Pranto
ALMA MOLHADA
Sidney Santos
Alma molhada
Pranto que escorre da face
Parte do corpo talhada
Triste desenlace
Arco que perdeu a cor
Infeliz desilusão
Fuga insensata do amor
Parada do coração!
Não sou mulato nem branco,sou negro de nascência,
Aos de cor diferente não rogo pranto,
desejo-lhes amor com imponência.
cala minha alma , e enxuga o meu pranto veja a chama que queimao meu coraçao.
como a de apagar chama que me consumiu.
quando a de deixar minha alma quando a de libertar meus pensamentos.
cala minha boca com o mais letal dos venenos
e invade minha alma com total despreso.
toma tu teu proprio fel,fel esse que um dia tambem bebi.
ate que um dia toma tu teu proprio veneno pra que possa sentir minha agonia
Insonia e pranto
deitada ,ao canto,
cinzeiro vazio,
travesseiro frio,
ninguem ao lado,
enrolado,
sem uma palavra,
sem um toque,
sono conturbado,falante,
vezes elucidante...
saudades,quanta saudade!
afinal,que falta me fêz?
o cheiro?
esse ficou,
na dor e no amor,
é passado?
talvez.
.O que fizeste em teu caminho?
molhaste teu riso num pranto?
e agora,que louros trouxeste?
és rico/és sábio?és santo?
ou mereces uma coroa de espinho?
Um grito de Elis
De repente a explosão do pranto
Um alívio, um acalanto
E o silêncio acordou os monstros
Adormecidos na contida revolta
Nem o ar quer suas palavras
que nada dizem, sufocam o nada
Redemoinho de letras
alfabeto torto, o vento devolve as letras paradas
A mistura de tudo
cabeça atrapalhada
Pessoa oculta e me revela ainda mais
Vinícius faz do riso o pranto
Neruda implora o mesmo riso
Quintana avisa sobre os monstros
No meio da poesia torta
entrelaçada nos caminhos sem fim
Um novo dia, a utopia
O amor que eu quis
As pedras, o fim do caminho
Um grito de Elis
Folia
O meu pranto virou o silêncio
E minha fúria tornou-se o espanto
E o sembante do meu rosto macio
Tornou-se este meu breve desencanto
Nele posso ver meus sentimentos em vicio
Que pede apenas que eu fique mais perto
E saia da morbidez deste precipício
Pois sou o errado do meu lado mais certo
Faço das palavras minha única moradia
E nelas eu me acho, eu me perco
Peso silêncio á minha euforia
Para achar-me em meu lado mais louco
Talvez,eu me canse desta minha folia
Ou apenas necessite de mais um pouco.
Rollf Fiore
O Teu Pranto
Estou por trás do teu pranto
Quando minha tentação impede de amar
Sensações sou empeça de tê-las.
Se veja livre de mim
É só beber água da fonte
Do monte de mim
Guardada para mim.
Estou por trás do teu pranto
Não se encoste mais
Não cobre o que não posso dar-lhe
Sou uma pobre semente
Sem amor.
Estou por trás de teu pranto.
Em seu olhar.
Eu sei se as lágrimas são por pranto ou alegria
O que seria capaz ou jamais faria
Se estarei contigo ou me abandonaria
Mas decifrar-te, talvez não ousaria.
O pranto não tem que ser um sinal de derrota...
Pode ser apenas o começo da sua vitória, como as vezes os olhos precisam ser lavados pelas lágrimas para que nós vejamos a vida com mais claridade .
SONETO DOS PUROS
Ser alvo como a neve, o amor
Sereno corpo, refulgido ser
O clamor, o pranto a amanhecer,
No brilho ávido o temor.
A pureza de sequiosa luz
A refletir no tempo o meu olhar
Luz aguerrida a purificar
E inerte chama que me conduz.
O porvir, o dormir, o ir, o rir
A pureza de ser e o vago fulgor
De um vasto tempo e inerente luz.
A segregar na luz o pranto
A unir o puro encanto
De um vago momento o qual reluz....
Morena do meu encanto...
Um dia entenderás que o meu pranto...
Pelo qual por ti derramei...
E todos os dias que disse que te amei...
E tu nunca acreditou...
Mas este pranto já secou...
Mas tua marca ficou...
Meu coração no peito silenciou...
Eu até já me acostumei.
Larapiador
... Se me vou num pranto deleitado sob'sombras,
serás o amargo do triste vazio,
por visto traduzido por bem - bendito amável,
que nas artérias da terra vir-me guardar...
... Viestes dum girar do mundo num som costear,
aqueles ciprestes pálidos no outonar,
vagueia o vento num cântico amoroso,
se faz teimoso nas duras penas folhas a levar.
- Arrebata minha alma aos confins a confinar-me,
no meu delírio posteio-me a vagar,
o faustoso campo de lírios destemidos,
em testemunha dos dias minha boa morte levar...
CASAMENTO
Ela vem, toda de branco,
Molhada em pranto,
Aos pés do altar.
E em mim também,
Não se contém,
E minhas lágrimas, deixo rolar.
Pego em suas mãos,
E vamos nós,
Diante Deus, se ajoelhar.
Para que ele,
Venha a nós dois,
Abençoar.
E que esta união,
Seja pra sempre,
E eternamente, venha a durar.
A vida é sempre,a vida não muda e se você chora seu pranto ela enxuga, pra mais uma vez ela te ver chorar
Hoje me vi no espelho e não me gostei tanto.
Havia olho vermelho, um coração frio e nada de pranto.
Me vi querendo mais do que chamam de vida, em meio às feridas.
Me peguei remoendo as dores da lida, linda lida.
Vi rugas e marcas, de quem quis a paz e pediu trégua, mas vi de longe, porque ainda existia a guerra.
Vi quem nunca aceitou pouco, sempre quis tudo e buscou o dobro.
Quem aplaudiu a verdade, mesmo com dor de sinceridade, aceitando o inteiro e não a metade, mas tolerou com paciência a falsidade.
Do tudo, vi o nada, imaginei uma escada, que sobe pra onde o tempo apaga o que um dia ele mesmo acaba.
Olhei com uma certeza, não vi a tristeza, mas não encontrei a alegria, se ali uma estava, na esperteza escondida estaria.
Dentro dos olhos havia um segredo, um pouco de medo, vi a insegurança, senti uma mudança, mas logo desapareceu, voltou o frio, ficou vazio e logo de si se encheu.
Fechei os olhos, parei de ver, pra não me envolver, nem a imagem refletir.Em pensamento ainda via, era agonia, o que eu queria, mas não fazia o meu próprio querer.
Reabri os olhos, me vi mais maduro, um pouco seguro, olhei o futuro, pulei meu próprio muro.
Me vi no espelho, mas tudo que vi era reflexo...
CANTO DE AMOR!
Márcio Souza
No canto dos meus encantos,
E em cada gota de pranto,
Em cada dia que passa,
O meu amor te abraça,
E dizer que a amo tanto!
Quando tudo parecer perdido erga as mãos ao céus e ore em silêncio... ao ouvir teu pranto, ao sentir tuas lágrimas.. Deus,.te carregará nos braços e te mostrará o caminho.
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