Preciso ser Compreendida
O amor é uma linguagem universal, que não pode ser compreendida a não ser, que se fale a linguagem do coração.
A vida se comparada ao mar é um tanto facil de ser compreendida. Imagine-se em uma praia qualquer, ali estão pessoas que você conhece e outras que lhe são estranhas. Então tem o mar, e assim como quem o acompanha, resolvem adentra-lo.
Novamente, estranhos e conhecidos. Você começa a desbrava-lo, explora-lo e por alguns minutos conhece aquele pedaço, está rodiado por amigos e quem ama, tudo está bem. Mas seus olhos se fecham por um minuto, e uma onda vem te afastando um pouco.
Olhando ao redor, todos ainda estão ali. Um pouco distantes, mas ali. Você comeaça a explorar o novo local, a se familiarizar, ver nossas pessoas, se inturma com outras.
Então vem outra onda de supetão e novamente você se vê em um outro local, cada vez mais distante daqueles que ama e conhece, indo a lugares estranhos até não conseguir mais sentir o chão, começa a pedir ajuda, mas onde estão seus conhecidos? Ninguem a vista, você se vê ali em meio ao mar perdido e desamparado, seus pés não conseguem sentir o chão. luta, tenta voltar até eles, mas nem sequer sabe em qual direção seguir, tudo que vê são quilometros de azul. Logo seu corpo começa a doer, o dia começa a cair e todo o desespero que supria seu peito começa a se esvair...
Soltando o corpo, ele começa a boiar, ali sozinho no meio do mar, sendo carregado pelas ultimas ondas de esperança, até que chega um momento em que não há mais nada, nem desespero, medo, ansiedade, amor ou ódio, só um corpo na luta pela sobrevivência.
Algum dia chegaria a algum lugar? Sentiria algo novamente? Teria a sensação de calor queimar-lhe a pele, arder-lhe no peito? Sentiria novamente a vontade de nadar em busca de algo?
Um corpo a flutuar, perdido no mar. Uma alma congelada, sem esperança.
Em pouco tempo, tudo que conhecia sumiu, em um piscar de olhos se distanciou e o que não parecia muito se tornou demais, e logo não se sabia mais quem era, onde estava, quem foi e o que conheceu, a mente delira, o corpo perece, o homem se foi.
Eu só gostaria que tudo fosse mais fácil de lidar, de entender, compreender e ser compreendida... Gostaria que tudo fosse um só, que fosse recíproco, verdadeiro, confiável, merecido.... Gostaria de voltar a acreditar, aceitar, e me permitir AMAR, sem medo, sem dor, sem machucar.... Gostaria de um coração novo e uma alma mais leve.... Quem sabe assim eu renasceria para a Vida, para o outro, para o Amor! 💝🌾💝🌾
O Amor é uma doença difícil de ser compreendida.
Em que todos estão contaminados, por isso não existe quem não ame.
Ele castiga! Há quem sofre por amar e há que sofre por não ser amado.
A longevidade dos mitos pode ser compreendida por estes abordarem temas atemporais para a espécie humana como a morte, a busca pelo sentido da vida e o universo.
A Aliança entre as palavras Não e a que nos uni Mais sim a quela que Não são ditas mais compreendidas com apenas um Olhar
"Se o casal está na mesma sintonia de paixão, toda loucura será compreendida. Toda alegria é sentida através de sorrisos bobos e olhos que reluzem ternura. Toda atenção pretendida é dada e recebida. Toda vontade de estar junto é preenchida. Não há necessidade para dramas e cobranças, pois mesmo que se dê todo espaço do mundo para que cada um tenha sua própria vida, a distância não dá a devida paz que a presença do outro traz toda vez em que se há um encontro e a tal saudade aparece a todo momento para te avisar aquilo que o coração já cansa de saber: você está amando e quer celebrar esse amor em toda sua plenitude!"
Na verdade, não tenho pretensão de ser uma forma identificada, compreendida. Alegro-me em ser um nada. Trata-se de uma alegria triste e confortável no seu desconforto. O nada é disforme. Nesse sentido as possibilidades de existir de modo inadequado, irregular, que apresenta deformação; me tornam infinito. Não tenho dentro nem fora. Os pássaros me acalentam no meu estado de deformidade. O cosmo diz de mim, como também, o singular pássaro que em sua multiplicidade rodopia em um silêncio que berra no vento.
A falta que sente o coração
Não é compreendida pela mente
Ausência dos olhos amados
Causam vazio inconsciente
Outra vez teve que prosseguir
Sem uma mão entrelaçada
Avistou o caminho certo
Com a pessoa errada
Vento que foi,
Levou toda a maldade
E o vento que veio
trouxe a ela liberdade
A perca de casulo
Fez a lagarta reparar
Que já era borboleta
Descobriu asas, foi voar
Reconstruindo o sonho
Sarando a ferida
Ela vai...
MetAMORformando a vida!
Insana
Eu não estou aqui para ser interpretada ou compreendida,
mas para ser sentida e apreciada
como uma brisa leve
ou uma obra de arte.
Anos aprisionada à tradições impostas
enfim ouso a ouvir minha própria voz
estremecida, rouca talvez, mas advinda
dos meus próprios pulmões.
Minhas asas como as de Ícaro são de cera
derretem ao calor do sol,
fazendo sempre que o final do meu vôo
seja a inevitável e implacável queda.
Não quero nada eterno
já quis confesso que quis
mas agora quero o verdadeiro
mesmo que esse dure apenas um instante.
Sempre sujeitei-me
basta!
Quero minha vida de volta
nem que seja para perdê-la novamente
na próxima esquina.
Confesso também que
estou perdendo a razão
se é que já a tive um dia
hoje meus pés não tocam ao chão.
Meus pensamentos voam sem destino
meu coração dói como uma queimadura
minha mente transborda ao mesmo tempo que esvazia
minha pele transpira e congela
meus olhos se fecham para que eu possa te ver.
Nossa vida é compreendida por nossas obras, mas quando chega o final da vida o que nós recordamos é de poucos amigos, de algumas frases e de uma palavra. Quem dera ter a conciência para de acordo com o momento falar palavras com mais propriedade, assim teria mais amigos e muito mais do que me lembrar.