Precipício
“A falta de ar ainda é a mesma de antes,mas estou tão perto do precipício,
que a vontade de pular já me possuiu…
Não olho mais para trás.
Meu medo se foi.E agora eu também fui.
Mergulhei em um fundo escuro sem fim,sem a certeza de minha volta.”
Quem rege a vida em busca da perfeição , alimenta o desespero , beira o precipício , vive de ilusão e se depara com a solidão .
É MESMO ASSIM
Quando tentamos entender a vida
Arriscamos-nos ao precipício de uma estrela cadente
Que perde o seu rumo
E caminha no escuro
Perdida a luz das outras.
Quem ao deslembrar saber de si
Indica a persuasão do alheio
Da vida de outros, quem?
Mergulhado em seu mar longo
Encontra o sentido que os outros navegam?
Sabemos ainda de nós, mas não sabemos do nada
E é ausência o que somos
Quando convictos disto
Conseguimos avistar uma fresta
Ainda incapaz de caber nossa visão
Somos esses passageiros sem rumo
Ciganos do cosmos estrelas desgarradas
Ora estamos em nosso perfeito sentido
Quando nos julgamos errantes
Momentos depois dentro da vida
Convencemos-nos que ela engana.
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Naeno*com reservas
ENTENDER A VIDA
Quando tentamos entender a vida
Nos arriscamos ao precipício de uma estrela cadente
Que perde o seu rumo
E caminha no escuro
Perdida a luz das outras
Que ainda reluzem, mas já distantes.
Quem ao olvidar saber de si
Lembrará a convicção do alheio
Da vida de outros, quem?
Mergulhado em seu mar difuso
Encontra o sentido que os outros navegam?
Sabemos de nós,
Mas não sabemos do nada
E é o nada que somos
Quando convictos disto
Conseguimos avistar uma fresta
Ainda incapaz de caber nossa visão
Somos esses passageiros sem rumo
Ciganos do cosmos estrelas desgarradas
Ora estamos em nosso perfeito sentido
Quando julgamos errantes
Momentos depois dentro da vida
Nos convencemos que ela engana.
Não, eu não agüentaria sobreviver sem você, poderiam me jogar de um precipício ou passarem com um carro em cima de mim… Seria menos dolorido, e machucaria menos.
Amar não significa jogar-se de um precipício com a certeza de que seu amado estará no final da queda com os braços abertos para te segurar.
Não é atraente,
A beira do precipício?
Parece que,
se nos lançarmos,
Iremos flutuar e dançar no ar
Só tem um jeito de descobrir
Porém, o nome já dizia
Estava à beira do precipício
Devia ter advinhado
“O medo é como
um sopro que nos
leva à beira de
um precipício.
A coragem é como
um salto que nos
leva a vencer.
Na vida muitas
vezes necessitamos
de um salto sem temer,
não importa a
altura do precipício.
Reflexões Chá da Vida. 508”
Quão confusa é esta mente.
Um precipício é o meu coração.
Alma de poeta sempre está bagunçada,
mas não se interdita.
Rumo perdido, me sinto na beira do precipício, quero pular, a curiosidade me deixa pular, me estenda a mão, mas tome cuidado irei pular, tome cuidado pra eu não te puxar, fique longe, não quero te machucar, pois vou pular e não quero te levar...
Amar é buscar a flor à beira do precipício. Todo amor tem o seu preço e nenhum vem sem custos. Algumas pessoas são fortes o suficiente para carregá-lo no peito, outras são mais fortes ainda, pois permitem que se torne real. É preciso desprender-se de muita coisa para aceitar o amor, sempre incongruente com nossas expectativas.
(Livro Um amor, Cem Intenções)
Esvai-se o tempo paralelo aos precipícios
seus passos ressoam pelas paredes e correm para longe
ouve-se nada
De olhos escancarados e pernas bambas
cai
fita o esvoaçar das areias no céu crepusculoso
esfria
A noite vem chegando aos poucos
sua anunciação provoca espanto
medo
A possibilidade cada vez mais real daquela garganta vir a tornar-se
a sua tumba
seu eterno descanso
repouso
sem lamúria
de um cadáver que aos poucos derrete
calmamente
sendo apreciado com elegância pelos vermes
de outrora
e sempre
A noite
sem os ventos
traz o ensurdecedor silêncio
que até conforta
O céu
super estrelado
surge na fenda
que se estende por cima dos olhos
Como se estivesse frente a frente com um rasgo na imensidão única do espaço, numa brecha para as estrelas, distantes luzes a vagarem violentamente pelo negro esplendor entre as galáxias emaranhadas nas teias do cosmo. Leve, separa-o do chão flutuando hipnotizado pelo infinito espaço celeste conduzindo seu espírito elevado para além do cânion , para além do vale, percebe-se afastando de si seu mundo deixado para traz, pronto para abandoná-lo à própria condenação. Vai para o eterno abismo escuro onde o mundo ainda está a cair, cercado por distantes pontos de luz flutuando no vazio.
Torna-se ausência...
some
Enquanto seu corpo o perde de vista mergulhando entre os astros, deixa de sentir, morre o tato, olfato e paladar. Como uma pedra qualquer, ignora sua dureza e passa a afundar na areia levando consigo a insensibilidade fria para o passeio petrificado de quem nunca sai do lugar. A partir de agora é vaga lembrança de si, aos muitos esquecida e mil vezes fragmentada em poeira de olvidamento.
Eu te segurei quando tentou pular do precipício, mas quando foi minha vez de pular você não estava lá.
Caminhar á beira do precipício, e sobreviver, é tão inspirador que sente-se a dor do poeta que só de pulsar vive.
O precipício esta ali
Bem perto de mim
Ele esta me aguardando
E a vida me deixa em muitas duvidas
Se devo me jogar de vez
Se devo esquecer
Se devo tentar esquecer todos
Se devo deixar quem eu amo
Mas, tem algo aqui
Fazendo com que eu esqueça essas dúvidas
Até que eu chegue na ponta desse maldito precipício
E me vem a cabeça mais uma dúvida
Eu devo ou não devo, desistir de mim?
Se você acha que está na beira do precipício, é a hora de saltar, abrir o pára-quedas e admirar a beleza de estar vivo.
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