Pranto
(Serenata)
Meu pranto rega árvore da solidão e minha alma serena tem obrigação de colher os frutos de uma guerra tola.Na casa da hipocrisia não sei mais o que é paz.
Com palavras já não posso me declarar, todo o tempo não serve mais a mim,bato na porta da casa engraçada,mais não costumam receber visita na madrugada, e lá vem o ódio me fazer companhia e de quebra a noite me trazendo uma nova mortalha.
A irá noturna nem sempre vem me visitar e quando mais preciso não consigo acorda.A hora do Adeus novamente chegou, mais uma carta de amor nunca dirá quem eu sou.
E na manhã seguinte tudo acaba em oração, mais uma graça alcançada,cansada da opressão.
"Que eu seja levado a um canto em que o pranto não me ache.
Que eu não me deixe levar pela sombra que escurece a minha visão.
Que eu perca a fala somente porque o riso se fez melhor encaixe.
E que seja dia, mesmo que em noite de escuridão".
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Palavras são como lamúrias que discorrem pelo pranto e que venera o tempo da mais sincera saudade e que abrange todo o amor e sabedoria do coração.
Apressar o tempo a dor do meu eterno pranto...
era primavera lá traz quando eu caminhava
havia flores mais lindas de todos os tempos pelo campo
mas para meus olhos tudo estava cinza, era em outono que meus sonhos estava
vivia a vida a espera do amanhã...
Hoje quando acordo, já é outono!
me lembro quanto tempo esperei e ansiosa fiquei, mas chegou tão rápido
Quis andar tão depressa para receber folhas caídas no chão
deixei despercebido o brilho daquela única primavera
Quanto tormento!!!
Pra que querer atropelar o tempo?
Se podemos viver intensamente cada segundo que não volta mais...
A vida é curta, pense nisso!!!
VERSEJADO
Tenho falado mais de outras vezes
O que dor do meu pranto todo o ano
Por onde eu passe quem não só, você
Calada a tua não um desengano.
O amor pede a confirmação das horas
Que tem tempo de andar e de sair
Amando o tempo quem não me descora
E fez comigo, tudo o que já vi.
E esta dor me tem desanimada
Por ti, me perde até varrendo o dia
Não, que pareça não valer nada
Tenho por ti a serventia.
E de aí, quem sabe é só ventura
E antes de chorar me faça a queixa.
Que o amor conforte a cama lua
E se deixe pronto na peneira.
Queria costurar todos os traçados por onde correram seu pranto, suas lágrimas
Talvez você queira remendar meu coração, tão machucado que às vezes fala tanta besteira
Meu sentimento, às vezes nem sabe o que diz...
Permitimo-nos?
Deixamo-nos curar um ao outro?
Qualquer pranto, qualquer,
Que seja gerado em teus olhos,
Por esta paixão que se vê,
Ai, amor, a vida entorna.
Vai! Abraça a vida!
Envolve-te por completo, seja inteiro.
Faz poesia do pranto, seja riso o teu canto!
O olhar que se vê seja atento, pra que não passe de ti a felicidade do encontro.
E este, quando posto face a face exale o perfume do amor.
Faz a vida valer, mostra pra ela o que é crer!
Aviva a tua lucidez de viver.
Traz cores, formas, faz de ti um novo florescer.
Às vezes precisamos de solidão, tristeza, vagos espaços, horas demoradas, pranto e dor. Pois, nestes momentos nos encontramos com nós mesmos, reciclamos o instante seguinte, experimentamos a elevação da alma, o sentido da vida.
enquanto o esquece por meio de evasivas frustradas
espera as vezes em canto , ou pranto , o tanto que lhe cabe ,enfim ...
a cada bem ou mal feita rima , livra-te e afasta de ti a menina ,
a menina que deixou de ser , de rimar...e passou , e cresceu !
-Nesse jardim nao se amanhece mais, encontre uma nova expressão pra sentir .Encontre outro lugar pra ir.
e vá logo, por que a paciência Zé ;aaah , essa já nem existe mais.
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