Praia
Na praia chamada solidão
Eu caminho sem rumo
Ando sozinho
Apenas com Deus
Nas profundezas do coração
Deixo meus passos
Aqueles pretéritos
Logo vem uma onda
Para apagar
Sigo adiante…sigo
Para um destino desconhecido
A vida me leva de lá pra cá
Faz comigo o que bem entende
Traz dor
Mesmo parecendo no paraíso
Caminho…sigo o caminho
(DiCello, 15/12/2019)
A_mar
Na praia ainda vazia
lugar de águas claras, frias
areias brancas e finas
Você caminha, livre
Entrega tua mansidão
aos intensos raios de sol
Eles te seduzem
te induzem as incríveis
e delirantes sensações
Tua silhueta, sinuosa
curvilínea obra de arte
aquela que é minha
e de tantos outros poetas
Ela é a inspiração
habita nosso imaginar
e assim, escrevemos
traduzimos a mansidão
poesia tem alma e emoção
tem paixão e frenesi
amor e tesão
(DiCello, 13/12/2019)
Sentada na areia da praia, a brisa da maré sopra em meu rosto me fazendo ter a sensação de liberdade que eu já não tinha a tempos - mas veja bem, é liberdade emocional, daquelas que você se desprende de um sentimento um tanto quanto desajeitado e dolorido. É, passei tanto tempo atenta aos seus passos, me perdi tanto na tentativa fracassada de te trazer de volta, mas algo me impediu de ver que já não tínhamos mais caminhos juntos, desde aquele fim de tarde num sábado frio e chuvoso, o frio daquele dia encheu minha vida e memória de lágrimas, o jeito como nossas mãos se desprenderam uma da outra fez com que planos se desmoronassem, fez com que nós nos perdêssemos num caminho ainda desconhecido, caminho estranho esse que se dá voltas e voltas e você se encontra no mesmo lugar, imóvel, cansado de procuras intermináveis e entre altos e baixos você nota que a coisa que te fazia suspirar de felicidade, agora faz seus suspiros serem de dor, daqueles que se solta na tentativa de não se sufocar com o próprio coração, estranho isso não?! Mas são essas coisas doloridas que nos fazem crescer, parar de ser minúsculo e ser do tamanho certo, aprender a ser mais alegre. Veja bem, a vida é um brilhante que reluz a quilômetros e às vezes ofuscamos o brilho dela sem notar, se na sequência perdemos o brilho também, brilho esse tão bonito. Só quem tem a força de dentro e uma fé inabalável é capaz de brilhar novamente, a luz do fim do túnel é sempre maior e mais encantadora, ela te dá mais vontade de viver, de ser feliz, afinal se você não tem fé, você não tem nada.
O BANCO DA PRAIA
Um banco solitário, triste olhando o mar
Querendo carinho…
Recordando abraços, beijos, sorrisos
Sussuros,algumas lágrimas
Saudades deixadas, guardando mil segredos
Nas fibras da sua madeira pintada.
O banco mudo e frio,cansado de esperar
Quer voltar a escutar... ali me encontro
Sentada, aconchegada, enternecida
Partilhando lembranças, passeios infinitos
Em dias sem data, o sol e a maré se deleitando
Na praia da minha infância ainda adormecida.
Por exemplo, ir à praia não trará a verdadeira felicidade, assim como alimentar os outros não saciará sua própria fome... Quanto tempo se deve fugir da vida para perceber que já é tarde demais? As pessoas são realmente estranhas.
😄😄😄😄😄😄 meditação, reflexão e paz interior são a minha praia. 😘 Valeu. Vamos respirando e meditando nessa paz que nos invade
Nos contagia
E nos arrepia o espírito
Em cada despertar:
Ao raiar do sol. ☀️🙏🙌
Da luz divina que nos abraça em cada amanhecer 💖
Namastê
Eu vi meu pai na praia.
Eu vi meu pai na praia
e o céu estava azul
e o mar estava calmo.
Eu vi meu pai na praia
e a sombra cobria nossos
rostos enquanto a brisa
refrescava.
Eu vi meu pai na praia
e meus olhos se encheram de lágrimas,
eu pensei na minha infância e
no tempo.
Eu vi meu pai na praia,
eu vi o tempo correndo
sobre a areia e sobre as ondas.
Eu vi e vivi e voltei,
meu pai me viu na praia
e o tempo parou,
as lágrimas secaram,
eu me senti feliz.
Quem nunca foi à praia,
acredita que essa selva de pedra é o paraíso.
Se hoje a tristeza parece enorme,
é porque te senti próxima, sei o que é bom.
Antes ser feliz desconhecendo?
Não troco o que conheci por nada no mundo.
Se hoje estou triste...
É porque conheci a felicidade...conheci você
Ao cair da tarde,
Eu fui até a praia
Fiquei de pé no lugar mais distante,
E dei adeus ao sol,
Que parecia estar afundando.
Existem histórias feitas só de conhecidencias,
Nada acontece por acaso,
Preste atenção ao atrevessa a corda bamba,
Você não vai cair,
Eu sei que não,
Porém ainda sinto uma preocupação.
Mesmo antes de você se anunciar,
Eu ja sabia que milagres existem,
Afinal seu mais terno olhar,
É um presente divino...
Todas às vezes que tenho dificuldade em enxergar,
Apenas coloco meus óculos,
E só aí, sou capaz de perceber algo,
Não há tempo para o hesitar.
A vida é rápida demais,
E se você deixar passar,
Apenas num piscar,
Você vai ter perdido coisas valiosas o bastante,
Pra te criarem arrependimentos.
Estamos embaixo do mesmo toldo,
Nos apresentando no circo da vida,
Então porque não tentamos seguir com os dedos entrelaçados,
Enquanto arremessamos os dados,
Que definirão o caminho a seguir.
Não precisamos seguir por trilhas diferentes,
Tudo que está a nossa frente,
Nada mais é do que o reflexo,
Daquilo que escolhemos,
Então porque o medo de irmos juntos,
Nessa nova etapa?
Tenho que deixar minha voz sair,
Só que a timidez não deixa ela fluir,
É que eu simplesmente não consigo,
Ficar vendo você sorrindo comigo,
Me faz querer gritar,
"vamos nos tornar um só",
Só que a vergonha faz eu mal conseguir sussurrar.
Não são palavras maravilhosas,
Eu sei que não é o que você esperava,
De um cara que se auto intitula poeta,
Porém elas são cheias de sentimentos,
Logo, eu nao me importo.
O crépusculo está ai para nos mostrar,
Que dia e noite conseguem coexistir em harmonia,
Tão belamente unidos, que até parece magia,
Então porque nós não podemos dar certo?
Tudo coberto por esse toldo,
Em que o céu está em chamas,
O laranja, o azul, o lilás e o rosa,
Tantas cores numa paisagem tão poderosa,
A mais admirada pra aquele que ama.
Corremos com a impureza e a contradição em cada mão,
Escolhas são feitas a cada segundo,
É assim que é o nosso mundo,
Então vamos simplesmente dar as mãos,
E vagar juntos pelos redemoinhos do destino.
Um indiano que pescava na praia do Clube Nautico na Beira, possuia uma carteira de fregueses. Certa manhã um dos fregueses dirigiu-se a casa do pescador para comprar peixe. Chegado a casa pergunta a esposa.
Fregues: Miss! Tem peixe?
Miss: Pece não tem. Camarão matou patrão.
Fregues: Camarão matou patrão.
Miss: Sim. Camarão matou patrão.
Fregues: Quando é o enterro?
Miss: Enterro (o Kg interio) nosso não vender. Nosso vender metade metade para tudo gente cegar.
Clave de Sol
Para Maria Solange de Souza.
Praia do Jardim Guanabara. 1983.
Ilha do Governador. Rio de Janeiro-RJ.
Epopéia.
Coxas entrelaçadas nas labaredas
do céu.
Espera na busca do delírio:
suor
melodia
e ego.
Curas.
Revela pensante o animal: amante.
Usa-me.
Mar, Me Leva...
Sentado nas areias da praia...
Sol desce no mar, que esfria.
Lua ascende, fogueira acesa.
Vento que balança palmeiras.
E o delicioso silêncio ao redor.
Só o mar ondando sob os pés.
Estrela Dalva, Vênus, diz olá...
Feliz, em paz, rio em resposta.
Onde estão os medos e a dor?
A brisa noturna varreu, levou.
Só restou alma limpa, sem ror.
E mais alguma coisa sobrou?
Talvez um resquício de amor.
E com esta bagagem me vou...
Alguem que nao passou uma noite acordado,nunca foi a uma praia e nao leu a biblia inteira nao pode dizer que ja viveu muito.
Lembranças
“Ainda lembro daquele dia
De tardezinha
Na praia deserta
E eu cantando aquela musica pra você
Você me olhava
E pedia para eu te abraçar
Com os olhos cheios de lagrimas
Me apaixono pelo seu olhar
As lagrimas dessem pelo seu rosto
Você sorri e vai embora
Fico sozinho
Somente eu e minhas lembranças”
Quando escrever minha biografia
Não me esquecerei os detalhes da fotografia
Estarei numa praia, olhos no mar
Contemplando os pássaros a voar
Os momentos de frio e solidão
Saboreando o amargo da traição
Reconstruirei o ego fragmentado
E lembrarei os amigos ao lado
Anjos que me fazem rir até chorar
Mas também parceiros quando eu errar
Trazem consigo o poder de me transformar
Por um minuto numa estrela do luar.