Preconceito
Escancare sua própria loucura.
Exponha suas cicatrizes.
É libertador livrar-se do próprio preconceito.
O Menino
Jovem, Negro e Pobre
Assim começa a vida do ‘Menino’
Antes de nascer ele já luta contra as porcentagens
Coisa que ele não sabe lutar contra, pois
“Não se combate algo que não se crê”
Um Dia com seus dez anos
Perguntou a sua mamãe.
Onde está á vida, e os seus direitos, que tanto se fala
Ela o Observa com espanto e desprezo, e responde:
- Você num terá futuro, como tudo nois aqui, nascemos com vida útil de escravo.
O menino assustado foi para o quarto compartilhado com seus três irmãos.
Perturbado pelo que acabou de ouvir.
Aos 13 foi chamado para o crime pela terceira vez.
Não foi, e foi chamado de decepção.
Ele queria ir, era tentador. Iria conseguir ajudar mamãe
Porém, queria provar o contrario.
Quando fez 16, o seu primeiro aniversario.
Bancado pelo irmão mais velho, que foi pelo outro lado
Com um bolo de pote e velas refeitas.
Motivado, começou a estudar.
Sonhando em dar o melhor para a família
Sem mudar de caminho.
Com 18, estudou tudo que deveria estudar em anos, em meses.
Finalmente Aprendeu porcentagem.
Conseguiu 70% em uma faculdade.
Porém agora, a casa dependia dele.
Na metade da faculdade.
Precisava de dinheiro,
Apenas R$ 200,00 Para fechar o mês.
Foi com os amigos que moravam com ele.
Se perdoando a seu deus, e jurando ser a única vez.
A caixa estava tão assustada quanto ele.
Quando observou a televisão
Famosos, sonegavam impostos de milhares
Políticos roubando mais milhares,
E todos perdoados.
Parou e pensou que não valia á pena,
Não pela TV, mas pela sua trajetória,
Largaram a ‘peça’ e saíram,
Mas na porta a arapuca estava armada,
Ao Finalmente Aprender porcentagem
Tornou-se ela.
Oh Meu Deus! No que o mundo se tornou!
Muita gente anda a dizer:
Marisco é comida de rico;
Ovos estrelados é comida de pobre;
Mas conheço uma certa gente que é rica e orgulhasse de comer ovos estrelados, e anda aí o pobre a causar prejuízos a comer marisco!
Já não sei se isto é preconceito ou kikisse a mais...
O que mais ocorre, porém, na Grécia, é o Imbecil que não se dispõe nem como joio, nem como trigo. É o conquistador compulsivo da teoria própria, senhor cacoético do sorriso de deboche ...
Acima de qualquer disputa cereal, lá nem não está: aparte, pairante.
OPORTUNIDADES NAS COISAS
Oportunidade se agarra, nunca se pendura;
Algumas quando não voltam, lamenta-se
Talvez não seja a mesma, quem se importa?
O bom mesmo é que mesmo passando,
A vida continua..
Oportunidade é boa...
A pequena é demais para alguém,
Vem o desdém...
A grande não vem para ninguém,
Se vem, é para tão poucos...
A perdida, essa é sempre boa para todo mundo
E há muito tempo se foi,
Pensou, passou e na mente pesou.
A verdade dos fatos dos outros?
Está sempre na sua realidade;
Realidade que as vezes não se respeita...
Se diz que é treta!
Se me colocar com julgamentos?
Interpretarei como um juiz.
Se me colocar como amigo?
Ainda, que em silêncio estarei ao lado...
Mesmo no perigo.
Se me colocar sem refletir?
Culpo tudo e todos.
Em nada passo pano morno,
Sou insano!
Coisas que não entendo
Qual seria o cabelo bom e o cabelo ruim, a diferença talvez é que um seja caracolado, outro liso e outro crespo, ditar o valor pela entidade da beleza fugaz, da vaidade preconceituosa, deixa pra lá, então aquelas falácias que alguns cidadãos revelam, 7, 8, 9, 10 pauladinhas antes do amanhecer do dia, sei não viu, eu sou frakim, só passo a segunda marcha e o motorzinho já pede arrego, papo de boleiro, papo furado, pode me chamar de poeta fuleiro, não sou arqueiro, mas vou lançando minhas poesias flechas, estou lembrando aqui, eu sou um menininho de sentimentos recolhidos, tenho medo desses conceitos desmedidos, a menina falou pra mim que não tem preconceito, que é independente e presa pela temperança sensata, eu disse que já fui louco e logo ela ficou maluca e correu, mas eu mesmo que estou dizendo coisas que não entendo..kk
Giovane Silva Santos
Não confie em pessoas que se dizem “sem preconceitos”! Normalmente são as mais cruéis, vis e preconceituosas.
Não é porque agora eu não aprecio e não quero comprar caqui, que eu odeie esta fruta e, muito menos, quem a coma.
A implacabilidade da natureza se manifesta na forma violenta como são liberadas as tensões surgidas do medo competitivo, que revela a dor da contenção do curso natural humano. A verdadeira lei para organizar o caótico não é excluir o pior, mas melhorá-lo, esta é a verdadeira seleção e evolução. E melhorá-lo naquilo que é útil ao todo e deixar que viva sua própria degeneração fantasiosa que é útil a si mesmo, como todos a vivem. Esse desejo de fiscalização do interior da mente prova que o poder dos legisladores não visa melhorar o homem, mas competir com ele na obtenção do objeto dos mesmos desejos.
Nosso olhar reprovador ou de receio do que julgamos ser muito diferente de nós, geralmente é gerado pelo temor de não sabermos lidar com o que não compreendemos.
A aparência física pode ser complemento do que somos, mas não é o que identifica quem somos de fato, mas sim as atitudes que tomamos.
Qualquer um por mais Papa que for pode produzir frases que podem ser interpretadas por pessoas julgadoras que, sentadas no trono do anonimato julgam serem racistas ou pejorativas.
Muitas vezes o preconceito está nos olhos de quem vê. Mas, por outro lado. Ninguém é santo e no fundo ele pode ter se incomodado com o fato de que as camadas mais pobres estão viajando mais e cruzando com gente da estirpe dele na Disney.
Vai saber né?
E as delicadezas da vida nos ensinam o quanto amor podemos ser. Quando o amor dentro de nós faz morada, inexiste o diferente porque passamos a aprender a igualdade entre os seres, e o preconceito se enfraquece; gradualmente, ele se dissipa.
ATOS E AÇÕES.
O racista é um provocador
sem histórias nem relatos
é quem ataca sem pudor
mas não apresenta fatos
e aos que julgam pela cor
serão julgados pelos atos.
despindo-me em palavras...
'stá na hora
d'excitar a alegria
rasgar os preconceitos
revelando a ousadia
e calçar a coragem
pra tudo mudar...
num só dia!
-- josecerejeirafontes
O mundo é feito de todas as etnias, de todas as gentes, temos a obrigação de aceitar isso.
(Cruzeiros do Sul, 1991)
Os tempos mudaram, as pessoas mudaram, a sociedade mudou. Eu, pessoalmente, acho que tudo mudou para melhor - vivemos, desde lá, grandes mudanças, a partir da filosofia que veio com o movimento hippie. Acho que hoje somos menos preconceituosos, menos hipócritas, menos preocupados com a opinião dos vizinhos.
(Roupa de missa, 1998)