Praça

Cerca de 476 frases e pensamentos: Praça

Com você,
Até uma tarde nublada de sábado.
Em uma praça humilde,
No centro da cidade.
Se torna o lugar mais romanesco.

Inserida por ShandyCrispim

me diga que amanhã será melhor,
na praça criança choram com fome,
sonho com o paraíso de dias melhores,
ainda roubam suas vidas
mesmo assim estamos vivos...
as chuvas levam todos sonhos realizados
ainda assim amanhã será melhor.
olho os dias se passarem em lagrimas correntes.

Inserida por celsonadilo

Praça é igual balão, não aguenta pressão.

Inserida por rafaelvilarins

Os "ídolos da praça", ou do foro, que podem nos levar ao erro por diferenças de interpretação do que nos falam e do que falamos aos outros. As palavras são o fio condutor que podem nos levar a esse ídolo, as palavras podem fugir da nossa interpretação e criar vida e sentido próprio e nos levar ao erro.

Inserida por DavidFrancisco

O dia quase findando
A luz da lua clareia a praça
Final de um instante

Inserida por elisangelabankersen

“Sentada na praça vi o outono chegar, folhas secas voando ao léu. Assim como as folhas voando tranquilas para longe, vi meus sentimentos “secos” voando tranquilamente à espera da nova estação, ao encontro da primavera da Minh'alma."
Amara Antara

Inserida por amaraantara

Te toco

Era uma cidade pequena onde tinha uma praça e um homem com um violão. Ele tocava para as árvores, e quando tocava para as árvores elas dançavam para ele. O vento e sua dança eram uma coisa só. Aos poucos o som da música fez tocar outras árvores que ficavam mais perto da rua e dos carros. Pessoas de suas janelas viram a dança e desceram as escadas até chegarem na praça. O homem continuava tocando olhando para cima e quando baixou os olhos para afinar uma corda viu muitos olhos ao seu redor. Respirou fundo e continuou a tocar. Do meio da multidão, em um som abafado, ouviu a voz de um, dizer que não estava gostando da música e que preferia a anterior. Uma mulher com uma bolsa sussurrou para ele fazer silêncio, mas seu sussurro também fez barulho. Então um menino, bem novo, disse que o homem podia achar o que quisesse. Mas as árvores continuavam dançando e o vento a soprar... e o menino com seu violão pensava no que pensar, se tocava, se olhava para as árvores, ou se agora olhava nos olhos de todos que chegavam cada vez mais perto. Apontou o dedo para cima e enquanto a multidão olhou para os galhos que dançavam, sussurrou camuflado nas cordas, que não estava tocando para ninguém, e sim com todos os presentes.

Inserida por jefferson_schroeder

ME ENGANEI

Hoje
Sentado na praça em um banco
Lembrei-me, que sempre fui franco
E um dia tive que mentir
Te enganei
Mas para não te deixar preocupada
Mentira boba que não serve pra nada
Pra esconder
Um sofrimento que estava passando
Me perguntou se eu estava bem
Maravilhoso foi assim que respondi
Mas mãe conhece só falta adivinhar
Mais uma vez me perdoe
Eu só mentir para não chatear

Inserida por Negro_Vatto

Gritos de Felicidade
(O Clichê não Basta)

Lembro-me do pátio, da sala, da praça;
Recordo-me da biblioteca, do teatro,
Do parque e Dela.

Imagino seus risos, gestos,
Comentários sem sentido,
Imortais em minha lembrança.

Ouço gritos na cozinha e pra lá do muro,
Querem dizer algo,
Não quero entender o que dizem.

Houve um período
Em que gritos me faziam tão bem,
Precisava deles, esperava por eles,
Me preenchiam.

Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.

Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.

Saborear e sorver nossas vidas.
Encher os pulmões de oxigênio,
Desatar qualquer forma de medo,

Com relação a mais sincera expressão,
Num sopro que nos proporciona existência.

Fiquem paralisados,
Endurecidos, emudecidos e chocados,
Sem reação com tal atitude impensada.

Somos muito pouco espontâneos,
Penso que esse seja nosso grande pecado.
É nisto que acredito.

Vivemos acurralados por nós
E isso também não é novidade.
Não se resume ao que fizeram e fazem,
Mas ao que nós fizemos e fazemos;

Muito já foi dito a esse respeito,
Esse comentário é apenas mais um plágio,
De toda cópia produzida e reproduzida do restante.

Mas é assim, precisamos apenas do clichê,
Para continuarmos.

As demais características
Não passam de adereços.

Gritos de felicidade.
Uma das melhores sensações
Das quais podemos provar.

Gritando qualquer coisa,
Para que todos nos ouçam;
Eles, os outros nos ouçam.

Pois o clichê, nem sempre basta ou bastará.

Inserida por michelfm

(Poema para ser lido depois de minha morte)

Não me venham colocar nome de praça,
não me venham colocar nome de rua;
só quando o poeta morre é que tem graça?
Reconhecem seu valor em terra sua?...

A realidade que vivemos é tão crua,
um desprezo diário que não passa;
somente quando morre se atenua,
é que essa dor se esvai feito fumaça.

Quem tanto ama a sua terra, tanto canta
as belezas do torrão que lhe encanta,
com todo amor que no seu peito encerra...

Não deveria ser mais valorizado?
Mas só depois da morte é que é lembrado
como alguém que enalteceu a sua terra.

Inserida por Antonio_Costta

Naquele dia caminhei até uma praça para ouvir música e ler, foi quando me apercebi que não me sinto mal em ficar sozinha. Mas é sempre bom ter alguém por perto.

Inserida por olvlarissa

Praça do Espeto

Já foi Chicadao,
Ou bar do Chico Adão,
Não sei ao certo não.

Na Praça Paula Ribeiro ,
Ao lado da matriz,
Foi o momento primeiro.
Foi a semente e a raiz.

Ali marcou história,
Todos guardam na memória.
Os irmãos fizeram a hora,
O que um deles faz agora.

Agora é Praça Dona Sinhá,
Bar do Gilberto o nome dá.
Pode ser Praça do Espeto,
O lugar se faz perfeito.

Com cadeiras na calçada,
Desce sempre uma gelada,
Alegrando as palavras,
Ao sabor da carne assada.

Cada dia um novo show,
E o trânsito já fechou.
O ponto alto culminou,
Quando Gil Mattos seus
Sucessos cantou.

O telhado é das estrelas,
Nunca chega a saideira.
Lugar da família inteira,
A cozinha é ligeira.

Tem espetos variados,
E alguns selecionados.
O de queijo é um pecado,
Medalhão da seu recado.

Guaranésia tem alegria,
Nosso centro, simpatia.
É lugar do sobrinho e a tia,
Do João, do Pedro e da Maria.

É só a missa terminar,
Para o show iniciar.
Começa a Praça a animar,
O amor promete amar.

Guaranésia tem onde ir,
Ninguém precisa partir.
Tem belezas de montão,
Tem mais uma boa ocasião,
É o bar do Gilberto te dando a mão.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

''Ali estava eu apreciando um livro no meio da praça, lia um verso e eu lembrava da sua risada. Pombos chegaram pedindo minha pipoca, tive a gentileza e dei os queijinhos, assim como posso te dar todos os tipos de carinhos''.

Inserida por GarotodeJupiter

Meu colo será nosso banco de praça...
Senta no meu colo e me beija o resto do dia.

Inserida por eraldocosta13

A praça é do povo, disse Castro Alves. O poeta não disse que a praça é dos larápios, dos psicopatas institucionais, dos vendilhões do templo e negociadores da pátria.

Inserida por leo_da_silva_alves

Todo o poeta
possuí um jardim,
Mario Quintana
tinha uma praça...

Inserida por eliane_sgaria

Postei uma foto
Na ostentação
Tomando cachaça
Com sal e limão
Largado na praça
Só na curtição

E choveu
Likes na minha foto
Lá no Instagram
É que eu tou solteiro
Tou fácim, faceiro
E cheio de fãs

Se liga aí
Quem tiver a fim
Vá lá no meu ZAP
Dá um oi pra mim
Não precisa de cantada
Tou facim, facim

Inserida por rutizat

"Persistência"

Saí hoje de casa
Pensei em ir a caça
Um rolê lá na praça
Com bebidas de graça

Avistei 4 gatas
Com cervejas em latas
Ofereci um beijo
Recusou, que ingrata!

Percebi que era charme
Apreciei aquela carne
Segurei em seu braço
Me olhou com um ranço

Falei que era feia
Preferia a amiga
Ela era metida
Será sozinha na vida

A segunda me olhou
Disse que era lésbica
Eu fui logo e propûs
Um trio de colegas

Ela me pediu respeito
Eu olhei pro seus peito
Me acharam suspeito
E saíram com medo

Onde foi que errei?
Estou livre na pista
E elas me xingando
De escroto,machista.

Me deixaram um bilhete
Sobre quem me deu leite
Minha mãe me criou
Pra que outras eu respeite

Eu só peço perdão
Anos de submissão
Imposta pela religião
E aceita por todos
Que se dizem machão

A luta é pela igualdade
E não sou eu quem te digo
Eu apenas me mudo
Aprendendo o que escuto
Dessas grandes mulheres

A luta não é minha
Mas não às deixo sozinha
E apoio a igualdade
Demonstrando amizade
E em honra da minha mãe
Que criou um homem de verdade.

Inserida por LNI_YAYA

LINHAS

Ontem, quando o sol terminava seu expediente, sentei em um banco de praça pra guardar na pele seus últimos raios. De frente pra mim havia uma senhora de cabelos cor de lã. Usava um vestido de tecido florido, um casaquinho preto e chinelinhos que só as avós usam.

Ela estava entretida fazendo um sapatinho de crochê, nem notou minha presença. Eu me perdi nas linhas do seu rosto tentando ler as histórias que o tempo escreveu. Noites mal dormidas, amores que se foram, marcas de sorrisos e o tanto de saudades guardadas naquelas covinhas.

Suas mãos já não tão ágeis continuavam a dar forma à linha, traçando caminhos, dando nós, modelando o fio. Acredito que provavelmente aquele sapatinho fosse pra presentear alguém que ainda viria ao mundo, uma pessoinha que como aquele fio ainda estava sendo modelada e um dia daria seu primeiro choro pra vida e quem sabe um dia, num futuro distante também sentaria ali naquela praça com um novelo de linha traçando seu caminho

Ou lendo as histórias nas linhas que o tempo escreveu no rosto de alguém.

Inserida por elis_barroso

Ser apaixonado pelo exemplo de Cristo, é aceitar que a vida é uma praça onde os mendigos almoçam!

Inserida por ermes_marques_pedrosa