Preconceito
As vezes eu paro pra pensar que o preconceito das pessoas está no que é diferente pois então vamos lá , segundo o dicionário diferente é aquilo que não é semelhante, igual ou idêntico , então quer dizer que eu sou um “problema” pois não sou igual a você , simplesmente não faz sentido, mas com isso até me sinto orgulhosa porque pra ser igual a você eu teria que viver num mundo de ignorância e sinceramente
É triste viver assim.
Quando houver mais consciencia humana, haverá menos preconceito. A cor do ser humano nao define seu caráter.
PRECONCEITO
Pode ver que o preconceito
É da pessoa tacanha
Querendo ensinar a Deus
Destila a sua sanha
Provoca, fere, ofende
Sua alma ao diabo vende
E p’ro diabo faz campanha
Somos todos iguais, saímos da mesma fonte e a retornaremos a mesma fonte. Por que tanto preconceito? Por que tanta discriminação? Por que tanta inimizade entre as pessoas?
“Quando vejo em mim a covardia, o preconceito, a indiferença, o orgulho, a vaidade, a soberba, a ingratidão, a ignorância, a prepotência, truculência e insensibilidade, logo pergunto, que bicho sou eu?”
Giovane Silva Santos
Eu tenho medo e me preocupo com um certo desgosto de que a crueldade do preconceito possa se tornar humanamente um conceito banal.
Tal aberração humana não pode e não deve ser usada como argumentação em discursos vários para alimentar polêmicas políticas/partidárias, mas sim ... para desenvolver a consciência humanamente humana.
Os extremos de uma vida, religião, opinião ou preconceito, destroem relacionamentos, vidas, acaba com o mundo.
Todos os dias há um novo caso,
De morte, de preconceito, de desigualdade, de intolerância, de fiminicídio...
Me pergunto quando terá fim, essa onda de desamor, de crueldade, ódio...
Eu vejo pessoas sendo mortas por matéria,
Por algo que não nos foi dado
Mas sim inventado pelo homem,
O ser humano desaprendeu a amar
E julga o semelhante sem parar,
Comete erros e mais erros
Aponta sempre pro defeito
Sempre ver o lado ruim,
Nunca pede desculpas
Sempre quer ter razão.
Oh Deus,
Uns dizem ser o apocalipse
O fim dos tempos,
Outros desacreditam e acham que está tudo normal,
Alguns imploram por mudanças
Mas são tachados de "ignorantes".
Eu vejo pessoas nas ruas
Sem teto, sem roupa, sem comida
E vejo também um presidente,
Um governador, um deputado
Ostentando um carro do ano.
Qual seria a resposta?!
Quando vai acabar?!
Será que a paz mundial vai reinar?!
Temos que tentar,
Vamos lutar pela mudança,
Vamos fazer diferente.
PRECONCEITO SEM CONCEITO.
Sou negro, sou nordestino
dizem que sou diferente
sou mais um deficiente
que não tem cabelo fino
sou mulato, sou albino
sou Francisco e sou João
eu sou Índio, sou anão
sou assim, esse é meu jeito
e as pedras do preconceito
não servem na construção.
Sou do sul, sou do sudeste
sou do centro, sou do norte
sou mais um caboclo forte
sou vaqueiro do nordeste
sou filho do pai celeste
sou de qualquer região
sem mudar o meu conceito
e as pedras do preconceito
não servem na construção.
Sou mais um ser dessa vida
como qualquer outro ser
mas não consigo entender
gente de mente atrevida
bate na mesma ferida
e fere sem pedir perdão
aqui bate um coração
e sua cor não tem defeito
e as pedras do preconceito
não servem na construção.
SINA!
Já chega de preconceito
respeite nossas vontades
temos o mesmo direito
dessas tais celebridades
como ninguém é perfeito
para cada um defeito
nós temos mil qualidades.
O PRECONCEITO
é superficial
é periférico
é frágil e visual
é aquele que por primeiro aparece
é a PELE que recobre o corpo
e que, pela morte, apodrece
O CONCEITO
é profundo
é o núcleo
é forte e fecundo
é aquele que por último aparece
é o OSSO que sustenta o corpo
e que, pela morte, permanece
As máscaras do preconceito
Durante as filmagens de "Planet of the Apes" (O Planeta dos Macacos), em 1967, Charlton Heston notou "uma segregação instintiva no set. Os macacos não comiam todos juntos, mas os chimpanzés comiam com os chimpanzés, os gorilas comiam com os gorilas, os orangotangos comiam com os orangotangos, e os humanos comiam fora. Foi muito assustador."
James Franciscus notou a mesma coisa nas filmagens de "Beneath the Planet of the Apes" (de Volta ao Planeta dos Macacos), em 1969. "Durante o almoço, eu olhei em torno e percebi: 'Meu Deus, aqui é o universo'. Porque em uma mesa estavam os orangotangos a comer, em outra mesa, outros macacos, e os seres humanos tinham sua própria mesa. Os personagens de uma espécie não se misturavam com os de outra espécie para comer juntos".
"Lembro-me de ter dito: 'Olhe ao redor - você nota o que está acontecendo aqui? Isto é um microcosmo isolado do que, provavelmente, incomoda o mundo todo. Chame de preconceito ou do que você quiser chamar. O que é diferente é para ser evitado, é assustador e assim por diante'. Ninguém ali estava se misturando e, por trás das máscaras, eram todos seres humanos. As máscaras foram suficientes para que aflorassem as nossas próprias pequenas naturezas genéticas de medo e preconceito. Foi surpreendente."