Praia Mar
Hoje fui à praia observar o mar e o pôr-do-sol, enquanto estava lá algumas lembranças vieram em direção a minha memória e acertaram em cheio no meu coração, certas coisas que tenho vontade de esquecer. Não me importei muito por estar tendo uma enorme nostalgia, me concentrei no barulho que as ondas faziam quando quebravam, de repente percebi que a dor que eu estava sentindo em ter pensado naqueles momentos ruins, para mim, se esvaiam de acordo com o barulho que as ondas faziam. Poucas coisas no mundo me fazem realmente feliz, menores ainda são as que me fazem, literalmente, me desligar do universo real e ir para um paralelo, ou até mesmo, o meu universo. A brisa que balançava meus cabelos fazia-me suspirar ofegante, enquanto eu respirava, sentia mil vezes mais o quanto eu sou livre, o como ainda posso mudar tudo, e aquelas lembranças, são apenas lembranças, acontecimentos que me fizeram crescer, e são essas mesmas que esqueci hoje, e de vez, apenas segui o sentido do vento, deixei a minha sanidade por alguns minutos pra fazer o que eu realmente tinha vontade de fazer, arrancar as correntes, me libertar, correr dos problemas e pôr um sorriso no rosto, aquele que vai de orelha à orelha.
O nascer do luar
Encanta-me
Em meio a praia
Sinto a brisa do mar
No vento frio, sinto tudo parar
Sabe? Eu não sei explicar.
que faz você feliz? A lua, a praia, o mar, uma pessoa, passear, um doce, uma dança, um beijo, ou goiabada com queijo? O que faz você feliz? :D Rir e brindar à toa, um filme, uma conversa boa, fazer um dia normal virar uma noite especial... Afinal, o que faz você feliz?
Quero me agarrar na tua saia;e me queimar no sol da tua praia ;adoçar o mar dos meus desejos; no açucar dos teus beijos.
A praia abandonada recomeça
logo que o mar se vai, a desejá-lo:
é como o nosso amor, somente embalo
enquanto não é mais que uma promessa...
Mas se na praia a onda se espedaça,
há logo nostalgia duma flor
que ali devia estar para compor
a vaga em seu rumor de fim de raça.
Bruscos e doloridos, refulgimos
no silêncio de morte que nos tolhe,
como entre o mar e a praia um longo molhe
de súbito surgido à flor dos limos.
E deste amor difícil só nasceu
desencanto na curva do teu céu.
Você é linda como o azul do mar, seu perfume é como o cheiro natural da maresia, a praia que amo surfar.
E hoje ele resolveu desenhar suas pegadas na areia. Como quem traça uma história não um caminho. Banhou-se do sol, e mergulhou na pluralidade do mar.
Há lugares que eu penso que Deus me tirou para dançar, uma valsa, tocada pelos ventos com cheiro de mar. ⠀
Parei, cansei de ser levada pra lá e para cá pelas correntezas, sou concha, sou sal, sou sol na areia a enfeitar. Pode admirar . 😌👊🏿🧜🏻♀
É assim que é amar
É como estar em alto mar
Às vezes há calma
Às vezes só vento
Às vezes ele vem para a praia para brincar
Às vezes, nos leva para afogar.
VIRGEM MORTA
Lá bem na extrema da floresta virgem,
Onde na praia em flor o mar suspira...
Lá onde geme a brisa do crepúsculo
E mais poesia o arrebol transpira...
Nas horas em que a tarde moribunda
As nuvens roxas desmaiando corta,
No leito mole da molhada areia
Deitem o corpo da beleza morta.
Irmã chorosa a suspirar desfolhe
No seu dormir da laranjeira as flores,
Vistam-na de cetim, e o véu de noiva
Lhe desdobrem da face nos palores.
Vagueie em torno, de saudosas virgens
Errando à noite, a lamentosa turma...
E, entre cânticos de amor e de saudade,
Junto às ondas do mar a virgem durma.
Às brisas da saudade soluçantes
Aí, em tarde misteriosa e bela,
Entregarei as cordas do alaúde
E irei meus sonhos prantear por ela!
Quero eu mesmo de rosa o leito encher-lhe
E de amorosos prantos perfumá-la...
E a essência dos cânticos divinos
No túmulo da virgem derramá-la.
Que importa que ela durma descorada
E velasse o palor a cor do pejo?
Quero a delícia que o amor sonhava
Nos lábios dela pressentir num beijo.
Desbotada coroa do poeta!
Foi ela mesma quem prendeu-te flores!
Ungiu-as no sacrário de seu peito
Inda virgem do alento dos amores!...
Na minha fronte riu de ti, passando,
Dos sepulcros o vento peregrino...
Irei eu mesmo desfolhar-te agora
Da fronte dela no palor divino!...
E contudo eu sonhava! e pressuroso
Da esperança o licor sorvi sedento!
Ai! que tudo passou!... só resta agora
O sorriso de um anjo macilento!
Ó minha amante, minha doce virgem,
Eu não te profanei, tu dormes pura:
No sono do mistério, qual na vida,
Podes sonhar ainda na ventura.
Bem cedo, ao menos, eu serei contigo
— Na dor do coração a morte leio...
Poderei amanhã, talvez, meus lábios
Da irmã dos anjos encostar no seio...
E tu, vida que amei! pelos teus vales
Com ela sonharei eternamente...
Nas noites junto ao mar e no silêncio,
Que das notas enchi da lira ardente!...
Dorme ali minha paz, minha esperança,
Minha sina de amor morreu com ela,
E o gênio do poeta, lira eólia
Que tremia ao alento da donzela!
Qu’esperanças, meu Deus! E o mundo agora
Se inunda em tanto sol no céu da tarde!
Acorda, coração!... Mas no meu peito
Lábio de morte murmurou: — É tarde!
É tarde! e quando o peito estremecia
Sentir-me abandonado e moribundo!?...
É tarde! é tarde! ó ilusões da vida,
Morreu com ela da esperança o mundo!...
No leito virginal de minha noiva
Quero, nas sombras do verão da vida,
Prantear os meus únicos amores,
Das minhas noites a visão perdida...
Quero ali, ao luar, sentir passando
Por alta noite a viração marinha,
E ouvir, bem junto às flores do sepulcro,
Os sonhos de su’alma inocentinha.
E quando a mágoa devorar meu peito...
E quando eu morra de esperar por ela...
Deixai que eu durma ali e que descanse,
Na morte ao menos, sobre o seio dela!
Mares
"Somos como os mares,
Uns tão cheios, mas tão impuro,
Outros aparentemente completos, mas nada passa por lá.
São como mares sem peixe, são como mares sem vida.
São apenas águas bonitas,
Pessoas entram e saem, sem deixar aviso prévio.
Eles fingem sentir.
Somos agitados, e nos perdemos no caminho.
Assim são os mares,
Quando chegam as noites as pessoas se vão,
Mas permanecemos vazios, em busca de algo que nos preencha."
Suplica a beira do mar
Nesta noite, a lua vai prateando o mar.
Nesta noite, o vento acaricia as águas do mar.
Nesta noite,um jagandeiro se faz ao mar.
Nesta noite, solitária, estou, na beira do mar.
E na claridade dessa bela noite de luar
um barco vai por estas ondas navegar
E ventos de esperanças suas velas irão inflar
e, em uma outra beira de mar
essa mensagem de amor há de chegar!
E na mensagem, pela minha solidão escrita
peço ao meu amor, que a este amor,não resista
que,em sonhar com a felicidade,insista
e, por favor, não perca nosso amor de vista
porque, este amor,é simplesmente... vida!
A estrela e Mar de Manaira
Por regiões desconhecidas, minha alma vagueia!
Certo dia, inconseguentemente,pousa em outro planeta!
E entre galáxias,e satélites passeia,
quando é surpreendida, por uma estrela
das mais brilhantes que no espaço havia
que por tempestades de meteoros assustada
da sua constelação, desgarra-se!
E, pela luminosidade da minha alma seduzida
timidamente no meu seio se abriga
e no enlevo daquele momento mágico
antes que o sol tudo a ilumiar viesse
das demais estrelas se despede
e juntamente comigo
ganha o espaço,correndo todos os riscos
e se refugia no meu pequeno planeta
Hoje, nas noites enluaradas
a mais brilhante estrela
que no espaço sideral havia
é vista com a minha alma de mãos dadas
passeando sobre o Mar de Manaira
Quando eu te vi, foi como ter contemplado a imensidão do mar pela primeira vez, em meio há multidão todo barulho se desfez, e naquele dia eu te beijei pela primeira vez.🌊
Algumas pessoas são como água de poça de praia: Intensamente fortes mas incrivelmente rasas.
Qualquer peixe morreria sem ar.
Era uma vez uma Fada que vivia à beira de uma nascente, cujo riacho percorria a densa Floresta Encantada, até despencar na ribanceira e desaguar no mar, no Mar dos Meus Sonhos, na Praia dos Enamorados, nas areias multicoloridas e caleidoscópicas da Praia dos Prazeres..."