se torna um mendigo cultural. Na verdade, é um pseudo intelectual, que se resume apenas naquilo que lê de outros.
"É cultural ter raiva de quem fala certas verdades, odiamos quem tem coragem de se colocar diante do outro. No amor principalmente, quanto mais sinceridade, mais intimidade e maior cumplicidade. Qualquer procedimento contrário, a falsidade é que estará regendo esse relacionamento"
O Brasil olhando pelo lado cultural oferece um amplo mercado mundial e se trata de um Brasil em constante expansão.
Cultura popular pode ser definida como qualquer manifestação cultural em que o povo produz e participa de forma ativa. Ao contrário da cultura de elite, a cultura popular surge das tradições e costumes e é transmitida de geração para geração, principalmente, de forma oral. As expressões da cultura podem ser utilizadas para organizar e transformar a sociedade.
A utopia socialista se vale das populações mais atrasadas, cultural, científica e materialmente para vender a idéia de que o sucesso pessoal pode ser alcançado pela transferência do patrimônio dos outros para o Estado "o grande provedor de todas as necessidades do povo."
A cultura humana é um estado de sono profundo, quando despertamos deste sonho cultural, nos tornaremos seres mais evoluídos.
A CAPOEIRA APESAR DE SER ADOTADA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL NUNCA VAI DEIXAR DE SER UMA LUTA, CAPOEIRA É DEFESA TÁTICA GINGA NO CORPO E MAGIA NO PÉ!
CAPOEIRA QUE TEM SANGUE NA VEIA SABE O VALOR DA CAPOEIRA!!!!
GIRAFA UNICAR!!!
O que tem de mais sensacional no aspecto cultural é que ele nunca acaba, é uma larica cerebral, quanto mais cultura se detém, mais a fome cultura aumenta.
Rebuscado
Em um país de extrema multiplicidade cultural, falar a mesma língua parece ser mais difícil do que realmente é. Eu sei que dizer extrema multiplicidade chega a ser redundante, mas um pouco de pleonasmo nunca fez mal a ninguém não é mesmo?
Comunicar-se de forma clara e concisa exige mais do que um vasto arsenal se sinônimos, aliás, exige praticamente o oposto, ser direto, com palavras de conhecimento amplo que não causem um mal estar e medo ao receptor. Sejamos francos, comunicar-se é uma arte! Você pode estar falando da forma mais clara e objetiva, mas se seu corpo não se comunicar como suas palavras, a mensagem recebida não será a mesma da emitida, agora imaginem se usarmos palavras de conhecimento restrito.
Não estou aqui dando meu aval para que a literatura mais rica seja deixada de lado em prol do empobrecimento literário, pois sei que a pobreza vocabular limita os textos a uma enxurrada de termos e palavras repetidas, mas um texto rebuscado no mínimo causa modorra a quem lê, ou dá aquela sensação de estar jogando forca, já com o corpo inteiro no patíbulo faltando apenas uma letra e não fazer ideia de que palavra é aquela em sua frente, dando a impressão de quem escreveu com todos esses floreios ser um abastado abestado, cheio de empáfia.
Viu que chato, agora limitei o texto a um pequeno grupo de pessoas que não vão ter que procurar no dicionário algumas palavras que daqui fazem parte, e que estão aí só para satisfazer o ego deste que vos escreve, na intenção de mostrar que seu repertório literário é vasto e culto. Mas quanta besteira, o importante é que entendam a mensagem, ser culto não é só saber o maior número de palavras, ou ter lido mais livros em um ano do que a maioria lê em toda a vida, saber ser claro e sucinto importa mais. Mas vamos combinar? Sem depauperar o texto tudo bem?
Em países de baixo índice cultural, como o Brasil, a República não passa de uma sucessão monarquias medíocres com tempo determinado de duração e cuja manutenção é mais cara que uma monarquia verdadeira.
A Cultura Evangélica Brasileira e a Elite Cultural.
O tapa que a cultura pop deu na cara da conservadora elite cultural brasileira nos anos 90, dói até hoje. Expressões como “neoliberalismo”, “sustentabilidade” e (a mais queridinha de todas) “globalização”, eram como biscoito de polvilho na boca de estadistas, intelectuais, jornalistas e outros. Já para alguns da dita “classe popular”, eram como água de piscina que entrou no ouvido. Enquanto a Europa ainda se esforçava para despachar os resquícios dos entulhos do Muro Berlim, e o Brasil vivia aquela aflição de noiva em dia de esponsais às vésperas da ECO 92, simultaneamente explodiam três bombas no território guarani: o axé, o funk e a música evangélica.
Embora os dois primeiros sejam considerados fenômenos culturais de grandes proporções e, no entanto, de baixa qualidade artística e de pouca relevância, a música evangélica não mereceu nem isso. Foi relegada ao mais sutil dos silêncios: o desprezo.
Enquanto os elitistas caiam de joelhos ante a invasão de toda sorte de lixo cultural norte-americano, músicos, técnicos, cantores e instrumentistas se especializavam buscando o aperfeiçoamento e, em consequência, a profissionalização da música gospel. E isso se dava numa conjuntura cultural totalmente desfavorável: nessa época, qualquer um virava cantor no Brasil, qualquer coisa apoiada numa simples nota era chamada de “música”, tanto que a música eletrônica sem letra passou a ser o hino de muitos jovens nas festas RAVE. Enquanto que para ser um simples cantor evangélico, mesmo um dessas igrejinhas de bairros pobres, exigiam-se mais e mais habilidades e técnicas – não bastava ter voz bonita ou ser o filho ou a filha do pastor.
A década acabou. Mas o silêncio da elite cultural não. Foi necessário que o reconhecimento viesse do estrangeiro: o Grammy latino com Aline Barros. Ainda assim não foi bastante para que a elite enxergasse aquilo que está a um palmo de seu nariz: as múltiplas qualidades da música cristã. É claro que o objetivo de tal gênero não é o reconhecimento, é louvar ao Senhor e com um só propósito: honrá-lo glorificando-o. Mas a falácia do discurso que a elite cultural apregoa aos quatro ventos de “valorização da diversidade cultural brasileira” é de fazer doer! De doer em sua própria pele.
E não é só isso. A rica contribuição linguística ao idioma de Camões atingiu a todas as classes sociais. Jargões como “irmão”, “abençoado”, “varão”, “A paz de Cristo”, “vigia” entre outras, são conhecidos até por aqueles que não creem em Deus.
Dos retiros espirituais que são perfeitas expressões de festividade e harmonia entre os participantes, às encenações de peças teatrais e à dança profética, os evangélicos dão vários exemplos de verdadeira cultura. E não é preciso citar as produções cinematográficas que, embora incipientes, com pouco público e com divulgação precária, vão pouco a pouco ganhando espaço e a admiração de muitos. A saber: meu objetivo aqui não é classificar tal cultura como boa, melhor, superior a esta ou aquela, e sim provar, baseando-me em fatos verificáveis, que é cultura também e merece ser respeitada como tal.
Não obstante, o reconhecimento seja mesmo difícil por sua inerência intrinsecamente lógica. Sim, lógica: a cultura evangélica brasileira cresce como semente plantada na rocha pura. Então, estupefata, a elite cultural brasileira questiona:
“Como pode uma semente ter germinado na rocha pura?!”
Não encontram outra resposta senão o silêncio. Eis sua postura.
É possível entender o nível cultural de uma região só observando o modo como as pessoas caminham na rua.