Praia
Hoje acordei e pensei em nos, foi lindo aquela praia com as luzes dos faróis, eu e você na mesma sintonia, juntava tamanha alegria. Com o sorriso contagiante olhei em seus olhos reparei no seu semblante, expressava harmonia, seu sorriso me chamava, minha vontade crescia, juntos tudo combina.
Em alguns instantes pensei em acordar, mas já era real, estávamos ali como um sobrenatural, um amor puro, sentimento verdadeiro, foi tudo normal.
Do abraço apertado em sequencia o beijo molhado, o calor dos corpos ( no carro...) estava tudo encaixado, como é bom te ter e sentir, super natural nada combinado.
E assim vamos levando, na pureza e na verdadeira combinação, uma história linda que surgiu sem a intenção. É algo novo e lindo de se viver, daqui para frente no futuro é viver sem saber o que irá acontecer, mas já penso eu e você....
Grande beijo no cantinho do seu sorrido, para sempre grato com enorme carinho...
15:10hr
08/07/22
INTANGÍVEL
Guardei-te na gaveta das coisas novas,
arrumadas, qual gaivota que sobrevoa
a praia, antes de fechar a porta da tarde.
Guardei as razões que me deste
para te eleger. O teu gracejar constante
e aquele sorriso de inspirar poetas.
É tarde. A vitrola acusa cansaço
e os versos repetem-se na folha vazia.
Rendo-me à alegria de te sonhar
tão azul e tão presente como antes.
Sempre te soube interdito e breve.
Tão intangível, que magoa.
Ela precisa descansar.
Descalçar os pés e caminhar na areia da praia.
Ela precisar se arrumar.
Organizar os pensamentos e sentimentos que tiram o sono.
Ela precisa transbordar.
Esvaziar o suficiente para se encher do que que faz bem.
Ela precisa amar.
Apreciar cada detalhe de sua própria história.
Em um dia ensolarado como este, bom mesmo é estar na praia tomando uma cerveja bem gelada e admirando a paisagem desfilando na sua frente com às novas coleções de biquínis. 😎
Um menino feliz na praia com seu castelo de areia.
Vai montando o seu castelo, grão a grão, dia a dia, em sua vida em busca do auge, acaba se perdendo e se encontrando, perde e ganha, ama e odeia, chora e sorri, lamenta e festeja.
Até que um dia seu castelo é derrubado pelas ondas do mar, e tudo volta ao pó, ao chão, e tudo se acaba.
Até que em um outro dia, outro menino, começa a construir o seu castelo e acontece o mesmo ciclo.
Esta praia chama-se: “vida”.
Via WhatsApp, recebi um breve vídeo de cerca de um minuto, registrando na praia, a beira do mar, casal de idosos, bem idosos, que brincam de chutar a água para molhar o outro, como crianças/adolescentes, uma cena de um lirismo, cumplicidade e carinho que emociona, ratificando que: amor não tem idade!
A viola, ah.. aquela viola que sempre está ao seu lado, na sala, na mesa, no quintal, na praia ou na rede, acompanha minhas falas e escritas, quase toca sozinha, fiel na afinação, com a alegria ela soa e ecoa os sons na madeira seca que eu mesmo usinei, já contemplou as estrelas de noite, o brilho intenso do sol e não reclamou da chuva, me ajudou à compor muitas canções e cada ano que passa, o som de seu tampo se refina, adora viajar comigo, um violão feito à mão, minha criação, minha coleção, é como um velho amigo.
Ah, a oscilação...
Eu oscilo, tu oscilas, ele oscila...! Nós oscilamos...
E como ondas numa praia, vamos e voltamos todo o tempo. Mas isto não produz enfado?
Feliz daquele que encontrou ao Porto, e seguro descansa do longo percurso!
(Fabi Braga, 19/10/2014)
A Brisa Perfeita do mar,
Na Beira da Praia a Soprar,
Sua Pele Vejo arrepiar,
Eu logo quero Abraçar.
Eu Vou te envolver, em meus braços,
E te aquecer, em meu abraço,
Com amor sincero, Por você tudo eu faço.
Sinto o Vento a Soprar no vale
E o cheiro do seu Perfume, no ar,
Na colina vejo o despontar,
A luz do Sol que brilha, igual ao teu olhar,
Te amo, te quero, não dá para disfarçar,
Quem olha para mim,
Da pra ver no meu olhar,
Amor da minha vida,
Eternamente vou te amaaar,
São três e quinze da manhã, um silêncio se mistura ao som da fúria das ondas quebrando-se na praia, nesse momento sinto uma leve presença divina, é mais um dia...
A Casa das Mil Janelas
Passarei lúcido e frio
Num ponto qualquer da treva
Na praia de ondas brancas
Abrem-se as ondas cativas
No oco raio estelar
Vão e vêm,
Chegar-me o apelo vazio
Afloram perspectivas
Chega impressentida
Nunca inesperada
Que matam a morte
Por medo da vida
A tarde morre bem tarde
Que tarde que a tarde cai
Tão boa de querer bem
Planta a saudade perto da praia quando ela vier te encontrar o vento litoral o levará para longe de você.
Amor na praia
À beira do mar, onde o mundo se apaga,
Um casal se encontra, em paz se embriaga.
Com pés na areia e o vinho ao alcance,
Selam o instante num eterno enlace.
Eles trocam olhares, faíscas e sonhos,
Com sorrisos leves, carinhos risonhos.
Entre tragos suaves e goles de vinho,
Se perdem, famintos, no mesmo caminho.
A brisa sussurra promessas no ar,
O toque é macio, no vai e vem do mar.
Ele oferece o peito, ela, o seu riso,
Cada gesto um pedaço de paraíso.
Planos murmurados, segredos trocados,
O futuro é vasto, como o céu estrelado.
Cada palavra, um pedaço de chão,
Onde constroem, juntos, a própria canção.
No toque das mãos, no calor do abraço,
Se devoram inteiros, num doce cansaço.
E ali, onde a onda se encontra com a areia,
Selam o amor, como quem nunca anseia.
Na praia deserta, ele é dono ela é musa,
Bebem do desejo, a noite confusa.
Entre o vinho e o cigarro, no seu vai e vem,
Amam-se, livres, como ninguém.
Flamingo na beira da praia
enfeitando o nosso olhar,
Você tem tudo de oceano
que eu quero me inundar.
Cada movimento seu diurno
ou noturno sempre agradeço
só ao Senhor do destino para quem
sabe receber o amor que merecido.
Porque a sua linda existência
sempre pedi ao Bom Deus,
e distante dela nunca me perdi.
Por isso sempre em várias
amorosas cenas nos recrio,
porque sei que o amor está escrito.
Pegadas na Areia
Na imensidão da praia a me acolher,
Vejo pegadas solitárias a caminhar,
Marcas suaves, que vêm e vão,
Como um sussurro do tempo a passar.
Cada passo guarda um pensamento,
Um sonho perdido, uma prece ao luar,
Histórias deixadas no chão efêmero,
Rastros que a onda insiste em apagar.
Mas há pegadas que o vento não leva,
Gravadas na alma, em eterno lugar,
São passos dados com quem se ama,
Que nem mesmo o mar pode apagar.
E ao seguir por esta trilha serena,
Na companhia do céu a me guiar,
Entendo que a vida é breve e tão bela,
Como pegadas na areia a se desenhar.
Hoje fui caminhar na praia,
Saí em busca dos teus olhos,
- lindos olhos cor de (a)mar,
Bastou as ondas para lembrar
Do teu jeito de me desalinhar.
Deste teu jeito de fotografar,
Em letras registrar,
- esse poema
Sobre a mesa de trabalho,
Estou a inundar-te...,
- tal como um estuário
Sou eu a te assanhar...
Eu na praia, e você aí,
Sobre a mesa de trabalho,
Eu sou o teu verso ordinário,
E também o teu verso oratório;
O teu desejo longe de ser transitório.
Como num transe que não tem explicação,
Eu caminhei até a praia,
Só para ver se eu ganharia
o teu sorriso,
Como uma divina moção,
Mas você lá não estava,
Lembrei-me do tempo,
que eu era a tua amada.
Graciosamente o mar marulhava,
- todo formoso ele cantava
Uma linda canção que me tocava,
Dos pés ao último fio de cabelo,
Lembrei-me da época que não tínhamos
- nenhum segredo -
E o medo do escuro
era uma doce desculpa,
Para pular no teu colo
- o meu grande enredo.-
No ápice do inexplicável transe,
Que só reforçou a lembrança,
- do nosso lance
Vi um jovem casal de namorados,
Os dois atravessando a duna,
Recordaram que nunca deixei de ser completamente tua.
Hoje eu fui até a praia,
Catar conchas para você,
Ninguém precisa saber,
O mar gentil bramia,
Mansa a tarde caía,
O sol se recolhia,
Por detrás das dunas,
Ideias leves como plumas,
Repletas de beijos de luz,
A sereia e as ternuras,
Endereçadas à você,
Recolhendo conchas,
Para outra vez te ver,
Deixei a praia me dominar,
Guardei as conchas no corpo,
Mergulhei em mim e no mar.
O amor é um oceano,
Temos que desvendar,
Todos devem sonhar,
E ter alguém para amar.
Quase devolvida ao mar,
Resolvi regressar,
Para te rever, e nos resgatar;
E nunca mais olvidar...,
Iniciei a oração,
O céu se abriu admirado,
Com tanta devoção,
Em tom lavanda e com nuvens róseas,
Ele floriu como um jardim de rosas,
Repletas de místicas flóreas,
Um celestial jardim de rosas místicas,
- suspensas em pleno ar
Numa explosão de beleza sem igual,
Ouvi um concerto angelical,
Surgiu um arco-íris dando um sinal,
Que o nosso amor jamais terá final.