Precipício
Caia num precipício,
Voava sem direção
Tropeçava na saudade
Caia na solidão...
Era tudo pesadelo
Flutuava no vazio,
Voava até a lua...
Acordei foi um alívio,
A vida continua...
@veraregina14
“ O amor é inconsequente, ele sabe que a gente pode saltar do precipício se ele mandar; o amor é bandido, que pode dar um tiro certeiro sem matar, o amor é sem juízo...mas quem disse que é preciso ter juízo para amar?!”
É como se toda menina nascesse à beira do precipício da culpa. Neste lugar ficamos assombradas pelo passo em falso, queda livre, de quebrar em milhões de pedacinhos.
Pode desdobrar-se em lamentos, em acusações, em raiva. Pode nos chamar disso ou daquilo, uma vez que acreditamos em nós mesmas, no nosso lugar de dentro, chegamos numa nova Era e podemos voar.
Envelhecer é tornar se construtor de bons caminhos mesmo que sejam à beira de precipícios.
Por eles passarão em segurança muitas gerações.
Estive a pensar nos precipícios que se abriram à tua frente, nas dezenas de obstáculos que se ergueram perante ti, nas centenas de vezes que perdeste o controlo dos teus sentimentos. E reparei que soubeste sempre quando não podias dar mais um passo pois esse passo significaria a queda do precipício. Contornaste os obstáculos como te foi possível e mesmo com os sentidos débeis e fracos nunca deixaste de acreditar nos teus ideais. Essa é uma característica de peso, ainda mais quando estamos a falar de uma pessoa tão desequilibrada como tu.
“Uma vez me falaram que amar é como se jogar de um precipício sem saber se lá embaixo vai ter alguém para segurar a gente. Foi a melhor definição de amor que já ouvi.”
Existe uma quinta estação ! talvez seja a estação dos sonhos não realizados ,o precipício dos gestos se jogam ,o cemitério das boas intenções ,onde o limite é a nossa imaginação dourada !
Por isso eu digo e repito
Por isso escrevo e componho
Existe sempre um precipício
Pra quem cultiva um sonho
Realismo egotista.
Veio a luz dar lucidez ao precipício…
Renegamos e acolhemos a ilusão
Da magnificência
Por que contestamos a luz?
Por que não admitimos nosso realismo,
Disfarçada em transparentes figurões?
Oh! Realismo egotista! Nosso realismo?!
Cravado sobre suportes maleáveis
Na fragilidade da fé
Assentada por cima de redutos abrasamentos
A mudança faz-se no sobrevier da perseverança,
No provimento da esperança…
Limitado é o tempo,
Antes que os suportes maleáveis se desgastam
O que resta de nós sem o nosso realismo?
O que faremos?!
Evitar que o nosso rosto
Se marque na angústia jamais vivida?
o precipício de cada é vasto
mesmo com absinto
tudo amargo em diluvio,
não basta ser diferente,
fato é obscuro medonho
entretanto me acostumei
a estar perdido...
obscuro túnel
no profundo
seria tem ser
no entanto
obscuro meu ser,
tudo pode ser
por abandona-lo
medo por ser
angustia
prevalece
num canto
claro tal seja diferente não sei
mais vou ver que acontecerá
no extenso templo
tudo tão estranho
mesmo no fundo poço
tenho saudades,
de algo não compreendo.
Quanto mais alto a gente sobe, fica mais perto do precipício.
Quanto mais baixo a gente desce, mais dentro do precipício.
Eu não me sentia caindo em um precipício, eu era o próprio. Todos que chegavam até mim estavam perdidos, eu estava perdida.
Estou perdida há anos, não sei se irão me encontrar, não sei se vou me encontrar, algum dia.
Estou a beira de um precipício e enxergo lá embaixo protótipos de felicidade: pessoas caminhando, tentando encontrar sua paz. Encontro meu eu jogado no chão em questão de segundos. Pergunto-me o que raios me levou a fazer isso. Problemas? Angústias presas dentro de minha garganta? Uma situação meio constrangedora, momento de fraqueza. Arrependimento enquanto voava feito pássaro. Ouvi a imensidão da minha solidão rosnar pra mim: "burra", dizia-me. "Otária", dizia outra vez, debochando de mim. Por uma única vez abri alas para conversar comigo mesma. Porque eu me perdi tão rapidamente? Porque eu sinto como se eu tivesse perdido o controle de tudo? Me sinto enfraquecida, não estou imune de nenhuma tristeza ou dor. Porque me sinto tão abalada, fora de mim? A palavra certa, de fato, seria: inalcançável. Porquê me sinto inalcançável? Como se eu estivesse do lado de uma pessoa, mas essa pessoa não pudesse me tocar ou me sentir. Sou inalcançável como uma estrela tão distante. Sou o infinito de uma distância nem tão distante. Sou um enigma, mas em uma fração de segundos, viro um livro totalmente aberto pra quem estiver a fim de ler. Sou tão fraca. Fraca, desumana, abalável, substituível, incompreendida. Sou a parte sombria de cada ser humano. Sou um grão de areia da praia mais deserta. Sou a parte esquecida de um sentimento. Sou aquela culpa guardada do fundo do coração. Prove-me. Sinta o quão abatível eu posso ser quando se trata do bem da minha alma. Absoluta, poder inabalável, humana abstrata. Invisível.
Meus sonhos? São vazios. E a cor? Oh, desculpe-me. Não existe cor no meu mundo. É um completo cinza. Sou a vingança que nunca está livre. Sou minha própria morte.
"As águas rasas e superficiais não podem me banhar
Quando então, ao fim do precipício minh'alma chegar
Encontrará as clarezas profundas onde possa enfim descansar."
"As águas rasas e superficiais não podem me banhar
Quando então, ao fim do precipício minh'alma chegar
Talvez encontre as águas profundas onde possa escançar."
"Eu já me joguei em tantos precipícios. Ora! Como fiz isso!
Me encurralei tantas vezes e achei que podia ser daquele jeito.
Hoje eu sou tão temerosa em matéria de amor, que não desperdiço mais um segundo com quem eu acho que não desocupa o espaço e nem fica.
Hoje eu tô tão alerta e entregue, que só absorvo o que acho ser de verdade. Já cansei das mentiras que antes me interessavam, hoje não!
Hoje eu acho que mentira nenhuma interessa a nenhum de nós.
Vamos viver um amor de dor de cotovêlo, mas amor "visto"..
Vamos viver aquela sensação plena de que o que se dá, tem que se receber.
E não é cobrança!!! É utilidade!
Do amor recíproco.
Ninguém é obrigado a nos amar.
Mas , pera lá!!!
Então não nos use, não nos abdusa, não nos trague, não tente nos convencer.
Há tempos eu já me dissipei dos amores de vagão de trem, aquela paquera vazia que não dá em nada.
Há muitos me desocupei dos espaços que nada preencheriam.
Há muito, eu só espero do amor, aquilo que me convém...E me convence.
Por que quem consegue te convencer...Consegue fazer voce convencer a sí mesmo.
E isso basta!
Isso basta sim?!!!!!?". (Denise Lessa)
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