Preconceito
Não podemos mais admitir
nesta pós-modernidade,
dentro da cultura em que vivemos,
categorizar um povo de subalterno.
Podemos sim,
falar em povos subalternizados,
que incansavelmente lutam,
contra o conceito estigmatizador,
que insiste em tornar diferente
quem nasceu igual.
Sem diferença.
Raça, cor ou região
todos somos brasileiros
aqui não fomos os primeiros
a tocar os pés no chão
viemos da imigração
sem distinção de lugar
com qualidade e defeito
se alguém quiser respeito
também tem que respeitar.
Sejam bem-vindos à sociedade do espetáculo!
Se a felicidade e a tristeza fazem parte da normalidade, porque diabos busca-se uma delas a todo custo e nega-se a existência da outra?
Pinte sorrisos nesta sua máscara se quiser um papel de prestígio neste grande circo! A surpresa é que o papel que fazem as pessoas atuarem os é insuportável, tanto quanto encarar vossa verdadeira face. Olhar-se é olhar o rosto de medusa.
Na sociedade do espetáculo, todos são invejados e ninguém é invejoso. Talvez a perseguição em muitos desses casos seja por pobreza de intelecto mesmo, por pouco valor. Neste sentido, a humildade torna-se a máscara utilizada pela ética. Mostra-se pequenino para não ser envergonhado neste grande palco.
Na sociedade do espetáculo, as pinturas no rosto são confundidas com sua própria aparência. Pouco se sabe de si, mas sempre haverá muitas frases de efeito para citar. O saber é puramente superficial. Livros clássicos dão lugar aos compilados, de opinião mastigada. Lê-se apenas a manchete, pois o mundo não tem tempo para artigos e apesar disto, possui-se inúmeros especialistas em todas as áreas.
Na sociedade do espetáculo, todo "mal do século" é justificado apenas com a mecânica de seus próprios fundamentos. Não existe tolerância, não existe paz. Todos estão doentes, todos buscam um fármaco para amizade sincera e duradoura.
Na sociedade do espetáculo, existe apenas o monólogo. Não há tempo para ouvir, os pensamentos alheios não tem valor. Enquanto alguém se pronuncia, pensa-se sempre na próxima fala, ignorando totalmente os outros personagens. Ostentação e outras práticas sem sentido algum pode-se ser observado com certa frequência, com certo prestígio atribuído pela platéia.
A patologia está na busca incessante pelo protagonismo deste teatro fantástico. Os que não são identificados como febris, são indesejáveis sociais. Poucos sabem que o protagonismo se encontra muito longe do palco, mas muito perto de si.
Não existe exercício racional ou lógico na administração e atividades processuais que se baseiam exclusivamente a vade-mécum. Cria-se a ignorância a partir de sua prática, além do adverso da flexibilidade para com a subjetividade de seus colaboradores. Nota-se a partir deste ponto a complexidade na metamorfose de conduta.
..."Quando chamarmos de seres humanos o nosso próximo, cairão por terra todos os preconceitos." ... Ricardo Fischer
Quem?
Seja Pedro, seja Chico
pode ser branco ou opaco
se é formado, se faz bico
seja forte ou seja fraco
de ferrari ou de jerico
vai o pobre e vai o rico
para o fundo do buraco.
Tem gente que imagina
que nasceu pra ser eterno
que branco tem roupa fina
e o negro não usa terno
mas a cor não determina
a alma que se destina
para o céu ou para o inferno.
Quando eu julgo, estou falando de mim, das minhas fraquezas, dos meus preconceitos vergonhosos, das minhas ignorâncias em camadas e dos meus medos, mas nunca de quem penso estar desqualificando, rotulando.
"Intolerância religiosa é a discriminação contra as pessoas e grupos que têm diferentes crenças ou religiões, e é marcada principalmente pelas atitudes agressivas e ofensivas".
Eu que o dia, pois fui vítima desta depreciação aos 19 anos quando comecei a frequentar cultos umbandistas e de maneira violenta, agressiva, ignorante e inimaginável fui expulso de casa pela família - que devendo ser meu reduto, tornou-se meu martírio -, quando retornava de um belíssimo trabalho espiritual no dia 16 de agosto de 2015, coincidentemente dia de Obaluaê na Umbanda, Dia de São Roque no Catolicismo. Na ocasião, não tendo onde ir, fui para a casa de um amigo onde passei uma noite e no dia seguinte fui para o terreiro de umbanda que frequentava onde fui acolhido como um filho pelo pai de santo da casa, meu pai e amigo, Fernando Parada. Neste teto provisório, morei um mês e meio e logo fui dando "jeitinhos" em minha vida.
Poderia ter me reprimido, entrado em depressão, desistido de meus sonhos. Ao invés de pagar o mal com o mal, plantei a sementinha de Deus em todo solo fértil que encontrei em meu caminho. Ingressei no Rotaract - grupo de jovens patrocinado pelo Rotary International que une pessoas para trocarem ideias, aprimorarem suas habilidades de liderança, ajudarem o próximo e se divertirem ao longo do caminho -, Greenpeace Brasil - maior ONG ambiental do mundo -, e em minha jornada conheci diversas vertentes espirituais (Johrei, Mahikari, Budismo, Xamanismo, Hare Krishna, Espiritismo, Wicca, Alta Magia, Cabala, etc) que me enriqueceram e enriquecem a cada dia, assim como diversas pessoas maravilhosas e bondosas que cruzaram e cruzam meu caminho a cada dia. Tornei-me voluntário e colaborados de diversas ongs e causas, como Hospital e Maternidade Jesus, José e Maria, Grupo de Escoteiros, etc. A força do bem age como uma bola de neve que vai crescendo e crescendo, ao contrário do mal que é fraco e logo desaparece.
Hoje, após transpassar tantos obstáculos e barreiras, adquiri muito conhecimento e ao meu ver, uma ampla bagagem em uma fase precoce da vida. Aprendi a ser forte, firme e resiliente em meio as necessidades e por isto hasteio a bandeira da ética, paz e esperança em todo meu viver. Mais de 2 anos se passaram desde minha libertação e ao olhar para trás agradeço por toda minha caminhada e por tudo que me ocorreu, pois o universo é como seu criador, Justo e Perfeito, e assim como Mahatma Gandhi, venci muitas batalhas sem usar a força ou violência, mas fiz de meus atos grandes armas contra a ignorância humana.
"Em persistentes devaneios, vivemos a construir “valores superiores” a fim de colecionar ódio aos que invejamos ou desprezamos" durante nossa curta existência em Gaya.
A discriminação é a conduta de transgredir os preceitos legais de uma pessoa, baseando-se em um raciocínio sem o conhecimento adequado sobre a matéria, tornando-o injusto e infundado.
Não sou gay; não tenho político de estimação; nunca cometi nenhum crime; nunca fiz aborto; jamais usei drogas; não sou religiosa e nem fanática; aprecio vinho porém não fico ébria; sei debater qualquer assunto sem preconceitos ou arrogância; faço Direito mas não pretendo ser advogada; amo os animais, todavia o ser humano é quem eu admiro;
Por tudo isso, enquanto muitos vivem se debatendo querendo ser mais racional, mais digno e por vezes, mais ignorante que outros, é que me resguardo para discutir somente com pessoas serenas e dispostas para ouvir as minhas opiniões e ideias sem ser desprezada.
O que falta nas escolas, faculdades e qualquer tipo de grupos sociais, são debates puramente humanos.
Colocar na pauta do dia assuntos sem ter medo de ser criticado(a) ou medo de ofender outrem.
Sair da frente dos espelhos virtuais e dar bom dia para a pessoa que está ao seu lado sem preconceitos, seja quem for e aonde for.
Ser liberto(a) das emoções falsas que aprisionam a racionalidade humana e deixar de agir por extinto!
Se parássemos e olhássemos pro nosso próprio umbigo, olhássemos pra nós mesmos. E criticássemos a nós, nossos erros, nossas imperfeições e falhas já seria um grande passo e resolveríamos os nossos próprios problemas, ao invés de tentar ficar bufando, criticando, espumando de raiva pelos problemas do Outro. As coisas ruins que existem "ainda" dentro de cada um de nós, como o: racismo, distinção de cor, de raça, de classe social, xenofobia, homofobia, a ignorância bruta, e o falar besteiras não vão trazer a paz, nem a solução pra nada na vida do outro, temos que consertar primeiro isso na nossa vida. E parar de falar e pensar o que ta errado a vida do outro. Falar papagaios também falam, agora... falar com sabedoria, coerência, maturidade, humildade, e propósitos de crescimento. Eis a grande questão.
No cemitério!
Vem o rico e vem o pobre
vem o rei e os serviçais
vem o branco que era nobre
vem o negro e os tribais
que o preconceito se dobre
porque aqui você descobre
o quanto somos iguais.
A gente sempre olha para as pessoas como se elas fossem prontas. Como se fossem só aquilo ali na nossa frente. Mas a gente nunca pensa em tudo que essa pessoa passa e já passou para se tornar quem é.
Não gosto de novelas porque me emociono e não posso fazer nada. Filmes vejo pouco, mas é semelhante. Ler não tenho nada contra. Isso será mais algum tipo de preconceito?