Preconceito
"O preconceitolinguístico ocorre quando um falante utiliza-se do saber educacional de uma gramática culta para se sentir superior a outro falante que nãofalade acordo com estas normas."
Julgar essas coisas não nos traz nenhum benfeito. A melhor coisa é alfabetizar o coração independente da gramática.
(Mirla Cecília)
É bom sempre lembrar que generalizar e preconceito, são eminentes, notáveis e ilustres representantes da barbárie na humanidade.
O preconceito existe na sua cabeça, porque na minha não existe, porque a minha cabeça é Cristo Jesus.
As dores incessantes, dificuldades, limitações, preconceito, tudo isso acaba se tornando um "degrau;" Mesmo assim não me leva há lugar algum.
Preconceito existe e apenas quem sofre sabe o quão doloroso é, mas se não souber administrar, a vida vira o inferno!
O preconceito nortecêntrico dos norte americanos faz com que pensem que todos que nascem em países abaixo sejam somente latinos, quando na verdade somos tão americanos quanto eles, filhos legítimos deste imenso continente.
Preconceito Linguístico na Avaliativa Temporalidade
Nossa avaliação do real é intimamente ligada ao auto conhecimento, dentro de uma abordagem psicoterapeuta. Tal processo, quando trabalhado com um bom psicólogo, elucida gradativamente na mente das pessoas, seus " fantasmas" , que na verdade todos nós temos, o subconsciente. Ter uma ideia lúcida sobre as coisas, é algo mutável, pois depende do grau de consciência de cada pessoa. A diferença entre filosofia e psicologia, é justamente a leitura que se faz sobre a vida. Logo, num processo terapêutico, o sujeito muda muito seu ponto de vista, ( isso é terapêutico, curador de bloqueios emocionais), pois emerge do amago do ser. A filosofia, não, ela analisa os fatos reais, a história, as correntes de pensamentos, mas não são terapêutica. São apenas análise do externo, então, se pretende olhar a realidade sobre a influência de sua singularidade, faça terapia, se dedique a ela, pois é através desta que se cria sua própria história, que no futuro, quem sabe, poderão utilizar sua história como alguma fonte fidedigna de pensamento.
Há alguns anos, ao ler o epíteto do livro "Preconceito linguístico: o que é, como se faz", do linguista Marcos Bagno, deparei-me com a referência de Spinoza. Conforme está neste livro, a tradução se coloca da seguinte maneira:
“Tenho me esforçado por não rir das ações humanas, por não deplorá-las nem odiá-las, mas por entendê-las.”
Baruch Spinoza.
É uma ideia que me impactou bastante quando me deparei com ela pela primeira vez, e nunca me esqueci dela. Optei por reproduzi-la aqui, na íntegra, porque acho que o modo como o respeitável professor a parafraseou, deixou de apontar a parte em que Spinoza esclarece que "tem se esforçado" para atingir um objetivo tão sábio e nobre (não rir, não deplorar, nem odiar as ações humanas, mas entendê-las) mas, não necessariamente fácil de se atingir, por isso, agir assim requer esforço. Lembro-me de achar especialmente interessante a humildade do filósofo de não dizer "não rio, não deploro, nem odeio", mas que tem se esforçado por não agir de tais maneiras, a fim de que possa entender as ações humanas.
Homofobia, preconceito racial, seja qual for o tipo de discriminação, afronta os ensinamentos de Jesus: "amar o próximo como a si mesmo", consequentemente, incompatível com qualquer religião cristã.
O preconceito, seja de qual for a modalidade, o orgulho e a arrogância são doenças que afetam grande parte da humanidade que se julga saldável.
O autista sofre mais com o preconceito, a incompreensão e com a impaciência das pessoas à sua volta do que com a sua própria condição psicológica