Preciso Ouvir te dizer que me Amas

Cerca de 31147 frases e pensamentos: Preciso Ouvir te dizer que me Amas

O caminho da verdade exige um esquecimento: é preciso esquecer-se do aprendido, a fim de se poder lembrar daquilo
que o conhecimento enterrou.

Não sou de ferro… Não todo momento, às vezes é preciso ser forte como aço, mas à todo momento cansa. Sou como todos, desabo, caio, quebro, amasso, me recomponho. As palavras tem um poder imenso, a briga às vezes é até menos dolorida, porque a dor é temporária, as palavras ficam vagando na mente. Finjo que não tem nada, que nada aconteceu, aprendi a disfarçar muito bem com um torto sorriso. Tô cansado de ouvir que o tempo cura, se curasse o venderiam na farmácia, ele às vezes só piora, aumenta. Quantas vezes olhei pra cima pra que as lágrimas não caíssem e rezei pra que o dia acabasse logo. Ás vezes preciso de uma gota de alegria verdadeira, porque pirata já basta a minha. Não sou de aço, apenas finjo ser, porque quando se é frágil às pessoas vem com paus e pedras na mão querendo me destruir. Só acho que ninguém precisa ter o prazer de me ver sofrendo então é melhor disfarçar com uma falsa felicidade. Mas não sou de ferro, sou apenas uma pessoa normal. Uma pessoa que sente.

Minha mão está suja.
Preciso cortá-la.
Não adianta lavar
A água está podre.
Nem me ensaboar
O sabão é ruim.
A mão está suja,
suja há muitos anos

(A mão suja)

É preciso estar pronto
para mudar de opinião
a qualquer momento,
pois a Verdade tem várias faces
e quem fica preso a uma delas...
Fica cego, ou enxerga
em branco e preto!

"Mesmo que me considerem alguém proximo de Deus...preciso reconhecer que Deus tem
algo que eu não tenho.
Compaixão pelos fracos!Mas desferir golpes fatais e evitar a agonia alheia também não é
compaixão?"

Lei: é preciso tirar esse projeto do papel.
Justiça: é preciso decifrar a metáfora e aplica-la.
Democracia: é preciso falar a verdade para o povo.
“Ordem e Progresso”: é preciso deixar de ser uma frase.
Liberdade: Quem ainda falta morrer por ela?

Às vezes é preciso recolher-se. O coração não quer obedecer, mas alguma vez, aquieta; a ansiedade tem pés ligeiros, mas alguma vez resolve sentar-se à beira dessas águas. Ficamos sem falar, sem pensar, sem agir. É um começo de sabedoria, e dói. Dói controlar o pensamento, dói abafar o sentimento, além de ser doloroso parece pobre, triste e sem sentindo (…) Não queremos escutar essa lição de vida, amadurecer parece algo sombrio, definitivo e assustador.

A vida é como surf, quando você embala numa onda, é preciso levantar rápido, porque nunca se sabe o que virá na próxima onda. Mas, se você tiver fé, tudo é possível.

Aprendi que para ser uma mulher bem resolvida não é preciso ser fria, insensível ou irônica. Basta eu me amar em primeiro lugar e valorizar quem me ama e me respeita!

Preciso de alguém para segurar minha mão, que não me conte mentiras para me fazer feliz.

Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.

Eu só preciso de você ao meu lado.

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro – e também certa não fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco. É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante: ir, sobretudo, em frente.

Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir, dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros angúrios, premonições. Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem: qualquer problema, real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos.

Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos – ou precauções — úteis a todos. O mais difícil: evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade… Esquecê-lo tão completamente quanto possível (santo ZAP!): FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.

Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antônio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.

Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques — tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire, a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas – coisas assim são eficientíssimas, pouco me importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.

Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente não se deter de mais no tema. Mudar de assunto, digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco.

Caio Fernando Abreu
Pequenas epifanias. Rio de Janeiro: Agir, 2006.

Nota: Crônica Sugestões para atravessar agosto, publicada originalmente no jornal "O Estado de S. Paulo", em 6 de agosto de 1999.

...Mais

É preciso sempre desconfiar das coisas fáceis.

Só preciso que você me enxergue e me diga que você me entende e me aceita. Esconda meus medos. E me abrace. Sou medrosa, mas aparento ser valente para tentar me enganar. Só preciso que você derrube seu muro. E me abrace. A partir daí, o resto é comigo. A sua sorte será every day e… você não vai se arrepender (a garantia sou eu).

Pra valer a pena é preciso transbordar, se não tu vive confinado ao recipiente, ao lugar comum de todas as coisas comuns, sem jamais descobrir o que realmente te faz diferente.

“É preciso passar pelas lágrimas pra chegar nos sorrisos.”

Eu preciso esquecê-la!
Pra sempre é pouco tempo!
Não quero mais ver, nem sentir, nem chorar, esperar...
Eu preciso esquecê-la, para que meu coração parar de mandar oxigênio para um amor sem história. Sem pé nem cabeça!
Mas isso já basta para um roteiro de um filme sem nexo, sem fim onde não quero ser apenas um coadjuvante ou o herói que morre no final.
Quero viver no final!
Mas eu preciso esquecê-la!
Ainda que tenha sido especial!
Como eu poderia conseguir esquecê-la?
Para que mandar-me ao paraíso e me trazer de volta a realidade, sem que eu possa ao menos fechar os olhos, e sentir a brisa me carregando até lá?
Para que levar-me até as estrelas e apagar as suas luzes?
Tantas viagens que acabam sem chegar ao destino.
Isso é realmente o destino?
É nunca chegar?
Odeio o jeito q o destino brinca, como uma criança inocente!
Odeio os caminhos que ele me leva!
Odeio o som do silencio da ida!
Odeia a notícia da chegada!
Odeio a razão da partida!
Odeio seguir te seguindo!
Odeio seguir te amando!
Estou na terra onde os bons se tornam maus por um simples suspiro.
Corriqueiro.
Ó dor.
Psicossomática.
Tudo bem, destino!
Me guie por esse caminho sem trilha!
Numa das viagens, talvez você me ensine a espalhar migalhas!
Ensina-me a espalhar as migalhas!
Ensina-me que esse poderia ser o caminho de volta!
À volta pro novo começo...
Existe volta pro começo?
Tudo bem, Destino!
Você pode depenar as minhas asas, mas nunca me impedirá que elas cresçam novamente!

É fácil desistir quando todos dizem que não é possível
Mas é preciso coragem para mostrar o contrario

Eu te amo quando não preciso mais dizer te amo. Eu te amo quando reconheço teu Direito de Fazer Escolhas. Eu te amo quando respeito tua própria liberdade tanto quanto a minha. Eu te amo quando compreendo tua vontade de às vezes ficar só. Eu te amo quando não te sufoco com chiliques ou pressões. Eu te amo quando ponho afeto entre as nossas distâncias. Eu te amo quando aplaudo os teus desejos de voar. Eu te amo quando me convenço de que o ciúme é o câncer do amor. Eu te amo quando te ajudo a ser mais livre do que era quando eu te conheci. Eu te amo quando a recíproca a tudo isso também é verdadeira.