Prazo
serei eu, minha gente,
um tolo a cumprir os prazos,
se o próprio tempo, ultimamente,
tem sido fiel aos atrasos?
FATAL
Ao assistir-te, pétala, da rosa desprendida
Em devoluta queda, no ciclo em conclusão
Deixando-se ir arrematada, fatal condição
Me vi, semelhante, no ser, em despedida
Tempo idos, e a quimera do sonho parida
Remindo todos os arroubos meus, sanção
Vou em subida, com a versada imaginação
Seca, ocorrida, suspirante, no chão caída
Agora só, e a escrever a solidão a vagar
Numa saudade que do peito dá pra ouvir
Traçando conto, sem capricho no contar
Olhando a rosa, sempre formosa, a sorrir
Por que o despetalar? Sina, que faz chorar
A dor do verso, de quem, mais, quer ficar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/10/2022, 14”45” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Ame intensamente;
Viva intensamente;
Perdoe sempre;
Dê o seu melhor a quem você ama, sempre.
Porque a vida tem prazo de validade, principalmente a de quem você ama.
O processo de decisão de um cliente raramente é direto. Massivamente envolve diversos aspectos mercadológicos e psicológicos. Achar que uma simples oferta é fator determinante nas suas vendas é fracassar a curto e longo prazo.
A preguiça é sempre um atrapalho na vida de quem quer prosperar, porém a diligência multiplica as chances de prosperidade a longo prazo.
O dinheiro só é bom quando você consegue reter ele, para benefício próprio, através de produtos duráveis, e multiplica ele a longo prazo.
Por quanto tempo lembrarei de você, quando nos veremos novamente?
Hoje eu me lembrei que quanto mais eu te vejo sei que menos vou te ver.
Será que valerá a pena o nosso reencontro?
Você sempre me encontra quando eu menos te espero.
Porque você é assim.
Você sempre é distante.
É o que te torna especial.
Sei que somente daqui vários anos,
quando tudo for calmaria eu te verei novamente. Por mais que eu gostaria que você me visitasse com mais frequência.
Querido longo prazo,
Até a proxima vez que eu perceber que você chegou, e ansiar por sua próxima visita.
Nunca percebi muito bem por que raio se oferecem flores às pessoas. É um prazer muito sádico. As flores não duram nada. Qual o prazer de ver as coisas a murchar e a morrer? Parece que servem para nos lembrar do nosso próprio prazo de validade.
Heteros ou homos (?) a médio prazo iremos todos enlouquecer, se passarmos a ver no outro uma possibilidade de morte. Tem muita gente contaminada pela mais grave manifestação do vírus — a aids psicológica. Do corpo, você sabe, tomados certos cuidados, o vírus pode ser mantido a distância. E da mente? Porque uma vez instalado lá, o HTLV-3 não vai acabar com as suas defesas imunológicas, mas com suas emoções, seu gosto de viver, seu sorriso, sua capacidade de encantar-se. Sem isso, não tem graça viver, concorda? ...
O Estado de S. Paulo, 25/3/1987
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