Prece
תפילה – Tefilah – Oração
A perfeita conexão
da comunicação com Yah
é feita de coração,
através do genuíno ensino...
Vamos até onde o precipício se abre, onde identificamos o nosso máximo do MOMENTO, e daí em diante entregamos ao Pai, esperançosos, gratos e sabendo que não precisamos pedir nada, pois Ele sabe exatamente o que necessitamos e que quase sempre não é aquilo que queremos ou pensamos precisar.
"Diante do altíssimo todo som perde a importância, todo meu vocabulário perde o tamanho, pois todo adjetivo perde propriedade.
Enquanto aguardo suas demoras procuro dar a ele o que tenho de mais puro na esperança de, quem sabe, ouvir um pouco do que ele tem pra mim. Mesmo não sabendo orar o bom Deus aceita meus silêncios como frases de oração."
∝╬══→Senhor eu sei que não sou digna que entreis em minha morada, más diga apenas uma palavra e serei salvo. ╬╬╬╬╬—┈━═☆
Não vos posso ensinar a rezar com palavras.
Deus não escuta vossas palavras, exceto quando Ele próprio as pronuncia através de vossos lábios.
"Se um dia você começar a sentir pena de si mesmo, saia fora da situação ou procure (rápido) ajuda profissional, pois a coisa tá ficando feia! (rsrs)”
Que Deus nos defenda do mal que há em nossos corações, e que nossa bondade nos guie, nos ampare e nos proteja. Amém!
SONETO ORANTE
Em teu louvor, Senhor, estes meus versos
Aqui a teus pés, minha fé, para cantar-te
Neste soneto em rogo, orante... Destarte
Aqui as falhas mortais, na prece imersos
Humildemente o meu olhar a adorar-te
Ó Sacrossanto que reina os universos
E põe a margem os corações perversos
Os meus erros para ao Teu perdão parte
Diz-me o necessário dos maus anversos
Pra que possa me redimir em descarte
E ter comunhão, caridade n'alma emersos
No merecimento do Céu inteiro, fartes
Meu coração de paz e bem, dispersos
Nas boas ações, e na fé como baluartes (Amém!)
Luciano Spagnol
Dezembro, 2016
Cerrado goiano
Poeta simplista do cerrado
IMPERFEITO (soneto)
Pai, o que dizer de meus defeitos
Tantos, que nem sei como falar
Fere o peito, só ti pode perdoar
Os meus atos não são perfeitos
Pai, eu não venho só me justificar
Do altar quero ser parte dos eleitos
Da tua palavra ter bons preceitos
E os muitos erros, na graça vexar
Deite o olhar nos dons suspeitos
Do coração tira o que vem maldar
Afrouxe os elos do bem estreitos
Se não tenho as virtudes de rezar
Ouça meu coração e seus aspeitos
Murmuram no talho que sabe amar
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
ROGO E PRECES
Não és ideal, nem és pechoso, és um poeta...
Vives na inconstância em rogo e em preces,
Como se em febre na inspiração tivesses
O suplício do impecável na receita certa.
Roto, no silêncio como na solidão padeces;
Oscilas entre a realidade e a alma secreta,
Num vórtice desatinado de curva e de reta,
Entre as expectativas e os desinteresses.
Capaz de lágrimas e sorrisos simulados,
Não ficas com a variedade satisfeito,
Nem te culpas, infeliz, dos fustigados.
E no aplauso do perfeito que te devora,
Mora na tua inspiração o pouco feito
Um farto que ruge e um vazio que chora.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15 de setembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Divino criador que eu jamais me permita tramar contra o outro!
Não é a temeridade da tolice e crença na lei do ``retorno´´,
É que o outro também sou Eu!
P R E C E
Não te peço uma prosa apaixonada
nem dos amores que a alma gostou
nem o beijo que o coração olvidou
nessas estórias da história passada
O soneto de amor que o fado ousou
não te peço! Ó sensação amargurada
já te nem pede, do sentimental, nada
trova teatrada que o significado virou
Nestes poemas suspirados que sente:
angústia, solidão que o vazio engaste
na rima tem choro, ainda, por alguém
Nada rogo, pouco ou nada, somente
e tão apenas, a poética que roubaste
deixando está saudade ir tão além...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/12/2021, 05’52” – Araguari, MG
Quem não estuda, não cresce e desaparece e ainda entristece com o que lhe acontece, com pecados na prece e até de Deus esquece, cujo coração adoece, agitado pelo estresse e ninguém merece.
A fé é o grande escudo que me protege quando estou a nu e aos poucos me reveste pelo poder da prece