Pranto
Quando i iniquio e perverso governa, existe pranto e ranger de dentes. Mas, quando o benevolente e peidoso governa, sempre existirá prosperidade, vida e honra.
Prefiro acreditar que por trás de todo sorriso existe um pranto e por trás de toda tristeza existe um sorriso. Assim, tenho alguma esperança que todos não são tão monótonos.
"Algum dia, quando meu pranto estiver acabado
Eu vou exibir um sorriso e caminharei sob o sol
Posso parecer um tolo
Mas até lá, meu bem, você nunca me verá reclamar
Eu farei o meu pranto na chuva"
A primeira palavra
é choro
pranto abraçando o respirar
Ou será luz ?
a última palavra
é silêncio
quietude provocando temporais
ou será escuridão?
TRAUMA
O tempo arrastou a dor e o pranto,
Levou as folhas secas do meu mal…
E tudo passou, feito temporal,
Levando minha angústia a qualquer canto.
Ainda que o drama fosse tanto,
Esperei... já que tudo tem final!
Assim, nasceram flores no quintal
Trazendo nova vida, novo encanto.
Talvez até bastasse este presente,
Os instantes, pequenas alegrias
Ou esta tarde fria, tão somente…
Mas há horas que ainda são vazias
E há lembranças vis na minha mente:
Pesadelos devolvem estes dias!
A noite vem,como um pranto um grito de socorro que não pode ser ouvido,o amanhã tardará para chegar olhos aberto no escuro procurando o sono como um lugar dos mais seguros que se pode encontrar...
Sonhos adormecidos no pranto...
dos nossos sentimentos verdadeiros
esquecidos de alento...
Sonhos encantados dormentes..
nas palavras escritas pelo amor...
do poeta que sente pela sua amada...
Adormecida de encantamento perfumado...
sente os beijos do amado, nas suas palavras...
ditas e escritas com sofrimento do coração..
A solidão da sua vida escrita em poemas...
verdadeiros ou não depende de cada um de nós
fantasia feita harmonia com a vida, muitas vezes escura..
Como uma noite quente ou fria de sonhos perdidos...
de pranto, de amor, vive de paixão deixada pelos outros...
quem não acredita, use a sua imaginação das palavras não lidas.!!!
ENTRETANTO
QUE NO ENCANTO DE UMA VIDA BEM VIVIDA, QUANDO O PRANTO EM TUA PORTA BATER. NÃO FIQUE PRESO NUM CANTO; SE TENS UMA VIDA PLENA, ALEGRE E VITORIOSA - PARA DESFRUTAR, PERSEVERAR, VIVER!
O HOMEM FINGIDOR
Na síndrome da ausência de um coração
corre o pranto fado e imperfeito,
que não se ria nessa vida e tanto mais agora
deu todo o amor, que não deveria tê-lo feito.
Pois o homem quando ama tem de se tornar um fingidor
esconder o sentimento pura e aguar o seu coração
Na dúvida insana dos homens, que não podem parecer
eles mesmos, mas devem ser uma enganação.
Enganação para si mesmo, mentir para si é a pior de todas
antes não tivéssemos vindo a ter esnobe sentimento
Que nos transforma a vida, deixa mais leve e sonhadora
entorpece e transforma, nos faz ser divinos por um momento.
A ilusão do sentimento é um descontentamento que vale a pena
É melhor tê-lo vivido do que nunca ter sonhado, um sonho perdido
que passou em sua vida como um vendaval, arrastando tudo e
desafiando a sanidade, não compreendido por todos, mas por você sentido
"BRASA DE PRANTO"
Sinto-te como uma brasa
Que queima no meu corpo
De amor e paixão, do vento e da chuva
Desta tempestade que é o meu peito
Chora de amor e geme de pranto
Como é bom estar no teu peito
Deste teu corpo que arde de espanto
De mãos dadas, ficamos sozinhos a ver o luar
Desta noite quente, sentindo o teu mel
Sentindo o teu cheiro, deste teu perfume
Que me pões louca de amor e de pranto.
Miligrama de verso XVII
Não mais o pranto
Não mais o espanto.
Sou Ser de Luz
Tudo Reluz
Alto é o meu canto
Estou num processo de Desencanto...
ALMA DE PRANTO
Quando a dor não cabe no peito
A alma transborda de solidão
Não conheço, não quero conhecer
Ou talvez conheça a minha escuridão
Como posso lidar com a dos outros
Nas lousas frias, chegam as aflições
Rasgam o sol da escuridão já tão longa
Palavras duras que transbordam
Excessivamente a luxúria na sua ausência.
Solidão morta habitada, reservada e fria
Resignação quando o medo se torna grande
E a liberdade é tantas vezes pequena
Onde se descansa o corpo na cama estreita
A roupa que se veste, na alma é apertada
Cumplicidade que cresce sem asas
Silêncios de deslumbramentos sombrios
Perpétuos olhos feitos, em ousadias comum
Dor transbordada sem contingência solta no peito
Como posso lidar com a escuridão dos outros
Se não conheço a minha própria escuridão.
Pranto dolorido,
Sorriso invisível,
Alma querendo vida,
Corpo querendo morte,
Enxergar tanta beleza,
Ter que olhar pro lado oposto,
Chorar por desafeto,
Amando o mundo inteiro,
Brisa tão suave,
Banhando a areia quente,
Sol inoportuno,
Iluminando o que é claro,
Calor aconchegante,
De um fogo que não queima,
Frio da maldição,
Embalando doces pecados,
Perfume inebriante,
Faz chorar a vida toda,
Caminhos sempre certos,
Provocando desenganos,
Lindo dia que se vai,
Quando chega a liberdade,
Noite muito linda,
Que ninguém consegue ver,
Seres tão fiéis,
Jamais dizem o que sentem,
Outros infiéis,
Dizendo o que não sentem,
Infinito muito próximo,
Próximos tão distantes,
Mortos fazendo vidas,
Vivos fazendo mortes,
Sentir o inexplicável,
Ter que explicar os sentimentos,
Existência confusa,
Diante de tal sorte,
Quando o peito aperta, a lágrima é a última gota d'água que esta faltando para o pranto vir à tona...
mel - ((*_*))
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