Praia

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Não me dou bem com gente falsa
não é minha praia,
ou gosto,
ou tou fora.
Sempre fui assim:
não escondo, não disfarço !

Refúgio...

O sol já estava se pondo, quando resolvi andar pela praia.
... andando, perambulando, vagueio desenhando caminhos na areia.

O mar sempre me deixa fascinada!

Parada na beira da água, as ondas fracas batendo nos tornozelos, fez-me sentir tranquila, livre e à vontade.
A brisa fresca acariciou a pele,
o murmúrio das ondas convidou-me para um mergulho no mar quase no mesmo momento em que o sol se pôs.
Por algum tempo o céu se transformou numa imensa tela rubra e dourada, enquanto, a sensação de harmonia com o Universo acolheu-me.
Logo,
a lua surgiu, era hora de voltar
... caminhando pela areia morna
estava apenas à metros de distância para chegar em casa.
Sentada à sala
senti-me inquieta percebendo-me observada;
voltei meu olhar para a janela com pensamentos longe,
regressei na calmaria do mar dormente e por longas horas mergulhei em teus oceanos.
Há estrelas e sonhos em toda parte que nos persegue e nos une com insistência.
Abre-se as portas de nossos anseios e encontramo-nos libertos de toda tempestade,
desfez-se o tempo e a distância entre nós.
Agora;
sê em mim e eu serei em ti
cúmplices de nossos refúgios, onde juntos, poderemos ser tudo.

Ai ela deixa de ir na praia porque tá gorda e as pessoas vão olhar se colocar biquíni.
Por favor, amor!
Deixa olhar!
Deixa que é pra ver o quanto você é maravilhosa, dona do próprio nariz e tem uma personalidade do caraleo, que não se importa com gente que tem pensamento pequeno, gente chula, infeliz, acorrentada à padrões de comportamentos ultrapassados.
Bota biquíni, siiiiimmm... e desfila!
Lugar de sereia é na areia!

BRASÍLIA
A flor do cerrado
não tem praia nem mar
mas tem lindo lago
de lábios rosados
e olhos azuis
que se prendem ao céu.
Tem pedra bonita
tem luz de pepita
e lua de cristal
Brasília é infinita
constelação de poderes
estrelas soberbas
que sobem e que caem
do alto da torre
à rampa do congresso...
Brasília é rock roll
da Capital Inicial
das Plbes Rudes
e Renatos Russos
de camelos e Para-lamas
do voo da gaivota
da Asa Norte à Asa Sul
Brasília é uma flor
que ainda desabrochou
da praça sem poderes
ao autódromo esquecido
governo falido
servidor ausente...
Brasília de presente
de passado distante
da fé do bandeirante
do padre sonhador
Brasilia ainda é menina
de laços de fita
que o poeta cantor.
Eu amo Brasília
em suas grandezas
e em suas carências
quem dera que um dia
o vale perdido
o dito paraíso
sem medo e sem culpa
assumisse a sua sina
de ser jovem menina
na paz entre os homens
na justiça e no amor.

Evan do Carmo

A saudade daquele amor

Nas areias da praia desenhei um coração.
No meu pensamento só você....
No meu corpo teu cheiro....
Na minha boca o gosto dos teus beijos....
Na minha pele aquele arrepio louco que me deixa bobo só de pensar em você.

Quanto mais longe de você, a saudade aumenta.
Sinto falta de ver aquele sorriso lindo....
Aquele olhar penetrante....
Aquele jeito moleque....
Aquela mão quente....
Aquela voz sussurrando em meu ouvido....
Aquele jeito quente, toda disfarçada de inocente....
Que diariamente me fez te querer.

Espero te ver logo, pois sinto a sua falta, tenho muitas saudades, volta logo... amor!

Lenilson Xavier ( 23/11/2016 às 03:25 hs)

Quando voltei para te encontrar
só encontrei a rosa que me deu
jogada na praia,sendo levada
pelas ondas do mar.

MORTE E MAR
A morte morre na praia,
a pérola morre no mar...
Enquanto a baleia nada,
sereia esconde o chorar.
Antonio Montes

Mas Jesus não poderia ter multiplicado o peixe na praia? Poderia, mas Ele não fez. Por isso, vá trabalhar, vá abrir a sua célula e a plenitude vai te encontrar lá.

Certa vez, logo ao romper do dia,
Deus, olhando para uma linda praia,
escreveu alguns versos em uma tábua
e, entregando-os a um anjo, disse:
“Vá, e faça com que estes versos
sejam levados pelas águas do oceano
e se despejem nos corações dos homens.”
Então o anjo voou até aquela praia
e, pegando duma varinha,
começou a escrever na areia
os versos que o Senhor inspirou:

São duas nuvens na imensidão do nada,
duas mãos que se entrelaçam em silêncio,
dois horizontes que se cruzam,
no final da caminhada.

São duas vidas, enfim, que se completam
e se encerram.
Uma feita pela outra,
a outra feita para aquela.

Sem uma, a outra não existiria,
sem esta, a primeira não teria sentido,
sem ambas, a humanidade não haveria.

Não se esqueçam, meus filhos queridos,
que vossas vidas, de minhas Mãos Celestiais,
foram transpostas à vida de uma mulher
para que o Amor que a vós dedico
se projetasse num coração sereno.

Tu, homem, se desejares te sentir amado,
basta que voltes teus olhos para ela,
e todo o amor que Meu Amor irradia
verás refletido no semblante de tua querida Mãe.

Quando o peixe que é tanto terrestre como aquático
For levado por forte onda à praia,
Com sua forma estranha, lisa e terrível,
Do mar o inimigo logo alcança as paredes.

Nostradamus

Nota: Centúria I, Quadra 29, descrita no documentário "Nostradamus: 2012" do Canal História

Passeio contigo na praia, é noite de luar.
Abri os meus braços, recebi-te com carinho.
Com emoção, onde adormeci a minha alma.
Desci o vale encantado do teu corpo.
Com o meu corpo a arder.
Como arde a madeira seca numa fogueira.
Eu só queria ver o mar e banhar-me nos teus braços.
Para apagar este fogo, nas asas de um sonho lindo.
Vi-te delirante e nele semeei toda a minha ternura.
Os teus olhos eram ondas bravas feitas de loucura.
Rasgas-te as seivas da minha ousadia.
Extravasaste os mares de mim.
Cortaste todas as amarras
E incendiaste o vale dos meus desejos.!

Sentimento bom, eu e você na praia ouvindo um som, eu você no mar da imensidão. Eu e você, numa tarde de verão.

Não fique com inveja de mim porque estou trabalhando e você aí se divertindo na praia. Olhe por este ângulo; na praia você tem a areia, tem o vento, tem o mar com suas ondas umas maiores que as outras, tem porquinho frito, batata frita, tem os vendedores e vendedoras ambulantes trazendo-lhe produtos e serviços à sua escolha, tem água de coco, e eu, o que tenho aqui? - Trabalho. Viu? Então, alegre-se. Não fique triste. Divirta-se!

As ondas vinham
Beijar a praia
O sol brilhava
De tanta emoção
Um rosto lindo
Como o verão
E um beijo aconteceu

Estou precisando fazer da areia da praia travesseiro para as dores da alma e ouvir a música que vem do mar para encobrir o barulho do caos que está aqui dentro.

Tragam vozes e resmas, tragam versos e temas, porque meu amor pela praia passeia.
Na orelha carrega uma açucena, emoção é plena.
O coração tá sereno e o olhar tá sereia.

Por isso na orla morena da praia calada e só,
Tenho a alma feita pequena, livre de mágoa e de dó;
Sonho sem quase já ser, perco sem nunca ter tido,
E comecei a morrer muito antes de ter vivido.

Assim como as ondas do mar
Vêm e vão na areia da praia
Eu vou e volto pra você
Hora mais forte, hora mais fraca
Mas sempre pra você.
Você é minha praia
E o sal do meu suor
Cura a ferida que deixei
Na última vez que te abandonei
Cada partícula de areia é minha
E eu conheço suas feridas
Que não cicatriza com
Outras meninas

O que dizer da praia? Bem, para alguns deslumbrados a praia foi a forma mais poética que Deus encontrou para traduzir seu desejo de encantar, acalmar, e alentar os quereres humanos.

O Jovem e as Estrelas-do-mar

Numa praia tranquila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e, de tarde, ficava em casa escrevendo. Um dia, caminhando pela areia, ele viu um vulto que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia estrelas-do-mar, uma a uma, e jogando-as de volta ao oceano.

– E aí? – disse-lhe o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.

– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor, curioso.

– Não vê que maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia, vão secar no sol e morrer!

O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso cético e comentou:

– Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?

O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:

– Pra essa eu fiz diferença.

No dia seguinte, de manhãzinha, o escritor foi à praia. O jovem pegava as primeiras ondas do dia. Juntos, com o sol ainda manso, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Desconhecido

Nota: Adaptação da história "The Star Thrower", do antropólogo e escritor norte-americano Loren Eiseley, publicada em 1969.

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