Pranto
Deixa!
Deixa que a alegria transborde o teu riso
Deixa que o pranto fique de lado naquele canto
Deixa que a tua vida irradie calmaria
Deixa que tuas dores fiquem lá no passado
Deixa que as feridas se desfaçam com o tempo
Deixa que a serenidade transborde teu encanto
Deixa que a tristeza vá embora e se permita
uma nova história
bordada de
serenidade
leveza ,
amor ,
paz e
poesia .
Deixa!
Pra encerrar seu pranto...
Troco suas lágrimas por um beijo
Não um leviano... mas um sonhado
Com sabor de mistério inventado
Que lhe revire os olhos cerrados
Troco suas lágrimas por um abraço
Que não conhece outra razão de ser
Senão a de ser somente um abraço
Lento, certo, seguro, estreito laço
Troco suas lágrimas por uma fogueira
Não dessas de queimar paixões
Dessas não... essas queimam sonho e alma
Mas das que se acendem sob balões
Se nada disso lhe for de agrado
Troco então suas lágrimas por minha alegria
Assim, tomo de ti toda dor que fere e castiga
Dou a ela mil cores e o estandarte de minha folia
Hoje o dia foi sereno o vento soprou levemente o jardim e espalhou o cheiro das rosas, o pranto secou e o sol timidamente olhou para terra.
Como se fosse o primeiro dia de muitos!
Saudades!
Eu só choro no escuro, porque a menor oportunidade de presenciar meu rosto em pranto me causa terror. Sinto-me um monstro ao me ver chorando pelo seu amor, pelo erro de ter me apaixonado tão fortemente por você.
Nao nego a saudade a dor e o amor.
Nao aceito meias verdades, falsa alegria, em pranto que estou.
Nao quero isso ou aquilo, nao quero medo e desespero .
Nao quero pena e compaixao.
Nao te quero triste ou sozinha.
Nao quero calar nem me conter.
Nao vou aceitar o que vao dizer.
Que em min, o amor me faz sofre.
Nao tenho de te causar dor.
Nao deixo de pensar , que voce sofre em se apaixonar,
Perdidas em lagrimas nunca mais quero te ver.
Eis aqui os versos que inspira-me esvrever,
Nao deixe o pranto levar a alegria que vi em voce,
A vida sorriu e te deu uma nova chance de viver.
Nao acredite que tudo acabou
Na verdade apena começou.
A felicidade esta onde voce nunca mais olhou,
Perdida de fato dentro do orgulho ferido
Abalado por eu nunca ter dito ,
Que meu amor por voce nunca foi perdido.
Pranto ao Adeus
De tudo que me trouxe o pranto
É tudo incerto e às vezes canto.
Ao adeus lamento e choro
E ao clamor ainda imploro.
Que você volte e fique de vez
E tire de mim essa insensatez.
Vem me saciar com a ternura
E leva embora essa loucura que ficou em mim e só me traz amargura.
Deus te levou de mim, tão cedo quanto me entregou, deixou-me aqui em lágrimas, em pranto, apenas a lua me acompanha na solidão, espero que ao lado de Deus esteja ainda me amando, pois a mim sempre serás eterna.
A procurou tanto
por tanto tempo
e em todo canto
que se deu conta
em meio ao pranto
de ter perdido a si
por procurá-la tanto.
Haverão dias de pranto e sol, haverão dias de jubilo e chuva, haverão dias que nem dias serão considerados. Segundos que passarão num instante e minutos tão rápidos como segundos. Fará tempo que o sentimento fluirá em forma de gotas de orvalho pelo rosto, e o sol surgirá como sorriso. Felizardo de quem desfruta o sentir mais que exprimir.
E o Tempo dono de todas as coisas
ensina quão provisório é o pranto e a gargalhada,
por isso não recuso nada.
Firmamento gris, persianas baixadas.
Corre um filete de pranto pela parede rachada.
Reboco caído, pintura queimada.
Lâmpadas oscilam; estrobo, flashes
refletindo e sombreando seu corpo nu.
Fechadura sem tranca, sem trinco.
Porta emperrada que range uivando;
Fazendo dueto com o vento lá fora.
Clic, tic-tac, tic-tac, tic tic, clic...
Metrônomo marcando o tempo e compasso.
Pulsa meu pulso e acelera a canção,
Graves, médios e agudos; tensão.
Finda o eco; afrisia, afasia.
Suspiro que emite fumaça de um tabaco barato.
Viro pro lado...
Boa noite.
A poesia que eu canto
é feita de pranto
da angustia que a de vir
Ser aquilo que eu fui
logo intui que seja santo
o que dentro de mim tem de ti
Me leve consigo onde for
em trocadilhos miúdos rasgando a nota
Nos lábios deste anjo derrubado
porque não posso estar em quem eu sou
Nem ser o que me faz viver
Pendurado, nas asas deste anjo eu vou
O que há de ti dentro de mim não há de morrer
E, mesmo que posto em longas léguas sem cor
o cotidiano naturalmente há de julgar no tom
e a manobra deste vento te levará meu som
já que nem as lágrimas calaram meu coração!
Canto, tonto e tanto são,em vão
Mata, ladra, canta e não tarda em vir
Que assim vivi e estou em Ti...
Um tempo passou...
... se foi...
chorou o meu pranto;
teus lábios não me tocaram mais.
Esqueci o perfume,
O teu perfume.
Oculto
Fartei-me de mostrar o meu encanto
De cair em pranto
De elucidar minha ternura.
Hoje sei de que nada adianta
O que me é sentimental.
O que eleva o meu feitio e
Coloca noutro coração
A minha galhardia
É o meu intencional.
Desce a noite
escorre entre meus dedos em pranto.
Pouco a pouco tudo cobre
com seu espesso manto.
Fecham-se as cortinas do dia.
Escurece,
esmorece,
diante da noite o dia desaparece.
Desce a noite...
calada,
desesperançada...
sem mais sonhos
ela
simplesmente adormece.
E o riso fez-se pranto
tudo era simples encanto
o amor em desamor
a alegria em dor.
E o riso...
e o pranto...
encanto
procuro você
por todo canto...
E o pranto
em riso
encontro suas pegadas
por tudo onde piso...
e o riso... e o riso... e o riso...
só você consegue acabar com meu pranto...
Onde encontro você,
meu amor?
Você está onde as outras coisas não estão?
Meu amor....
não deixe sozinho meu coração...
Esperei no terminal rodoviário até ter certeza de que não havia mais volta e,fui pra casa aos prantos me trancar no quarto onde ainda há vestígios seus.
Diversas vezes acordava pela manhã com o canto de uma senhora.
Canto como um pranto um socorro suplicado.
Ela cantava e cantava.
Cantava com tanta força e desencanto pela vida.
Vida essa talvez que lhe faltava ou que lhe foi arrancada pelos anos.
Não sabia dizer se era a felicidade que a invadia ou a nostalgia ou até mesmo o canto de alguém que sonha.
Conforme ela cantava eu pensava na vida e me invadia um medo de algum dia meu canto transbordar súplica como o dela. Não que não fosse admirável escuta-la gritar pela vida eu a admirava por ainda que parecesse um canto triste, ela cantava sem medo e libertava-se, por um momento, de algo que as palavras cotidianas não conseguiam expressar.
E todas as vezes que eu a escutava pela manhã levantava da cama com uma força e vontade de viver meu dia com tanta intensidade de modo a aproveitar cada ímpar momento.
Eu quero a vida e quero explorar cada único e particular espaço dessa palavra, vida, ainda que ávida ou feroz, doce ou amarga. Que eu possa dizer, no final mortal, que valeu a pena cada insensato e adverso momento e ao menos da vida tudo eu tive.
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