Praça
Meu coração as vezes parece praça pública em protesto, com bagunça e confusão, e pisoteado pela multidão.
Na calada da noite
Na calada da noite
Vi uma menina na praça
Seus olhos estavam cheios de lágrimas
Me aproximei e perguntei por que choravás
E ela apenas respondeu que o seu coração foi partido
Por um amor não correspondido
Depois de um tempo conversando
Perguntei se queriás ser minha amiga
Ela aceitou.
Depois de anos, estávamos no mesmo lugar
Só que dessa vez estávamos com nossos filhos.
PRAÇA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Dou-lhe tempo e distância pra sentir saudade
ou querer mais distância, mais ausência e vácuo,
pra saber a verdade sobre a falta ou não
que lhe faz meu afeto extremado e carente...
Cedo espaço e dilato as paredes do mundo,
vou pros lados opostos a sua incerteza,
caio fundo no abismo e lhe deixo à vontade,
sem olhares; boletos; cartas de cobrança...
É que tanta procura já se tornou caça;
uma praça de sonhos que abato e conservo;
esperanças no sótão de minhas ruínas...
Guardo as armas e a voz do silêncio de assalto,
pra você me querer por arbítrio e de graça
ou deixar minha praça renovar os sonhos...
A estátua de um poeta morto
Sozinho, caminho até a praça...
Dois ou três passos e paro.
Colho flores brancas entremeadas ao mato.
Mato grande, que cresce ali!
Um cercado de fios de arame enferrujado protege o jardim.
Desconsidero o aviso que diz:
-Não colha flores e, ou, plantas desse jardim!
(...)
Num segundo de descuido
um agudo espinho de esquerda
espeta-me o dedo polegar da mão direita.
Desço à terra!
Subo novamente à minha própria altura.
Recosto-me em uma estátua de cobre.
(...)
Um pássaro cinza voa no céu sobre mim.
Voa meio assim...
Meio torto, meio de lado.
Voa um tanto apressado.
Muito estranho!
O voo desse pássaro.
(...)
As pedras no chão...
-Vermelhas como estão-
parecem dançarinas de flamenco
tango, tchá...tchá, tchá!
Parecem dançar,
mexem-se sem parar!
Mexem-se. Sem parar.
(...)
De repente...
Ficam escuras!
Ficam duras!
Param de dançar.
Dói!
Dói-me a cabeça.
(...)
Os olhos ficam inquietos.
Nuveiam...
Nuveiam!
Somem as nuvens dos olhos
e até o sol para de brilhar.
(...)
Dá um sono!
Resolvo deitar ali mesmo.
Deito-me naquele lugar.
Penso-me morto.
Morto não hei de estar!
Não hei de estar.
Morto, eu? Será?
(...)
Num último e derradeiro esforço
tento me levantar.
Tudo parece estar tão distante...
O corpo está tão pesado...
Resolvo me aquietar!
Durmo por horas ao pé da estátua de cobre.
(...)
Estátua de poeta!
Homenagem 'post-mortem'.
O coitado morreu ali mesmo...
Naquele lugar!
Envenenado por um pico de espinho de rosas brancas
no polegar da mão direita.
(...)
Morto e transformado em estátua!
Pra sempre ali...
Parado!
Transformado em poesia dramática.
Eternizado em seu próprio universo,
e preso, em seu mais triste verso.
Morto!
(...)
Enquanto lamentava a sorte do pobre homem
o pássaro cinza que se remexia no céu sobre mim
mira e despeja toda a sua maldade em minha cabeça.
Numa casualidade quase transcendental,
salva-me da morte!
Livra-me da sorte de virar estátua.
Revivo e vou-me embora.
Na Praça da Sé estava um anjo a resguardar.
Humildemente humano ali no seu lugar.
As forças do mal foram atentar o anjo correndo a mulher foi a salvar
Mas a carne humana é fraca foi de falhar.
Mas o anjo se contentou com o seu lugar de volta para o céu onde deve estar.
SENA DE UM FILME
Ela surgiu no canto da Praça
Não me viu fiquei sem graça
Mais eu fui em sua direção
Quanto mais eu caminhava
Meu coração palpitava
Será se ela me viu ou não
Com olhar sincero ela sorriu
Ela Esbarou numa pedra
E caiu
Bom pra mim que foi bem em meus braços
Foi Sena de um filme segurei
Apertado seu corpo então falei
Que o destino juntou nossos passos
Esse filme foi feito pra gente
Fique nos meus braços para sempre
Se sair Não demore pra voltar
Sena que só o destino trouxe
Porque a parti de hoje
Vou viver só pra te amar.
Antonio Luís Compositor
10/08/2015
Escola Estadual Alberto Vicente Pereira
Fica localizada na praça Manfredo Ferreira
Em Divisópolis estado de Minas Gerais
Atualmente ela está linda demais.
Nela se formaram inúmeros alunos
Que se deram bem na vida
Tem aulas nos três turnos
As pessoas se divertem na quadra esportiva
Antes tinha uma proteção de tela na frente
Dava para vender coisas no recreio sempre
Depois fizeram um muro de repente
A escola está totalmente diferente
Teve bastante diretores aqui
Vou citar alguns,Ademir, Graça , Julcy,
No momento a diretora é Claudiana
A escola está passando por mudanças
Se queremos um futuro melhor
Teremos que estudar até formar
O conhecimento é tesouro valioso
Por isso temos que esforçar e dedicar
"te espero no banco de praça.
tu veio, mais estava com outro olhar,
era você, mais com outro brilho
senti medo ao te tocar,
estava fria.
esperei você falar,
você disse, não dá mais!
queria motivos,pra entende tal atitude.
você choro e falou.
falando entendi sua razão
chorando, percebi o coração, abri mão
do que tanto amou.
penso, no injustiçado
a razão, que diz o certo ou errado,
ou o coração que sofre por atitudes da razão!
Relembro aquela praça, poucas palavras,
Olhar atencioso, abraço apertado, beijo quente,
Clima propicio para um bom romance
Para uma bela história de amor...
Poesia de praça
Ela dizia, que não sabia escrever...
Mas escrever ela sabia!
O que ela não sabia, é que ela sabia escrever poesias.
AMOR ADOLESCENTE
NECESSIDADES
preciso muito de uma amiga
ou amigo
pra sentar comigo na praça,
pra descobrirmos coisas no céu:
uma estrela se deslocando,a lua brincando de esconder,
as nuvens formando desenhos
e muitos objetos não identificados.
preciso muito de uma amiga
ou amigo
pra sair comigo descobrindo
o mundo
com as suas tristezas e alegrias.
alguém que escute os meus segredos
saindo de mim feito enxurrada.
alguém que saiba dos meus medos,
que ria muito com os meus risos
que fale abobrinhas ou coisas serias
e que,as vezes,respeite
o meu silencio de peixe.
Àquela noite estávamos em frente à praça, fazia frio e era noite de Lua cheia. Ao som do teu violão eu sonhava acordada. Eu era a solidão em busca do teu coração.
Se tem paixão, tem amor.
Não me diga que tudo se acabou.
Eu te espero no banco da praça.
Pra te falar coisas de amor.
Bem vindo julho
Mes de neblina que parece branca fumaça
De orvalho nos prados e na grama da praça
De criança em casa de férias escolares
De comer pipoca e se aquecer no aconchego dos lares...
mel - ((*_*))
O jovem poeta sentado na floreira da Praça das Figueiras esperou encontrar ali a mulher dos seus sonhos. Ele esperou... Esperou... Esperou... Esperou... E morreu de tanto esperar.
Seja enquanto houver o eterno,
ou até durar a noite,
cama ou praça, madrugada,
na rua, carro ou na calçada.
No toque brotou o beijo,
o beijo se fez sentido,
corpos molhados pelo calor,
em abraços fortes se fez amor.