Prática
Você não pode simplesmente falar sobre Deus e supor que tem a aprovação dEle. As suas práticas é que dão testemunhos de você, não suas palavras.
O ponto ideal: aquele terreno produtivo e desconfortável localizado um pouco além das nossas habilidades atuais, onde nosso alcance excede nossa compreensão. A prática intensa não se trata simplesmente de um conflito. E sim de buscar um conflito em particular, que envolve um ciclo de ações distintas.
A prática intensa se assemelha um pouco a explorar uma sala escura e desconhecida. Você começa devagar, esbarra na mobília, para, pensa e recomeça. Lentamente, e um pouco dolorosamente, explora o espaço repetidas vezes, prestando atenção nos erros, estendendo um pouco o alcance para dentro da sala cada vez mais, construindo um mapa mental até que você possa se mover de forma rápida e intuitiva.
Nessa primeira manhã, descobri uma coisa muito importante: podemos gostar de um ofício e passar a detestá-lo rapidamente se as condições em que o praticamos são ruins.
Todos que já tiveram reiteradas audiências com o evangelho, são responsáveis pela construções de suas vidas.
Dancei com as estatísticas, com os prognósticos, com os julgamentos. Aprendi que dançar bem não requer prática. Requer alma. Só “dança” na vida quem não levanta e vai pra pista. Quem espera convite e condução. Quem quer a garantia de passos firmes e seguros. Mas eu aprendi. E, entre um tropeço e outro, vou coreografando o balé único da minha vida: do sopro inicial ao último suspiro.
Parar com uma prática sem ter pensado antes, é parar de repente.
Eu não estou preparado (a).
É vício!
Será?