Pranto
Cavalos selvagens , tempestade de neve
onde correm como o vento...
do seu desalento, pranto sentido choroso.
Lágrimas que derretem o gelo da alma..
como fogo ardente selvagem de uma paixão..
corpo nú belo charmoso quente .!!
BANAL
Daqui a alguns instantes,
Ao som da tua voz ou do teu sorriso,
Ao som do teu pranto...
Ao som do teu silencio,
Vou te contar
Como se fosse a coisa mais banal...
Sem que você perceba toda esta ansiedade,
Que fervilha nas minhas veias...
Daí então andorinhas farão tantos verões...
Quantas manhãs relutarão
Com seus raios dourados
A se entregarem calmas, fagueiras
Às tardes silenciosas e preguiçosas,
Até que você perceba a dimensão exata,
Então algum dia depois de todas andorinhas
E todos verões, numa manhã ensolarada
Ou numa tarde quase noite, cinzenta,
Fria e monótona de algum inverno,
Admirando o orvalhar nas plantas,
Sob uma neblina fria e constante
O olhar perdido na luz tênue
De alguma estrela teimosa,
Entre nuvens grafites,
Ouvindo a voz assustadora da realidade,
Dando-te a dimensão exata
Do daqui a alguns instantes...
Daqui a alguns instantes...
Nesse esvair-se...
Nesse dissolver-se...
Nesse descompor-se...
De uma forma assim inapelável e quase imperceptível..
Como açúcar na água ou como sal.
Como se fosse a coisa mais banal...
Você percebe que as tulipas murcharam
E que as auroras se foram...
No pranto uma gota me faça
assombrado poeta para noutra
me tornar selvagem eremita
sorrindo proscrito.
Lua
Lua cheia de encantos
Venha enxugar meu pranto
Venha conquistar meu coração
Que tristeza não quero, mais não.
Corcoveia vento aos quatro cantos do mundo, vai levando nosso pranto, ao cabisbaixo em esmo momento, te vás involuntário a buscar tempestades que no gemer me calas...
Muitas vezes sinto
Saudades da vida do campo
Desce pelos olhos/ em forma de pranto
Leite ao pé da vaca/ pesca no anzol
Horta no capricho/ cavalgada ao pôr-do-sol
Banho de cachoeira
Canto de cigarra
Bota e chapéu
Café, pão de queijo/ Broa e mel
Moda de viola
Estrelas pintadas no céu
Toca o berrante seu moço
Pra galera agitar
Gente bonita chegando
A festa vai começar
Muitos poetas crescem para dentro numa implosão da alma, como nitroglicerina cálida do pranto em autocombustão... E, por sua vez, na aura o brilho eclode num parto, expõe-se o filho, o fio e o farto, num alto salto muito além da concepção.
Há tanto, choro tanto, que fico com a impressão
De que o oceano é só um canto do meu pranto!
Guria da Poesia Gaúcha
Eu matei meu coração,
condenei meus sorrisos ao pranto eterno,
apaguei a chama da paixão..
O meu choro são os soluços da minha alma,
tomada por razão..
E os meus sentimentos são em vão..
Essas lagrimas jogadas aos ventos soltos,
e outras caem ao chão e se secam chamuscadas pelo sol...
E eu sai da minha proteção,
quando disse que o amava..
E eu não tenho mais perdão para perdoar,
amor amar para amar,
crença para crer ou mesmo coração para obedecer,
ouvir sua vóz, eu mesmo dizer que não quero mais me apaixonar..
A paixão queima mais quando se acaba do que quando acende tua chama desejada..
E eu senti queimar meu coração..
Enquanto minhas meus pés não tocavam o chão,
vi as lágrimas quentes no teu olhar..
E tua face perder o semblante nun só momento,
nun instante em que me dizia adeus..
eu não queria acreditar, não aceitar,
não queria te odiar, ou mesmo te amar..
Só queria vos ter aqui,
vos fazer sorrir...
Da Terra nasce a semente da semente nasce a flor dos olhos o pranto ardente do Coração nasce o amor ,que sinto por você
Num sorriso, uma lagrima
Tempo de vida no pranto da noite
Acolho meus sonhos
Acabou se o caminho de ser
Fingir a realidade
Plantar a calma de calar se
No silêncio de meus pensamentos
Pranteio o lúgubre sonho
Passo adiante inocentemente
Enganando-me na verdade
Peço que tudo termine
Mas minha mente compele
Entender é difícil
Aceitar é pior
Compreender tornar nos fracos
Lutar torna nos bélicos
O caminho é árduo
Mas em tudo nos torna fortes
Pois aceitamos a não desistir
Mas sim lutar naquilo em que acreditamos
Mundo paralelo
Aparente, latente.
Rosto, pranto.
Coração, mente.
No ar, no mar, na terra e em todo canto.
Quem vê, quem sabe, quem participa, quem sente.
Fogueira santa.
Elo sobrenatural.
Quem revela.
Quem rebela.
Quem aviva.
Quem mata ela.
Mecanismos singelo.
Luz, som, energicamente repleto.
Vozes, emoção, confusão.
Seu doutor, seu computador, diga qual a razão.
Pânico, um teatro real.
Esquizofrenia e tal.
Depressão geral.
Ansiedade quando se ativa o canal.
Quem é, quem são, onde está o laboratório desse elo.
Moderna programação.
Controle mental.
Mundo paralelo.
Giovane Silva Santos
Projeção 100 D, qual geração
Uauaua, que encanto.
Que fantástico.
Que pranto.
O homem globo.
Esfera redonda.
Viagem em todo canto.
100%, chegou ao limite.
O homem, a ciência tecnológica.
Qual a fração.
A dimensão.
A combinação desse bit.
Tua vida, um pente de memória.
Todo arquivo na nuvem.
A projeção.
A reprodução.
A imagem da tua história.
Cada pessoa é um filme real.
O homem Scania a nudez do hardware e do software.
O corpo, o pensamento, a sensação, a emoção.
Além da percepção e da leitura.
Agora, a figura.
A rede, a população.
Antecipa o acontecimento.
Tipo Memory Report, o filme.
A vida artificial pode profetizar.
Sábios, intelectuais de plantão.
Respondam ao povo.
Essa nova programação.
Giovane Silva Santos
#AFLIÇÃO
Quando o céu em pranto derrama tuas estrelas...
Em que céu ou abismo tarda?
Onde fazes tua morada?
Quem com correntes tão fortes e sutis prenderá teu coração?
O fogo que dentro de ti arde é um profundo e sincero amor?
Poderá dedicar-me um pouco de ti tirando-me o langor?
Nunca saberás o quanto me é importante...
Não tenho como medir e expressar meus sentimentos...
Se reprimo meus impulsos e desejos...
Afogo meus sonhos...
E choro nos leitos...
É porque sou fraco...
E a morte já fez morada em meu peito...
Rasgo as asas da vida...
E a eternidade confronto com alegria...
Não serás tu homem como eu?
Eu canto...
Eu bebo...
Eu danço...
Ah, sei que também me amas...
Como eu te amo...
Todos clamam na aflição...
E por ela juram gratidão...
A ti não clamo...
Só peço que me estenda a mão...
Ame-me agora então...
Sandro Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
Elo entre Era
O negro com alma de branco, fez-se em pranto
Perdido no seu mais belo desejo do viajar;
Intacto, fortuito... preso no seu próprio labirinto
O negro com alma de branco, provou do seu veneno ao ser chicoteado;
Endiabrado pelo momento, ofuscado pelo sentimento
O negro com alma de branco terás que lutar;
Sua liberdade a prova da ampulheta
O tempo marca o que se passou
O Negro com alma de branco
Traz novamente ao seu cotidiano
A dor de um escravo que se libertou;
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