Pranto
IV
Foge para Macau, com um grito e zombando
O indesejável ciúme, entre o amor em pranto,
O oceano a assusta e memórias vai lançando.
Na mente: marinheiro, o mar chorou tanto.
Levado pela raiva das ondas; pelo ódio
E em sua peixeira, o sangue na artéria, fato eterno.
O relógio bate frio, jogando as horas no mistério,
Gotejando o tempo, clima, verão, inverno.
E cada batida no universo, de cometas trémulos,
Abrem a ferida do sagrado cadáver materno.
De um lado, os berços e, do outro, túmulos.
No caminho tão árduo das mentes sem governo.
" Ô nega Gabi, me leva,
me leva pelos teus encantos.
Termina com teu beijo esse meu pranto.
Me chama.
Ah nega, minha nega Gabi, eu te quero tanto."
muito linda...
lhe digo sempre te desejo
mais e mais,
entre sombras
os devaneios em pranto,
o julgo do céus,
mero pecado
amar por amar,
viver por amar,
nas linhas da imensidão,
lhe dão verdades num pecado,
sois anjo tanto amou,
bem acido como noite morre com dia,
se faz o desejo ate fim do prazer,
sendo digno o desejo de vive,
amar é o amor amado
simples como tal chuva
que derrama sob diva as lamurias dos céus.
N'alguns quartos da vida o pranto corre, a nudez encanta, o sonho apodrece, a esperança se veste e rima à toa com a bonança...
Oh Deus Meu! Oh Deus Meu!
Ela amaria logo eu?
Que tento tanto
Mas minh'alma acaba em pranto?
Deus o que fiz pra ela?
Amo ela, mas,
Qual a palavra e o gesto
Que ela adoraria?
Com seus olhos brilhantes
Olhar penetrante
Que não deixa ser vencido
Será mesmo ela meu destino?
Amo o jeito que olha
E traz conforto,
Paz e alegria
Gosto porque isso mostra a vida
Seu sorriso me encanta
Minh'alma dança ao ve-lo
Sorriso unico, que me faz
Sentir vivo
Seu sorriso me alegra
Meu coração o venera
Mais lindo que o Mar Cristalino
É o sorriso dela
De aparência incomparável
Nunca visto pelo mundo
Bela e que não a comparação
Senhor acalma meu coração
És tão linda minha amada
E nunca vou me cansar de dizer
Espero que pelo menos entenda
E com vc que quero viver
Mas o que mais me encanta
E o seu coração puro
E cheio de lembranças
Que me faz querer mais você
Sentimentos fortes
Mas você sempre luta
Coração que emana amor
E sempre disposta a tudo que for
Sei que
Não gosta destas coisas
Por se tratar de amor
Mas, entenda minha dor
Se for ter que esperar a vida toda
Eu espero e muito pelo que for
Se não me quiser
Ainda sim vou sentir amor
Ah Senhor! A Senhor!
Por favor! Que seja ela
Pq não tem melhor
Faço o que for
Tudo para ter
AQUELE AMOR❤️
Ausência quer me sufocar
Saudade é privilégio teu
E eu canto pra aliviar
O pranto que ameaça
Difícil é ver que tu não há
Em canto algum eu posso ver
Nem telhado, nem sala de estar
Rodei tudo, não achei você
Nunca desista de seus sonhos, porque até na escuridão o sol faz brilhar a lua. O pranto pode durar na ocasião da dor, mas a cada novo dia a vida dá novas chances de recomeço.
MAIS UM DIA...
Mais um dia como todos,
marcado de luto e de pranto,
banhado de amor e de encanto,
escrito com sangue e com mortes,
coberto de luzes e de trevas,
com lírios se abrindo e abutres,
com fatos que o tempo repercute,
com cenas que o mundo focaliza,
com dores que o homem diviniza,
num ciclo onde tudo se engloba,
o homem se comprime e se desdobra,
misturam-se a dor e a alegria...
..........................................
É assim que o tempo nos desfia,
o terço magnífico dos dias...
Nas tardes disponíveis
me deito em um canto
onde posso escutar o pranto
do universo à sussurrar,
pedindo socorro pela humanidade
que simplesmente está perdida
numa fusão de pensamentos,
refletidos nessa vida corrida.
Mas apesar da decadência do mundo
temos que ver o lado bom de tudo,
compreender as intenções
que são concedidas aos corações
daqueles que sabem observar...
o canto dos pássaros a voar;
das nuvens deslocando-se sobre o mar;
do vento arrastando as folhas caídas;
E na espera da próxima fase da lua ser definida
uma gota d'água cai em minha alma ferida
com o propósito de me acalmar
por ser o universo mandando sinais
de que um dia em algum lugar
viveremos totalmente em paz.
Sou lágrimas
Sou riso
Sou pranto, alívio
Sou tudo
Sou nada
Sou dia, madrugada
Sou doce, amargo
Sou forte, sou fraco
Sou meio, inteiro
Amigo, passageiro
Intenso, leve
Tão solto, tão breve
Sou eu todo dia
Na minha alegria
NEM SAUDADES, NEM PRANTO (soneto)
Não há mais saudades, nem mais pranto
Secaram as lágrimas quando eu te perdi
E nesta seguidão tanta, seco, chorei tanto
E já sem encanto, tanto era amor por ti!
O coração se cansou, enxuto num canto
Lembres-te? que sofri, contanto resisti
Beijar-te... e beijei-te com tal acalanto
No entanto, no desdém, rudeza senti
Porém, esqueçamos toda essa história
As lembranças hoje estão na memória
Se tudo passa, você por mim já passou
Os sentimentos já não têm mais sonhos
Nem o silêncio os momentos medonhos
Se por nada sobrou. Adeus! Tudo acabou!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/03/2020, 05’55” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Sofro e choro
Em cada fado que canto
Na rua onde moro
Está uma janela de pranto
O fado nasceu comigo
Desde a hora em que te vi
Serás sempre o meu amigo
Deste me alegrias que senti
em pranto...
[…] é na viscosidade do suspiro
que a lágrima escorre pela face
redemolindo a alma num só giro
a ferro e fogo, a dor num enlace
agregando o sofrer em um retiro
de silêncio, de um usurário repace
que sonoriza o aperto em um coro
no peito e, amargor em trespasse
vazando o tormento num turvo choro...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 de novembro de 2019 – Cerrado goiano
A vida me passa,
Como lâmina de estilete,
Me rasga,
Na carótida,
Choro de sangue,
Pranto no peito vazio de quem te quer.
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