Preconceito
Ao preconceituoso.
Esse é um cabra sem sorte
não conhece nosso Oxente
nunca viu um povo forte
decidido igual a gente
quero ver depois da morte
ele provar que é diferente.
"O sol do conhecimento brilha pra todos, desconheço a cláusula do testamento de adão que dividiu o conhecimento da natureza para pertencer apenas a catedráticos acadêmicos"
A vida é um recomeço para o fim.Lutamos, trabalhamos,
caímos, levantamos, sonhamos,sofremos, choramos, amamos, somos abandonados, também abandonamos.
Ela segue assim...
Sorrimos, esperanças renascem, realizamos projetos,
ficamos frustados, perdoamos, não somos perdoados,
vivemos loucas paixões, pecamos, julgamos, somos julgados.
A vida continua...
Alguns tentam mudar o ser humano, mas existem os desumanos que não mudarão jamais.
Os insensíveis que não conhecem o amor ao próximo.
Assassinos que matam pelo simples prazer de matar e roubar.
E a vida segue...
Pessoas que plantam o bem, outras o mal...
Chegará o dia da colheita
Existe também, os diferentes na maneira de pensar e agir, são os considerados loucos,são vítimas de preconceito e incompreensão.
Outros sofrem por suas opções sexuais, muitos perseguidos e feridos.
Nada adianta nada!
Acima do bem e do mal, a vida é o recomeço para o fim!
A comparação entre negros e macacos, analisada na teoria evolucionista é racista em sua essência. O gesto de um jogador comer a banana que lhe foi atirada por um torcedor demonstrou total desprezo pela ofensa, bacana. Mas eu não sou macaco, nem rato, sou humano. Quem sofre com o preconceito, seja ele qual for, não vai se sentir melhor engolindo ele goela abaixo, muito menos comendo uma banana. Reconhecer que não existem diferenças entre as pessoas faz parte do processo de igualdade, mas igualar a opressão, não.
Para defender os fracos e as minorias é necessário senso crítico em vez de hashtags e fotos.
Todas as expectativas que você cria para com o outro são de responsabilidade inteiramente sua, não dele! As pessoas são o que são e não o que você projeta delas.
Acordo entre cavalheiros
Decidiu-se, arbitrariamente, naquele dia:
- Que a palavra não seria mais censurada de modo algum,
nem por um decreto lei.
- Que os olhos não se fechariam
nem mesmo se a cabeça abaixasse ou fosse forçada a abaixar-se
pontilhada por uma espada de gume afiado.
- Que as mãos só se estenderiam ao aperto, se esses, sinceros fossem, inevitavelmente!
Sob pena de se negarem mutuamente ao afeto contido no entrelace das mãos
caso não os fossem.
- De forma alguma haveria perdão,
pois, não há o que se perdoar quando não existe o pecado.
- E mesmo quando o outro por ventura parecesse distante,
ainda assim, haveriam predicados para homenageá-lo.
- E mesmo se o outro se fizesse distante,
por vontade própria ou por decisão alheia à sua vontade
haveria que se, habilmente, apreender-lhe os motivos de sua ausência
acolhendo-lhe sem questionamentos, disponibilizando-lhe de forma imediata
pão fresco para saciar-lhe a sua própria fome e a de seu exército,
água boa para cessar-lhe a cede e a de seus compatriotas
e leito confortável para quedar-se em descanso.
- Decidiu-se racionalmente que não se dividiriam mulheres durante as transas,
a menos que fosse vontade delas, e se assim quisessem, seria feito.
Decidiu-se também, que as mulheres seriam tratadas feito rainhas
e a elas seriam dadas todas as condições de igualdade nas decisões
permitindo-lhes a liberdade necessária para escolhê-los, e não o contrário,
cabendo a eles apenas aguardar serem escolhidos e honrados com tal graça.
Por fim, decidiu-se, que devido a tal acordo celebrado entre cavalheiros
findava-se ali, a guerra,
travada antes e até o presente momento, pela incompreensão e bestialidade masculina
em seus momentos mais idiotizados de afirmação de suas masculinidades tardias
pautadas em um machismo socialmente contraído e totalmente retrógrado.
- Decidiu-se em comum acordo entre cavalheiros
e celebrar-se-á em pacto de honra
com a cessão de um fio do bigode de cada celebrante
e um risco de sangue na lâmina da verdade,
que todos os acordos por hora celebrados serão mantidos,
fazendo-se cumprir tal decisão sem meios termos, sem meias verdades
e de maneira irrevogável.
Publique-se, divulgue-se, cumpra-se.
Vivemos em um tempo em que vociferar suas convicções é o caminho para a leviandade de suas verdades. A todo momento encontramos com pessoas carentes de expor pensamentos tacanhos em prol das suas mais que absolutas certezas. Não há espaço para dúvida, ou é, ou não é. Fora o tempo em que nossas avós dizem meias verdades, hoje precisamos estar conectados com as verdades absolutas de um grupo que se deixou levar pelo medo, pelas inconsistências semânticas de discursos evasivos. Não há nada a ser dito, somente a ser reproduzido. A intolerância atingiu recônditos inexplorados e apoderouce-se dos discursos efusivos de fundamentalistas defensores da fé cega, de proporções homéricas. Como diria Fernando Pessoa: onde é que há gente nesse mundo? Então sou só eu que sou vil? Esse discurso de ódio nos aduz às mais insandices das hipocrisias humanas, revela-nos a fragilidade de uma cultura insípida, porém com todos os sabores dos pseudos racionais, paladinos de uma razão de proporção bíblica, contudo à margem da pureza do amor verdadeiro. Já dissera o grande mestre: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Desculpa, mas não temos tempo mais para isso hoje, não com toda essa tecnologia que nos impele a ser nós mesmos, que nos lance ao abismo de nos tormentas e para sobreviver às tortuosas desesperanças, lançamos mão dessa nossa pureza. Afinal, quem vive de migalhas são os porcos e antes de você, existe o eu. Para dar força contrária a esse discurso, muitos dirão que minhas palavras são expressões vazias dentro do mundo de Alice. Não há mais um país das maravilhas. E não há por quê? Por que ao cantarmos nossas diferenças, isso lhe dá o direito de ser rude? Será que ninguém absorveu o que nossos pais viveram com a Woodstock? Onde foi parar aquela liberdade de amar? Vivemos em um tempo de guerra, em que matamos para podermos ser vistos. Sim, matamos não somente os outros, mas a nós mesmos, matamos em nós o nosso direito de ser amável, solidário, afetuoso; porque aprendemos paulatinamente que isso é para os fracos, melhor, para os fracassados. Saramago, brilhantemente, nos confessa (e faço das palavras dele as minhas) que a palavra de que ele mais gosta é o não, há um tempo em que é necessário dizer um não, pois o não é a única coisa verdadeiramente transformadora. Assim, diante de tantas desmesuras, de tanta desumanidade, é essencial que digamos não a tais censuras. Para que não nos acostumemos a essa fria realidade opressora, defensora da falsa moral e dos falsos bons costumes. Entretanto eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.
Falar Mau De Nos Eu Não Aceito, Exijo Respeito Nosso Cabelo So Não e Mais Ruim Que Esse Seu Preconceito
Somos plurais no pensamento, porém singulares no sentimento. Quando tratarmos o outro tendo em vista o que ele sente, independente do que ele pense, o mundo será melhor.
Pior que ter preconceitos é não fazer nenhum esforço para entender o que não compreende e permanecer o resto da vida criticando o que desconhece.
As palavras e conceitos passam no decorrer dos anos por modificações, pois a língua não é estática ela se modifica de acordo com as mudanças sociais. Sendo assim para não incorrer num erro precisamos conhecer os termos e suas aplicações. Algumas pessoas usam adjetivos para ofender baseadas em preconceitos fragmentados e assim mostram apenas uma coisa: a estagnação e a burrice de uma mente acomodada a mesmice.
Tudo Isso é mais Que o resto possa Imaginar. Talves por isso Julgadores não encaixe em todo quebra cabeça que seja um existente diferente. Certo Momento da vida nada disso importa carrego comigo toda felicidade todo amor necessário. AMO SER EU E PENSAR POR MIM MESMO!
Direitos.
O nordestino hoje tem
uma certeza no peito
de não dever a ninguém
por ter o mesmo direito
enquanto a chuva não vem
plantamos apenas o bem
pra não colher preconceito.
Nordestino sim.
Eu amo essa região
acho o nordeste perfeito
faz parte do coração
e defender é o meu direito
com orgulho falo oxente
pra quem fala mal da gente
vai um coice no preconceito.