Pranto
E o riso fez-se pranto
tudo era simples encanto
o amor em desamor
a alegria em dor.
E o riso...
e o pranto...
encanto
procuro você
por todo canto...
E o pranto
em riso
encontro suas pegadas
por tudo onde piso...
e o riso... e o riso... e o riso...
só você consegue acabar com meu pranto...
Onde encontro você,
meu amor?
Você está onde as outras coisas não estão?
Meu amor....
não deixe sozinho meu coração...
Esperei no terminal rodoviário até ter certeza de que não havia mais volta e,fui pra casa aos prantos me trancar no quarto onde ainda há vestígios seus.
ALMA MOLHADA
Sidney Santos
Alma molhada
Pranto que escorre da face
Parte do corpo talhada
Triste desenlace
Arco que perdeu a cor
Infeliz desilusão
Fuga insensata do amor
Parada do coração!
Não sou mulato nem branco,sou negro de nascência,
Aos de cor diferente não rogo pranto,
desejo-lhes amor com imponência.
A alegria que mostra meus olhos esconde por trás um pranto de choro, e por trás do atras escorre sangue de tristeza causada por dor!
Pareço de carne e rosto
Porém, meu desgosto maquia meu tanto
Do pranto sei desaguar pouco a pouco
No louco tento me desatar de tempos em tempos
Enquanto minha marcha tropeça nos fardos
Os poemas me vestem de um trapo denso
Pinto-me de vento, distraio-me de branco
Alento, solto traço, ao ponto de morar no beco
Rego o tempo, como quem distrai a biografia do prazo
Pesco teatro, indico fábulas, enquanto vou morrendo...
Estava a deriva quando ouvi a sereia cantar
Dela o canto
Mas não sabia se era canto
Ou pranto
Ou mero encanto
Ignorei os avisos e não fechei os ouvidos com cera
Pelo canto fui envolvido
Por aquele lamento
Que de ideia de choro me vi mergulhado
Meu barco furado e o coração inundado
Não sei se era canto
Ou pranto
Ou mero encanto
Talvez só meu tormento.
No mar me jogar?
Deixo que me leve sereia
Só tenho medo de não querer voltar
Dizem que elas seduzem os marinheiros de primeira viagem
E para o fundo do oceano os levam
Mas qual será seu encanto?
Para o fundo do mar me deixarei levar
Pois quem sabe seja lá que nos braços da sereia
Pelo seu canto que encanta
Que irei me encontrar
Leve-me, sereia, para o fundo do mar
Meu choro e lamento possam ficar
E que outros marinheiros em seu encanto se encante
Em seu choro lamente
E do fundo do mar nunca mais tentem voltar
Que eles do barco carregados
Possa nele toda tristeza deixar
É lá, no seu reino dourado
Seu mundo encantado
Que em seus braços irei me afogar
Leve-me sereia
Pois o barco já não é mais o meu lugar
Refúgio
Quero encontrar-me em seus ombros, e somente deixar meu pranto.
Poder soluçar de dor, feito criança perdida.
Quero pegar em suas mãos, sentindo-me amparada, por sua certeza de caminhada longa.
Quero poder te abracar, pra me sentir protegida pela sua segurança.
Quero te amar cada vez mais em cada momento que o amor explode.
Quero poder viver noites, todos nossos minutos.
E quero somente...antes de todas essas algumas futuras...poder me refugiar em você.
E ser tão sua, quanto você ser meu.
Nossas metades se completarem e podermos fazer de conta, que seremos só nós dois, nesse pequeno mundo, e que ele será tão somente nosso.
E o mar azul mais azul ficou
ao ouvir meu pranto também chorou...
E o mar revolto se acalmou
ao sentir minha dor... sussurrou:
- Hei você, sim você!
Que sofre por esse amor,
que está imersa em dor...
Mergulhe nos meus braços,
sinta meu abraço,
serei seu refúgio, sua segurança,
seu amparo e proteção....
até surgir um novo amor em seu coração.
Meu guardião do espaço eu te abraço e meu pranto é derramado nos seus ombros largados. Surgem as lágrimas que agora são luzes entre o céu surreal de seus olhos e lembranças reais dos meus.
Ninguém tem o direito de nos motivar o pranto.
Por isso e, talvez, somente por isso, depois de nascer.... ele - o pranto - deve morrer com a lembrança de quem o causou.
Num sorriso, uma lagrima
Tempo de vida no pranto da noite
Acolho meus sonhos
Acabou se o caminho de ser
Fingir a realidade
Plantar a calma de calar se
No silêncio de meus pensamentos
Pranteio o lúgubre sonho
Passo adiante inocentemente
Enganando-me na verdade
Peço que tudo termine
Mas minha mente compele
Entender é difícil
Aceitar é pior
Compreender tornar nos fracos
Lutar torna nos bélicos
O caminho é árduo
Mas em tudo nos torna fortes
Pois aceitamos a não desistir
Mas sim lutar naquilo em que acreditamos
Por dentro sinto teu pranto,
ó pobre coração meu.
Coração, não sofras tanto
por alguém que te esqueceu!...
Perfume no ambiente sutil sem flor
diz a brisa:levo a saudade ou a deixo aqui?
leva o meu pranto e traz meu amor...
Eu matei meu coração,
condenei meus sorrisos ao pranto eterno,
apaguei a chama da paixão..
O meu choro são os soluços da minha alma,
tomada por razão..
E os meus sentimentos são em vão..
Essas lagrimas jogadas aos ventos soltos,
e outras caem ao chão e se secam chamuscadas pelo sol...
E eu sai da minha proteção,
quando disse que o amava..
E eu não tenho mais perdão para perdoar,
amor amar para amar,
crença para crer ou mesmo coração para obedecer,
ouvir sua vóz, eu mesmo dizer que não quero mais me apaixonar..
A paixão queima mais quando se acaba do que quando acende tua chama desejada..
E eu senti queimar meu coração..
Enquanto minhas meus pés não tocavam o chão,
vi as lágrimas quentes no teu olhar..
E tua face perder o semblante nun só momento,
nun instante em que me dizia adeus..
eu não queria acreditar, não aceitar,
não queria te odiar, ou mesmo te amar..
Só queria vos ter aqui,
vos fazer sorrir...
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